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A falsa dicotomia entre a preservação da vegetação natural e a produção agropecuária

13 de setembro de 2011 by Luiz Jacques

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A proposta de reformulação do Código Florestal tem se baseado em  vários argumentos. Um dos defendidos, é que as mudanças são necessárias pela ameaça à possibilidade de produção de alimentos. Claramente é colocada a dicotomia: ou preservamos ou produzimos alimentos.

 
http://www.biotaneotropica.org.br/v10n4/pt/abstract?point-of-view+bn00110042010

 

Resumo

Este artigo mostra através da análise de dados censitários sobre uso da terra no Brasil que a possível dicotomia entre a preservação da vegetação natural e a produção de alimentos na realidade não existe. Demonstramos que o Brasil já tem uma área desprovida de vegetação natural suficientemente grande para acomodar a expansão da produção agrícola. Demonstramos também que a maior expansão se dá nas áreas ocupadas pelas chamadas culturas de exportação – soja e cana-de-açúcar – e não propriamente nas áreas ocupadas por arroz, feijão e mandioca, que são consumidos de forma direta pelo mercado nacional. Pelo contrário, a área colhida de arroz e feijão tem inclusive decrescido nas últimas décadas, enquanto a área colhida de mandioca encontra-se praticamente constante há quadro décadas. Os maiores entraves para a produção de alimentos no Brasil não se devem a restrições supostamente impostas pelo Código Florestal, mas, sim, à enorme desigualdade na distribuição de terras, a restrição de crédito agrícola ao agricultor que produz alimentos de consumo direto, a falta de assistência técnica que o ajude a aumentar a sua produtividade, a falta de investimentos em infraestrutura para armazenamento e escoamento da produção agrícola, a restrições de financiamento e priorização do desenvolvimento e tecnologia que permita um aumento expressivo na lotação de nossas pastagens.

 

como citar este artigo
Martinelli, L.A.; Joly, C.A.; Nobre, C.A. e Sparovek, G. A falsa dicotomia entre a preservação da vegetação natural e a produção agropecuária. Biota  Neotrop . Oct/Dec 2010 vol. 10, no. 4. http://www.biotaneotropica.org.br/v10n4/pt/abstract?point-of-view+bn00110042010 ISSN 1676-0603.

 

Luiz A Martinelli

Universidade de São Paulo – USP
Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA, Av. Centenário, 303, CEP 13416-000, Piracicaba, SP, Brasil
email: [email protected]

Carlos A Joly

Universidade Estadual de Campinas – IB – UNICAMP
Departamento de Biologia Vegetal, Barão Geraldo, 13081-970 – Campinas, SP – Brasil

 

 

Carlos A Nobre

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CST). INPE – CST
Av. dos Astronautas, nº 1758, Jardim da Granja, 12227-010 – São Jose dos Campos, SP – Brasil


Gerd Sparovek

Departamento de Ciência do Solo . Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiróz”
Avenida Pádua Dias 11, 13416-000 – Piracicaba, SP – Brasil

palavras-chave
alimentos, uso do solo, preservação, Código Florestal

Para acessar texto completo: http://www.biotaneotropica.org.br/v10n4/pt/fullpaper?bn00110042010+pt

publicado em: 10/15/2010

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Arquivado em: Agricultura, Água, Destaques, Ecologia, Mudanças Climáticas, Soluções / Alternativas, Sustentabilidade, Tradições Marcados com as tags: Agricultura, Código Florestal, Florestas

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Comentários

  1. Henrique Laus Angelo diz

    9 de fevereiro de 2012 em 10:02

    Muito importante este artigo, a industria vai nos expondo a uma infinidade de produtos dizendo que são alimentos saudáveis e vão nos intoxicando cada vez mais.
    A procura em utilizar alimentos mais naturais é uma urgência para a nossa saúde, mas não é muito fácil, vamos ter que travar uma batalha no nosso dia a dia para evitarmos estes aditivos industrializados.

  2. Jonas diz

    2 de março de 2012 em 23:34

    O que fazer então? Tudo que há nos supermercados está contaminado!

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