Alimento como Medicamento — A Resposta para Infinidade de Crises de Saúde

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https://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2021/05/02/food-as-medicine.aspx

Analysis by Dr. Joseph Mercola

May 02, 2021

Resumo da história

  • Enquanto a medicina moderna trata com sucesso problemas agudos, não tem nada a oferecer para as condições crônicas, já que a solução para problemas crônicos de saúde requer verdadeiro e real;
  • Alimento verdadeiro e real é medicamento. Alimento processado é veneno e não há medicamento que possa desfazer o dano causado pelo alimento processado;
  • Duas muralhas contra a verdade sobre a saúde estão na medicina convencional que não quer admitir que medicamentos não conseguem tratar as causas fundamentais das doenças e de outro lado, as indústrias processadoras de alimentos que não querem que saibamos que seus alimentos processados, industrialmente, são inerentemente prejudiciais;
  • Para melhorar a saúde púbica, precisamos educar quanto ao problema central — a super abundância de alimentos processados em nossa dieta — bem como a implementação de uma alimentação saudável, tanto a nível pessoal como social que irá requerer uma intervenção da sociedade tanto na forma de legislar sobre o tema ou de sua contraposição;
  • As corporações dos alimentos podem gerar dinheiro vendendo comida verdadeira. O obstátuclo principal é o subsídio aos ingredientes ‘' (açúcar, milho, trigo e ).

Dr. Robert Lustig, pediatra endocrinologista e Professor Emérito junto à University of California, San Francisco, escreveu numerosos e excelentes livros sobre saúde. Sua última publicação, “Metabolical: The Lure and the Lies of Processed Food, Nutrition, and Modern Medicine” (nt.: ‘Metadiabólica: o fascínio e a mentira do alimento processado e a moderna medicina') vai fundo nos detalhes de como as mudanças de nosso suprimento de alimentos vem danificando nossa saúde metabólica. (O termo criado em inglês “metabolical” é, na verdade, uma fusão das palavras “metabolic” e “diabolical”. Em português tivemos que criar em cima da criação do médico)

“Eu escrevi este tema porque nada mais funcionou,” diz Lustig. “Parte do problema é realmente bastante complicado. Existem muitos interessados e encontramos um métedo para fazer qualquer um feliz. Enquanto não fizermos nada, nada se resolve.

Mas, há um meio, na verdade, que se pode resolver isso, cada um interessado, mesmo se for um paciente, um médico, as corporações de alimentos, a indútria de seguros, profissional da área da saúde, mercado financeiro, a Wall Street, o Congresso Nacional… devem entender o mesmo fato. Todos devem trabalhar com o mesmo conjunto de fatos. Podemos ver o que está acontecendo quando não trabalhamos com o mesmo conjunto de fatos.

Assim, meu trabalho foi colocar tudo isso em um só volume. Dessa forma todos têm acesso à mesma informação e então podemos partir daí. Exponho no livro qual o argumento para corrigir todo o sistema alimentício e como todos podem se beneficiar, mesmo a indústria alimentícia.”

As duas chaves principais

Em síntese, tudo se resume a duas questões ou problemas chaves principais. A primeira é que a medicina convencional não quer que se saiba que os medicamentos nunca foram concebidos ou projetados para tratarem a causa fundamental das doenças crônicas. Eles simplesmente tratam os sintomas.

“No meu livro, deixo bem claro que medicina moderna tem duas facções, dois paradigmas,” diz Lustig. “Um é o tratamento de doenças agudas e para na maior parte das vezes, ela acerta razoavelmente bem. Estive imerso nesse sistema por 40 anos e estou bem por dentro dele.

No entanto para as doenças crônicas, diabetes tipo 2, hipertensão, problemas lipídicos, doenças cardiovasculares, , demência, doença de gordura do fígado não alcoólica -esteatose hepática-, doeças de ovário policístico – todas doenças metabólicas crônicas, todas doenças mitocondriais – quando não dispomos de nada efetivo. Temos somente alívio sintomático.

Portanto, temos agentes redutores do LDL – e se o LDL fosse o problema, não haveria esse problema – já que o LDL NÃO é o problema. Ele é um sintoma do problema. É uma manifestação da disfunção metabólica. A mesma coisa com a hiperglicemia.

A mesma coisa com a hipertensão, também com a osteoporose e com doenças auto-imunes. Tudo isso, temos tratamentos sintomáticos. Não curamos ou revertemos a doença; nós apenas tratamos os sintomas. E assim a doença piora.

A maneira como eu descrevo no livro é o mesmo que dar uma aspirina a um paciente com tumor cerebral por estar com dor de cabeça. Pode funcionar agora, mas não vai resolver o problema. E é isso que a medicina moderna está jogando sobre as pessoas com doenças crônicas e, é claro, está quebrando a cara.”

Outro problema é que a indústria dos alimentos não quer que saibamos que virtualmente todo o alimento é intrincicamente bom até ser processado. E é processada a maioria dos alimentos que a população come.

Alimento é medicamento, mas processado ele vira um veneno e não há medicamento que possa desfazer o dano desse alimentos processados. ~ Dr. Robert Lustig

Como observado por Lustig:

O que quero dizer no livro é que, só porque eles chamam de comida processada, não significa que seja comida. Chamá-la de alimento processado sugere que é um subconjunto de alimentos. Michael Pollan [chama isso] de substâncias semelhantes a alimentos palatáveis. O fato é que alimentos processados são venenosos. Comida é remédio, mas comida processada é veneno, e não há remédio que possa desfazer os estragos dela.”

De fato, uma vez que se compreenda as vias moleculares, quando se entende os fatores de transcrição e os reais mecanismos de ação de várias doenças e os vários medicamentos usados para tratá-las, pode-se facilmente ver que eles não tratam o problema subjacente. E é por isso que as pessoas não ficam bem.

“O que estou tentando fazer neste livro, é separar os alimentos de alimentos processados e explicar que esses são o problema e não resolveremos tanto a crise da assistência à saúde como a ambiental até que resolvamos a dos alimentos processados”, diz Lustig.

Em seu livro, ele faz um excelente trabalho ao apresentar a história de nossos sistemas médico e alimentar, além das várias pressões que nos levaram pelo caminho até onde estamos hoje. Por exemplo, uma parte significativa do motivo pelo qual os médicos são tão ignorantes sobre saúde, hoje, é porque a Big Pharma foi encarregada de sua educação. A indústria farmacêutica, por sua vez, era um esquema distinto com fins lucrativos desde seu início.

A História da Medicina

Em 1910, Abraham Flexner, um educador, escreveu o Flexner Report, que acabou sendo um ponto de viragem em termos de criação de medicina moderna baseada em evidências, ao mesmo tempo em que eliminou muitos fatores relacionados à saúde, incluindo nutrição e medicina preventiva. Seu irmão, Simon Flexner, patologista e farmacêutico, foi o primeiro presidente da Rockefeller University.

Uma das razões do porque o Flexner Report eliminou certos aspectos da medicina, foi porque John D. Rockefeller, presidente da Standard Oil, estava também envolvido com negócios farmacêuticos. Estava tentando vender alcatrão de carvão, um subproduto do refino de , como tratamento para uma série de doenças.

Assim, Rockefeller estava procurando novas vias de lucro. “Ele basicamente disse que temos que colocar medicamentos, especialmente o alcatrão de carvão, nas mãos de médicos que possam prescrevê-lo”, diz Lustig. A única maneira de fazer isso era revisando o sistema médico e mudando o foco para os produtos farmacêuticos.

“Dessa forma iniciou a Big Pharma. Essa é a história que eles não querem contar, mas esse é de fato o caso,” diz Lustig. “O mesmo foi com a odontologia. Weston Price, talvez o mais famoso de todos os dentistas, sabia disso disso desde as décadas de 20 e 30 e diz que, na verdade, o açúcar era o fator primordial das doenças crônicas bucais, fosse crise de periodontite ou cárie dental.

Tudo estava indo nessa direção até 1945 com o advento do flúor, e então prontamente tudo o que Weston Price havia desenvolvido até aquele ponto foi analisado profundamente. Na verdade, os dentistas até falaram que, se nos livrássemos da cárie dentária, como iriamos ganhar dinheiro? Então, seu trabalho foi basicamente esquecido.

A mesma coisa aconteceu com a dieta. Acontece que Lenna Cooper, cofundadora da American Dietetic Association, em 1917, era aprendiz de John Harvey Kellogg. Ela nem tinha um diploma de nutricionista … Kellogg era totalmente contra a carne. Ele era adventista do sétimo dia e descobriu-se que a American Dietetic Association adotou todo o paradigma religioso dos adventistas.

Até hoje, ainda vemos isso em termos de dietas veganas. Então, as pessoas falam de que as dietas veganas são apropriadas para a saúde e podem ser, mas não são de forma alguma exclusivas. Eles também falam da importância para a saúde ambiental tentar reduzir o gás metano que os ruminantes, como as vacas, geram.

Acontece que as vacas não vomitaram metano até que começamos a dar-lhes antibióticos, porque matamos as bactérias boas em seus intestinos e agora elas quadruplicaram a quantidade de metano em comparação com o que faziam em 1968 antes de a mania de antibióticos para animais começar . Então, não são as vacas, é o que fazemos com elas. Toda comida é inerentemente boa. É o que fazemos com a comida que não é, e é isso que mostro no livro.”

A adulteração de nossos alimentos pode, na verdade, ser rastreada até por volta de 1850. Na Grã-Bretanha, a revolução industrial foi um ponto de inflexão em que duas coisas aconteceram ao mesmo tempo.

Primeiro, as pessoas exploradas em fábricas trabalhavam longos dias e não tinham tempo para prepararem refeições adequadas, então acabaram comendo biscoitos processados carregados de açúcar, que se tornaram disponíveis em outras colônias britânicas como Barbados. Isso os desnutriu em termos de antioxidantes, ácidos graxos e outros nutrientes importantes. Em segundo outra grande mudança na dieta foi o enlatamento, que expôs as pessoas ao envenenamento por chumbo, já que as latas eram feitas de chumbo.

Por que não devemos nos limitar aos rótulos dos alimentos

Atualmente todos provavelmente já foram treinados a ler, diligentemente, os rótulos e ingredientes dos alimentos. O problema é que ali não se informa como eles foram feitos. “Esta é uma das razões pelas quais ninguém está melhorando, porque não há nada a aprender com essa leitura que infelizmente não vai ajudar”, diz Lustig.

Segundo ele, um alimento é saudável se atender a dois critérios:

  • Se proteger o fígado;
  • Se alimentar a vida intestinal.

Um alimento que não faz nada é venenoso e qualquer alimento que faz apenas um ou outro, mas não ambos, está em algum lugar no meio. A comida de verdade, porque tem fibra, protege o fígado e nutre o intestino. Alimentos processados não contêm fibras, e a razão para isso é porque a fibra diminui o prazo de validade. Ao remover a fibra dos alimentos, evita que fique rançoso, mas também o torna intrinsecamente insalubre.

Essencialmente, “na tentativa de buscar aumentar a disponibilidade, diminuir o , viramos todo o nosso suprimento de alimentos de cabeça para baixo para plantarmos commodities em vez de disponibilizarmos alimentos”, diz Lustig.

Então, na década de 1970, Richard Nixon disse ao secretário da dos Estados Unidos, Earl Butts, para propor um plano para diminuir os preços dos alimentos, já que a flutuação de seus preços estava causando agitação política. O resultado foi o início da monocultura e da agricultura movida a produtos químicos.

“Agora, temos a lixiviação do nitrogênio do solo, destruíndo nosso ambiente e os antibióticos presentes na ração para manter os animais vivos, mas matando, basicamente, tanto suas próprias bactérias como as nossas e também gerando doenças crônicas e desvastando o ambiente.

Hoje essa metodologia de produção está visceralmente integrada ao nosso sistema alimentar ocidental. E não vamos resolver os cuidados de saúde, as doenças crônicas nem resolver a [ou] os problemas ambientais até que reconheçamos qual é o problema, diz Lustig.

O refinamento torna tudo muito pior

Embora Lustig argumente que o refinamento dos carboidratos é o principal culpado que torna os alimentos processados tão ruins para a saúde, acredito que as gorduras processadas podem contribuir ainda mais.

O ômega-6 – ácido linoleico (nt.: linoleic acid/LA), em particular, é um veneno metabólico pernicioso. Em 1850, o LA na dieta média era de cerca de 2% do total de calorias. Hoje, está entre 20% e 30%. Embora precisemos de um pouco de ômega-6, já que o corpo não o faz, a questão é que não precisamos de nada perto da quantidade que estamos ingerindo agora.

“Eu concordo que o ômega-6 é um problema”, diz Lustig. “Em primeiro lugar, eles são pró-inflamatórios por si mesmos e em segundo, eles têm ligações duplas insaturadas o suficiente para que, se os aquecermos em temperaturas altas o suficiente, torná-lo-emos de forma a produzem gorduras trans. Esse é o problema de todas essas gorduras poliinsaturadas. Eles não devem ser aquecidos além de seu ponto de fumaça, e nós o fazemos.”

Além desses problemas, as gorduras poliinsaturadas como o LA são altamente suscetíveis à oxidação e, conforme a gordura se oxida, ela se divide em subcomponentes prejudiciais, como produtos finais de oxidação lipídica avançada (nt.: advanced lipid oxidation end products/ALES) e metabólitos LA oxidados (nt.: oxidized LA metabolites/OXLAMS). Esses ALES e OXLAMS também causam danos.

Um tipo de produto final de oxidação lipídica avançada (ALE) é o 4HNE, um mutagênico conhecido por causar danos ao DNA. Estudos demonstraram que existe uma correlação definitiva entre níveis elevados de 4HNE e insuficiência cardíaca. O LA se decompõe em 4HNE ainda mais rápido quando o óleo é aquecido, razão pela qual os cardiologistas recomendam evitar alimentos fritos. A ingestão de LA e as subsequentes ALES e OXLAMS produzidas também desempenham um papel significativo no câncer.

HNE e outros ALES são extraordinariamente prejudiciais, mesmo em quantidades excessivamente pequenas. Embora o excesso de açúcar seja certamente prejudicial à saúde e deva normalmente ser limitado a 25 gramas por dia ou menos, acredito que o LA é muito mais prejudicial no geral. Conforme explicado por Lustig:

Temos uma carga metabólica de espécies reativas de oxigênio (nt.: reactive oxygen species/ROS) que estão causando danos se não se puder apagá-las. É por isso que temos antioxidantes em nosso corpo – glutationa, vitamina E – [eles são] basicamente o sumidouro dessas espécies reativas de oxigênio. O fato é que nossas mitocôndrias estão produzindo ROS a cada minuto de cada dia.

É um subproduto normal do metabolismo. A questão é que devemos ser capazes de extingui-los. Só podemos extingui-los se os antioxidantes entrarem em nós.

O problema é que, assim que removemos o germe do miolo do grão, basicamente reduzimos o consumo de antioxidantes em dez vezes. Portanto, somos deficientes em antioxidantes por causa do processamento de alimentos, o que nos deixa vulneráveis à devastação de ROS de várias fontes, incluindo nossas próprias mitocôndrias.”

Comida verdadeira, real, é a resposta

A chave, então, é comer alimentos integrais, que são naturalmente ricos em fibras (nt.: naturally rich in fiber) e com baixo teor de açúcar. Por outro lado, os radicais livres não são todos ruins. Eles também são moléculas de sinalização biológica, e se você os suprimir indiscriminadamente, que é o perigo que você enfrenta ao usar quantidades muito altas de suplementos antioxidantes, o tiro pode sair pela culatra.

A melhor maneira de obter antioxidantes (nt.: antioxidants) é de sua comida. E comida de verdade não só fornece antioxidantes, mas também não cria ROS excessivos, então você obtém ajuda de ambas as extremidades, por assim dizer. Quanto ao tipo de dieta que você escolher, qualquer dieta pode funcionar, desde que seja adequada para o seu metabolismo. A única dieta que não funciona para ninguém é uma dieta com alimentos processados.

Soluções, Soluções

Agora estamos a par dos problemas básicoa, e que soluções Lustig sugere? Para os iniciantes, somente educação não é suficiente, diz ele. Precisamos educação mais uma implementação. E isso exige uma resposta social diferente.

“A maneira como eu descrevo é que há intervenção pessoal, que por falta de uma palavra melhor podemos chamar de reabilitação, e intervenção social, que por falta de uma palavra melhor podemos chamar de leis. Reabilitação e leis para tudo, isso é uma situação que gera tranquilidade – precisa-se de ambos.”

A primeira etapa da intervenção pessoal é descobrir se você está doente. “E não pergunte ao seu médico porque ele não sabe como descobrir isso”, diz Lustig. No Capítulo 9 de seu livro, ele lista pistas que podem ajudá-lo a se autodiagnosticar.

Em termos de lidar com seus problemas de saúde, seu “tratamento” principal será fazer mudanças, possivelmente significativas, em como você faz compras e se alimenta. Como regra geral e fácil de seguir, se tiver um rótulo, não compre. Comida de verdade não tem rótulos de ingredientes. O livro de Lustig também inclui orientações sobre como ler os rótulos dos alimentos nos casos em que você não tenha outra opção.

Também precisamos de uma intervenção social. O problema é que a indústria de alimentos não quer esse tipo de intervenção porque este é o seu trem da alegria. Então, a questão é: como se faz isso?

Normalmente faríamos isso por meio de legislação, mas a indústria de alimentos cooptou completamente todo o Poder Legislativo; 338 dos 535 congressistas recebem dinheiro do American Legislative Exchange Council (ALEC), e a agricultura é o quarto [maior] contribuinte depois do petróleo, tabaco e produtos farmacêuticos.”

Excluindo o sucesso legislativo, ficamos com o litígio. Já existem várias ações judiciais em andamento, várias das quais Lustig faz parte. Em última análise, devemos reestruturar todo o sistema alimentar para que todas as partes interessadas se beneficiem. “E temos que demonstrar a eles como podem se beneficiar”, diz Lustig.

Subsidies são os maiores obstáculos da mudança

A indústria de alimentos pode ganhar dinheiro vendendo comida de verdade? Lustig acredita que a resposta é sim e, em seu livro, ele detalha como a comida de verdade faz sentido financeiro e ecológico. A chave é retirar os subsídios, que hoje engraxam as engrenagens da indústria de alimentos processados.

Os subsídios são o maior bloqueio individual”, diz Lustig. “Eles são o maior obstáculo para consertar o suprimento de alimentos porque é isso que torna os alimentos processados ​​baratos. A Fundação Giannini da University of California, em Berkeley, fez um cálculo retroativo há vários anos.

Qual seria o preço dos alimentos se nos livrássemos de todos os subsídios alimentares? Acontece que o preço dos alimentos não mudaria. As pessoas dizem que aumentaria. Não, não iria. Não mudaria, exceto por dois itens. Dois itens subiriam: açúcar e milho [usado para xarope de milho com alto teor de frutose]. Então, basicamente, isso reduziria o consumo da toxina primária em nossa dieta que está causando mais problemas …

A indústria de alimentos … pode ganhar mais dinheiro fazendo a coisa certa, desde que se livre dos subsídios ou que os subsídios sejam para alimentos de verdade para que eles possam ganhar dinheiro vendendo a coisa certa. Isso requer governo. Não há como contornar isso. É por isso que este livro está completo. É apresentado a todas as partes interessadas, incluindo o governo, sobre o que deve acontecer e por quê.

Escrevi este livro para que todos entendam os mesmos princípios ao mesmo tempo, para que possamos realmente ter uma discussão e um debate e, com sorte, chegarmos à mesa com todos os fatos, porque até que façamos isso, não haverá solução para esse problema. Se todos vierem para a mesa, honestamente, e admitirem qual é o fato, qual é o problema, poderemos, então, resolvê-lo.”

Para saber mais, certifique-se de pegar uma cópia do livro de Lustig, “Metabolical: The Lure and the Lies of Processed Food, Nutrition, and Modern Medicine”. Você também pode encontrar uma grande variedade de informações em seu site, RobertLustig.com, incluindo aparições na mídia, gravações de áudio, palestras em vídeo, livros, artigos e eventos futuros onde você pode ouvi-lo falar.

Tradução livre, parcial, de Luiz Jacques Saldanha, junho de 2021.

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