Observações fundamentais feitas por um dos pioneiros da agricultura ecológica no Rio Grande do Sul. Mostra que novos e consistentes formas da produção de alimentos podem, devem e têm condições de se consolidar entre nós.
A relação entre a produção de commodities no Brasil, destruindo povos e ambientes, sem dúvida que é um crime civilizatório. E é praticado por quem produz e por quem compra. Estejam onde estiverem.
Vídeo feito em 2011 mostrando esta história gaúcha, feita por cidadãos que haviam despertado em suas vísceras e seus corações, o Ser Coletivo que habita, mas adormecido, em cada um de nós, seres humanos.
Simplesmente 'simples' ! E ainda se fala em 'fome no mundo' como justificativa para o agronegócio das monoculturas/commodities de soja, dos agrotróxicos, dos transgênicos e toda a escravidão gerada pelo supremacismo branco.
Tragédia mundial com o Brasil um dos países que estão nesta vanguarda. Agronegócio é igual a 'agronecrócio', em cima do dinheiro, da ideologia do supremacismo branco e da colonialidade. Triste realidade, onde a fome foi o mote da modernização da agricultura dos insumos modernos e do capitalismo, nas décadas do pós guerra.
Simplesmente uma proposta que nossos ancestrais antes do progresso da petroquímica e 'modernização da agricultura' dos venenos e das 'commodities', empregavam inteligentemente.
De maneira um pouco diferente da conquista do oeste do Paraná. Com a ditadura militar, a voracidade dos 'sulistas' -gaúchos, catarinenses e paranaenses-, incentivados e apoiados pelos militares, a Amazônia vem sendo arrasada pelo agronegócio e pela ganância individualista do supremacismo branco.
Matéria de 2017 que mostra que viemos vivendo um processo que começa forte e devastadoramente com a ditadura militar onde a invasão da ideologia do supremacismo branco se instala na sequência, depois do RS, SC, PR, então no MT e daí no restante do Brasil. Processos duvidosos acobertados pelas instituições federais. Ontem, hoje ... e amanhã?
Mais uma alternativa na busca da eliminação da intromissão e da escravidão da química sintética na pretensa produção de alimentos. Chega de 'agronecrócio' e viva a verdadeira geração de cultura no campo=agricultura !
O crime institucional de privatizar áreas que são de todos os brasileiros para alguns invasores, agressores que seguem, provavelmente de forma inconsciente, a doutrina e a ideologia do supremacismo branco representado pelo 'agronecrócio'=morte no campo.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
