Ancestralidade, saúde e prosperidade.

Kaká Werá. Jornal da USP.

https://www.kakawera.com/post/ancestralidade-sa%C3%BAde-e-prosperidade

A ancestralidade lida com o reconhecimento e a consagração de nossa origem. As antigas sabedorias das Américas e das Áfricas desde tempos imemoriais tem se utilizado do cultivo do reconhecimento da ancestralidade como uma dimensão fundamental para o autoconhecimento, mas também para a vitalização e o equilíbrio entre o elo da individualidade com o coletivo. Entretanto é necessário reconhecer pelo menos quatro dimensões de ancestralidade: 1. Ancestralidade cultural 2. Ancestralidade genealógica 3. Ancestralidade anímica 4. Ancestralidade espiritual De uma maneira mais profunda a soma destas dimensões de ancestralidade sustentam nossas visões de mundo, por isso compreendê-las nos ajudam a ajustar nossa consciência de pertencimento e nossa consciência sobre nós mesmos. Para participar da imersão nos dias 8 e 9 de setembro saiba mais no link abaixo: https://www.sympla.com.br/o-poder-da-…

Nos anos oitenta Kaká Werá notabilizou-se pelo empreendedorismo social; desenvolvendo projetos sustentáveis, criando tecnologias sociais que aliaram arte, valorização de culturas e cooperatividade.

Tornou-se um dos precursores da literatura indígena no Brasil e uma autoridade na difusão dos saberes e valores ancestrais. Destaca-se hoje no desenvolvimento de pessoas e como facilitador de processos de autoconhecimento, tendo por base a sabedoria da tradição tupi-guarani.

Aprofunda e amplia seus estudos unindo a experiência pessoal, à antropologia cultural e às iniciações espirituais em filosofias ancestrais do ocidente e oriente.

Sua trajetória é marcada pelo desenvolvimento de projetos e ações em ecologia, sustentabilidade e responsabilidade social em empresas e instituições como Natura, Cia Suzano, Bovespa, entre outras.  É Integrante do Colégio Internacional dos Terapeutas (CIT) e educador na Unipaz (Universidade Holística da Paz) há mais de 20 anos. Já percorreu mais de 10 países (entre eles Estados Unidos, Inglaterra e França) abordando temas ligados à ancestralidade, cultura de paz, espiritualidade, autoconhecimento e auto-liderança.
Atua há 20 anos na formação de jovens lideranças, com foco na colaboratividade e transformação social, sendo um dos fundadores do Programa Guerreiros Sem Armas, do Instituto Elos, que já formou mais de 1.500 jovens de 20 países.

Atualmente Kaká realiza sua missão de difusão dos saberes ancestrais e seus valores espirituais através da literatura e da facilitação de processos de autodesenvolvimento em imersões, seminários, retiros, cursos presenciais e on-line e em palestras por todo o Brasil e exterior. 

PRODUÇÃO LITERÁRIA

KAKÁ WERÁ é, desde criança, um apaixonado pela literatura e considera esta a sua forma de expressar, despertar reflexões e sensibilizar as pessoas para os valores contidos nas sabedorias ancestrais.

É autor de diversos livros,  dentre eles os mais recentes são: A Águia e o Colibri (2019), escrito em parceria com Roberto Crema, com o Selo Arapoty e O Trovão e o Vento, pela Ed. Polar (2016).

Sua produção literária  iniciou com o título Todas as Vezes que Dissemos Adeus (1994), em seguida veio Terra dos Mil Povos (1997),  traduzido para o francês e o alemão e  Fabulosas Fábulas de Iauaretê (1999), que receberam vários prêmios e recomendações nacionais e internacionais, dentre eles do Programa Nacional do Livro Didático (2010), do Catálogo de Bolonha na Itália (1998, 2008) e foram considerados Altamente Recomendados pela Fundação Nacional do Livro. Ainda publicou  Tupã Tenondé (2001) e  em 2018 colaborou com a criação da Coleção Tembetá, da Editora Azougue, que reuniu as biografias de líderes indígenas brasileiros, sendo um dos títulos destinado a seu nome. 
Kaká Werá também escreveu duas peças de teatro  premiadas, Morená (2010)  e O Menino Trovão (2012), que já foram encenadas por companhias de teatro no Brasil e em Portugal.