Agricultura: 20% dos produtos comuns contêm ‘níveis arriscados de agrotóxicos’: estudo de relatórios do consumidor

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Crate Of Fresh Summer Vegetables From A CSA.

Produtos comuns com altos níveis de agrotóxicos incluem feijão verde, pimentão e batata. JMichl / iStock / Getty Images Plus.

https://www.ecowatch.com/produce-pesticide-levels-health-risks.html

Paige Bennett

18 de abril de 2024

[NOTA DO WEBSITE: Aqui está outra face da mesma indignidade do : a química! É inacreditável que todos vivamos numa verdadeira roleta russa ao nos alimentarmos. E pior: o que damos aos nossos filhos para que tenham uma vida saudável? Esse é outro crime civilizatório ocidental. Como se pode aceitar que se coloque veneno no que se vai comer? Tudo foi baseado num sofisma. Até imaginamos que no início, os cientistas supremacistas brancos acreditavam que o axioma criado na Idade Média pelo médico Paracelsus de que a dose é que definiria se uma substância seria veneno ou medicamento, também se aplicaria às moléculas artificiais que criavam. Mas a partir dos últimos trinta anos quando ficou claro que existiam os , toda essa crença caiu por terra. Essas subsâncias mimetizando hormônios agem como eles, em doses infinitesimais. O resto é ficção. E se comprova isso ao se conhecer outras publicações de como estamos vivendo em todas as áreas modernas, onde as moléculas sintéticas dominam, sob constante ameaça de envenenamento. Mas temos saída: comprar e consumir somente produtos alimentícios que sejam orgânicos. Pelo menos isso! Quanto ao resto da petroquímica, ainda estamos numa corda bamba].

Um novo relatório da Consumer Reports encontrou resíduos de agrotóxicos em níveis que representavam riscos significativos em cerca de 20% dos alimentos analisados. Entre os alimentos com maiores riscos estão produtos populares como morangos, feijão verde e batatas.

A Consumer Reports avaliou 59 produtos agrícolas comuns usando dados de sete anos do Programa de Dados de Agrotóxicos (PDP/Pesticide Data Program) do Departamento de Agricultura dos para compilar o estudo mais abrangente da organização sem fins lucrativos, sobre agrotóxicos em alimentos.

Das quase 30.000 amostras de 59 tipos de frutas e vegetais analisadas, descobriu-se que cerca de 20% apresentavam riscos significativos de contaminação. O feijão verde, um dos tipos de produtos identificados com os riscos mais significativos, continha até resíduos de um agrotóxico, o acefato, e de um dos seus produtos de degradação, o metamidofos, ambos com utilização proibida em vegetais há pelo menos 10 anos, disse as anotações dos Consumer Reports

“Quando você pega um punhado de feijão verde no supermercado ou escolhe uma melancia, sua chance de conseguir uma com níveis perigosos de agrotóxicos pode ser relativamente baixa”, disse James Rogers, especialista em segurança alimentar da Consumer Reports, em um comunicado. “Mas se você fizer isso, poderá receber uma dose muito maior do que deveria e, se comer a comida com frequência, as chances aumentam.”

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  • consumerreports: Na nossa última análise de 59 tipos comuns de produtos, 16 das 25 frutas e 21 dos 34 vegetais na nossa análise apresentavam baixos níveis de risco de agrotóxicos. Mas quando se trata dos seis alimentos nesta imagem, as crianças e as grávidas não devem consumir mais do que uma porção por dia para aqueles classificados como de alto risco, e não mais do que meia porção por dia para aqueles considerados de muito alto risco. Todos os outros também deveriam limitar o consumo desses alimentos. Leia mais sobre nossa última investigação através do link em nossa biografia.

Os riscos dos agrotóxicos não foram encontrados apenas nos produtos frescos – a análise revelou riscos para os produtos congelados, enlatados e até orgânicos, informou o The Guardian

Pimentões, mirtilos, batatas, morangos, couve, aipo e feijão verde foram todos encontrados com riscos muito elevados de agrotóxicos, embora o nível de risco variasse de acordo com o produto fresco ou congelado, convencional ou orgânico, e se o produto foi cultivado nos EUA ou importado. Por exemplo, o aipo convencional e a couve cultivados nos EUA revelaram riscos moderados, mas as variedades importadas apresentavam riscos muito elevados; versões orgânicas desses dois vegetais apresentavam riscos muito baixos. 

Muitas destas descobertas estão alinhadas com a popular lista Dirty Dozen para 2024 do Environmental Working Group/EWG, que nomeou produtos como morangos, couve e feijão verde como os produtos com maior contaminação por agrotóxicos.

Outros produtos, incluindo maçãs, pêssegos, uvas, espinafres e tomates, revelaram um risco moderado no estudo da Consumer Reports; maçãs, uvas, espinafre e pêssegos estão todos nomeados na lista Dirty Dozen 2024 do EWG.

Então, o que significam os níveis de risco? A Consumer Reports baseou os níveis de risco na toxicidade crônica dos agrotóxicos, bem como na quantidade de produtos que uma de 15 kgs poderia consumir com segurança por dia. De acordo com a Consumer Reports, a maioria das pessoas deveria limitar o consumo de alimentos classificados como de risco muito elevado, e as crianças e as grávidas deveriam comer menos da metade de uma porção diária de alimentos de risco muito elevado. Além disso, a organização recomendou que crianças e grávidas consumissem menos de uma porção por dia de produtos de alto risco.

“Quando possível, substitua um com classificação alta ou muito alta por outro de menor risco, ou opte por orgânico. Tenha em mente que o risco vem de porções repetidas ao longo do tempo”, escreveu Catherine Roberts, editora associada de saúde da Consumer Reports. “Se você costuma escolher produtos com as melhores classificações, pode reduzir a chance de danos futuros.”

O relatório também observou que, embora cerca de 20% dos alimentos analisados ​​apresentassem riscos de agrotóxicos, a maioria dos produtos populares que consumimos apresentavam riscos baixos, especialmente para variedades orgânicas. Esses alimentos de menor risco podem ser consumidos em três ou mais porções por dia com segurança, de acordo com o relatório.

Além disso, a análise revela que muitos dos riscos mais elevados provêm apenas de um pequeno grupo de agrotóxicos, o que poderá ajudar a informar a política governamental sobre sua regulamentações no futuro.

Tradução livre, parcial, de Luiz Jacques Saldanha, abril de 2024.

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