Agroindústria de derivados de milho sem transgênicos no Paraná
Por que não honrar o MST que, mesmo com certos equívocos políticos, estão sempre nos protegendo e nos alimentando com produtos saudável. Nunca esquecer também o arroz ecológico do RS.
Por que não honrar o MST que, mesmo com certos equívocos políticos, estão sempre nos protegendo e nos alimentando com produtos saudável. Nunca esquecer também o arroz ecológico do RS.
Para eliminarmos a fome no mundo, precisamos abandonar o agronegócio e partirmos para o uso da terra com sua função social: a produção de alimentos, nunca de commodities. E isso passa pela integração com a floresta e a biodiversidade.
Bela demonstração que mesmo com essa voracidade de 'morte no campo', praticado pelo 'agronecrócio', ainda existe Vida entre os humanos. Viva a agricultura ecológica='a cultura no campo de quem conhece sua casa' e reconhece seus companheiros de jornada.
A tristeza da opção da agricultura, com sua cultura no campo, pelo agronegócio, com o negócio no campo que, pela doutrina do supremacismo branco, transforma-se no dramático 'agronecrócio', com a morte no campo e na cidade e como consequência de todas as vidas planetárias.
Não se pode mais, minimamente, ainda se considerar que o projeto 'industrial' de confinamento animal, principalmente bovino, seja algo defensável como solução para alimentar a humanidade. É um escárnio e imenso crime corporativo.
É inacreditável que em vez de aprimorar, qualificar e ampliar a fiscalização da vigilância sanitária, entrega-se 'o galinheiro para as raposas cuidarem'! E nós, os consumidores, ficaremos passivos, como sempre? E o aumento das filas dos postos de saúde, quem paga?
Belíssima matéria que mostra os povos originários do sul, como os Guarani, Kaingang e Xokleng, que foram os que mais sofrerem com a agressão do supremacismo branco desde a invasão não só portuguesa, a partir do século XVI, mas depois, a partir do XIX, de outros europeus Foram alemães, italianos dentre outros. Agora se reencontram com suas origens alimentares.
Enfim a máscara cai! Nunca que o agronegócio, com sua obsessão por commodities, desde a primeira invasão europeia no nosso continente, teve ou tem a ver com a produção de alimentos. É mercadoria e a visão sobre a terra é produzir dinheiro e exclusivamente, em detrimento de todos, só para alguns.
Matéria que mostra o quanto poderia ser fácil para nós, os brasileiros, sermos parceiros de todos os habitantes no planeta. Mas para isso precisaríamos sair da doutrina da colonialidade e da ideologia narcisista e suicida do supremacismo branco e nos integrarmos com todas as culturas que nos indicam como viver neste espaço planetário. Há muitos e muitos anos que eles estão aí, ao nosso lado.
Permacultura, agrofloresta, agroecologia, agricultura regenerativa ... e assim vai. Por que não reconhecer, acolher, integrar e se associar com as formas culturais dos povos originários? Todas as formas podem evoluir e o ocidente poderia agregar esta sua visão tecnológica com os nativos. Por que sermos tão reativos a eles?
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino