AVEIA: 100% envenenada!

https://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2019/02/19/glyphosate-in-oat-products.aspx

Written by Dr. Joseph Mercola

February 19, 2019

Resumo da história

  • Em análises feitas pela ONG Friends of the Earth (FOE), 100% das amostras do cereal AVEIA (nt.: ressalva da tradução) demonstraram, positivamente, terem resíduos de glifosato, o princípio ativo do da , ‘Roundup‘;
  • O nível médio de glifosato em amostras do cereal foi de 360 partes por bilhão (ppb), que o FOE observou ser duas vezes maior do que o nível estabelecido pelos cientistas da ONG Environmental Working Group (EWG) para risco de câncer ao longo da vida de uma criança;
  • O EWG testou outras 28 amostras de cerais com base de AVEIA (nt.: ressalva da tradução) e outros alimentos também com base no mesmo cereal, comercializados para crianças, detectando glifosato nas análises de todas as amostras, sendo que 26 estavam com níveis acima daquele utilizado como referência pelo EWG, de 160 ppb;
  • Os resíduos de glifosato estão presentes, primariamente, na AVEIA porque os produtores aspergem sobre a cultura, este veneno, pouco antes da colheita para matarem as plantes, acelerando assim sua secagem (por isso este é um processo tecnológico conhecido como dissecação).

Written by Dr. Joseph Mercola

  • February 19, 2019

Alimentos à base de AVEIA, como farinha de aveia, flocos e pães, são considerados por muitos, como um contribuinte para uma dieta saudável, No entanto, se comermos tais alimentos, saibamos que estaremos provavelmente ingerindo resíduos de herbicida juntamente com eles.

Em análises feitas pela ong Friends of the Earth (FOE), 100% das amostras de cereais de aveia mostraram ser positivas para resíduos de glifosato (glyphosate), princípio ativo do herbicida ‘Roundup‘ (Roundup herbicide).1 Embora existam múltiplas razões para se considerar o valor nutritivo da aveia para a saúde, incluindo seu conteúdo de lectina (lectin content). No entanto, o uso desenfreado de glifosato sobre o cultivo da aveia como uma técnica de dessecação (nt.: este link anterior é da Monsanto. Agora compare com os argumentos da Embrapa, por exemplo) justo antes da colheita com sua contaminação subsequente com este herbicida, glifosato, é digno de atenção.

Todos os Cereais de Aveia Testados Continham Glifosato

A ong Friends of the Earth (FOE), procurando descobrir quanto de resíduos de agrotóxicos e herbicidas estão comumente em alimentos que ingerimos, testou cereais, feijões e produtos de marcas conhecidas das quatro maiores varejistas dos EUA: Walmart, Kroger, Costco e Albertsons/Safeway (nt.: destaque dado pela tradução).

Ao todo, foram testadas 132 amostras de marcas de consumo doméstico, de mais de 30 varejos nos EUA, em 15 estados. Resíduos do herbicida glifosato e outros agrotóxicos — neonicotinóides (neonicotinoids) e organofosforados (organophosphates) — foram detectados, com o glifosato sendo detectado em 100 por cento das amostras de cereais de aveia e feijão rajado.

O nível médio de glifosato nas amostras, foi de 360 partes por bilhão (ppb). Para a observação da ong Friends of the Earth é duas vezes maior do que o nível que os cientistas da ong Environmental Working Group/EWG consideram poder gerar câncer ao longo da vida de uma criança. Algumas amostras do cereal continham resíduos tão alto quanto 931 ppb.

Quanto aos feijões rajados, os níveis foram acima dos 1.128 ppb, embora os níveis médios de glifosato foram de 509 ppb — 4,5 vezes acima do ponto referencial da ong EWG quanto aos riscos de câncer ao longo da vida de um criança. De acordo com a ong FOE:

“O EWG determinou de que o risco de câncer de 1-em-um-milhão poderia ser colocado pela ingestão de 0,01 miligramas de glifosato por dia. Para alcançar esta dose máxima, precisa-se comer uma única porção de 60 gramas do cereal com nível de glifosato de 160 ppb ou uma porção de 90 gramas de feijão rajado com o nível de glifosato de 110 ppb.”

Alimentos com Aveia Vendidos para Crianças Contêm Glifosato

O EWG também encomendou análises de laboratório independente para determinar quanto de glifosato estaria escondido no suprimento alimentar dos EUA. Quarenta e três das 45 produtos feitos com aveia cultivada convencionalmente, mostraram ser positivos quanto ao glifosato, 31 dos quais tinha o herbicida em níveis mais altos do que aquele que os cientistas do EWG acreditam que poderia ser protetor da saúde das crianças.2

Exemplos de alimentos com níveis detectáveis de glifosato incluem farinha de aveia instantânea Quaker Dinosaur Eggs, Cheerios cereal, barras de cerais de granola Nature Valley, flocos de aveia Quaker e Back to Nature Classic Granola. Além disso, dos 16 alimentos de aveia orgânica testados, cinco contêm glifosato, embora a níveis abaixo do referencial de saúde de 160 ppb da ong EWG.

Testes de acompanhamento de outras 28 amostras de cereais à base de aveia e outros alimentos também à base de aveia, comercializados para crianças, detectaram glifosato em todas as amostras testados, com 26 delas vindo com o nível abaixo do referencial de saúde do EWG de 160 ppb .

O glifosato foi detectado no produto Cheerios da General Mills e numa série de produtos da marca Quaker como farinha de aveia instantânea, cereais matinais e barra de cereais. O nível mais alto de glifosato — 2.837 ppb — foi encontrado no cereal matinal Quaker Oatmeal Squares. De acordo com o EWG:3

Estes testes resultam serem contrários aos clamores das duas companhias, Quaker e General Mills, que haviam informado não haver razão para preocupações. Isso porque, dizem eles, seus produtos atendem aos padrões legais.

No entanto, quase todas as amostras testadas pela EWG tinham resíduos de glifosato em níveis maiores do que os cientistas da ong consideraram que protegeriam a saúde das crianças com uma adequada margem de segurança.”

Por Que a Aveia Tem Resíduos de Glifosato?

Perto de 150 mil toneladas de glifosato são usados, anualmente, nos EUA (nt.: o Brasil está usando, conforme esta matéria, 170 mil toneladas. E vale ler o título da matéria!), com o emprego mais pesado no meio oeste devido à produção extensiva de milho (corn) e soja geneticamente modificados. De fato, mais do que 90% do milho e da soja cultivados nos EUA são transgênicos (nt.: no Brasil são 49 milhões de hectares de transgênicos, 93% dos cultivos de soja, milho e algodão) e estas duas plantas são comuns em alimentos processados (nt.: não só nos EUA, mas sem todo o mundo !).4

A aveia, embora não seja transgênica, é uma fonte comum de resíduos de glifosato porque este produto é usado como um dessecante (nt.: vendo o link acima sobre a Embrapa/Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, onde se vê a tragédia brasileira com esta recomendação que só beneficia o ‘negócio’ do ‘agro’. Ao mesmo tempo constatar o que ocorre na Argentina) sobre muitas culturas não transgênicas. No norte, nas regiões mais frias, os produtores de trigo, aveia e cevada devem esperar que seus cultivos sequem antes de colher.

Em vez de esperar umas duas semanas ou um pouco mais para que acontecesse naturalmente, os produtores perceberam que podiam aspergir a cultura com o glifosato, matavam as plantas e assim aceleravam sua secagem (um processo conhecido como dessecação).

Em alguns casos, os alimentos não transgênicos podem estar mesmo mais contaminados com glifosato do que os próprios. A razão é que são aspergido poucas semanas antes de virem a se tornar os produtos de consumo à disposição nos mercados, como granola, cereais, pães, biscoitos/cookies e afins.

Pesquisadores da Escola de Medicina da University of California San Diego (UCSD) observaram no periódico da área de medicina norte americana – JAMA/Journal of the American Medical Association – que o Roundup é “aplicado como um dessecante à maioria dos grãos pequenos que não são geneticamente modificados”. Assim, é por isso que tanto nos grãos de cultivos transgênicos como convencionais, o glifosato “é detectado nestas culturas já na colheita”.5 Como algo aparte, os feijões também são dessecados com o uso de glifosato, sendo possivelmente por isso que foram encontrados resíduos pela ong FOE em suas análises de todas as amostras de feijão rajado testados.

O glifosato é o único herbicida sistêmico registrado para ser usado antes da colheita de feijões secos. Quando aplicado em pré-colheita, o glifosato se move tanto para os pontos de crescimento como para as estruturas de armazenamento (incluindo raízes e sementes) das plantas para atingir a EPSP/5-enol-piruvil-chiquimato 3-fosfato sintase (GRIFO DO SITE – nt.: importantíssimo saber que esta rota metabólica SOMENTE tem em vegetais e microrganismos, mas vale saber que a flora intestinal e toda a vida do nosso microbioma também são atingidas pelo glifosato), impedindo a produção de certos amino ácidos e desvia a energia de processos essenciais das plantas (nt.: e de toda a flora intestinal e do microbioma que nos envolve).

Este processo afeta a planta inteira causando sua morte e a necrose de todo o material verde. De fato, este é o único herbicida sistêmico (nt.: para os leitores leigos, isso representa que o veneno, no momento em que alcança a planta, passa a fazer parte integrante de todos os seus tecidos. Não há forma de como ‘retirá-lo’ por quaisquer meios de sua essência agora envenenada! Vale ler o que a Monsanto diz sobre seu produto neste link). Está registrado para uso antes da colheita para grãos secos e embora não seja um verdadeiro dessecante, é o “produto de escolha de muito plantadores de grãos secos”, de acordo com a Alliance of Crop, Soil, and Environmental Science Societies/ACSESS.6

No entanto, o artigo reforça de que o momento da aplicação é crucial pra prevenir resíduos excessivo do herbicida no produto final, declarando:7

[Q]uando depender somente deste herbicida ou for usá-lo com outros dessecantes, o momento da aplicação deve ser postergado para limitar a acumulação de glifosato na semente do feijão… Já que a dessecação é uma ciência que requer sutiliza.

Independente do(s) produto(s) que esteja(m) sendo usado(s), os agrônomos e os produtores precisam assegurar a aplicação apropriada para maximizar a eficácia da dessecação enquanto limita os impactos negativos à qualidade, incluindo os níveis inaceitáveis de resíduos do herbicida.”

O Glifosato Conectado a Riscos na Gravidez

O uso de herbicida está em ascensão no Meio-Oeste dos EUA, onde se expande os cultivos de milho e soja e os pesquisadores estão preocupados que sua exposição poderá causar danos tanto a mulheres grávidas como crianças desta região.

Em um estudo com mulheres grávidas, no estado de Indiana, o glifosato foi detectado na urina de 93% das participantes, com níveis mais altos do que aqueles detectados em pessoas que vivem em áreas rurais e mesmo daqueles que consumiram 700 mililitros ou mais de bebidas cafeinadas por dia.8

Além disso, níveis mais altos de glifosato na urina das mulheres estava significativamente associados com o encurtamento do tempo de gravidez. O autor do estudo, Dr. Paul Winchester, diretor médico da unidade de tratamento intensivo neonatal do sistema Franciscan St. Francis Health e professor de clínica pediátrica junto ao Riley Hospital for Children em Indiana, disse numa informação à imprensa:9

Em nosso estudo, que está em andamento, as mães com os níveis relativamente mais altos de glifosato foram as que provavelmente terão gravidezes mais curtas e darão à luz a crianças com peso ao nascer mais baixos, resultados que faz com que qualquer um fique preocupado com isso. Gravidezes mais curtas com pesos de nascimento mais baixos podem estar sendo conectados à menor habilidade cognitiva mais tarde em sua vida e maiores riscos da síndrome metabólica.”

Quanto aos níveis mais elevados de glifosato entre os residentes rurais, nenhum deles era agricultor ou diretamente envolvido na aplicação do herbicida com glifosato ‘Roundup‘, acreditando-se que a exposição possa ter sido causada pela inalação do ar ou poeira contaminados.

Também é possível que o consumo de bebidas cafeinadas possa estar associado a níveis mais altos de glifosato, pois algumas bebidas que contêm cafeína, como café, chá e refrigerantes, podem conter resíduos de glifosato, embora o estudo não tenha testado isso.10

Mesmo Fraldas Contêm Glifosato, Podendo Gerar Riscos a Longo Prazo

Um estudo francês sobre fraldas descartáveis revelou que o glifosato foi detectado neste material, juntamente com outras 60 substâncias químicas. Embora os níveis de glifosato fossem baixos, a ANSES/Agence Nationale de Sécurité Sanitaire de l’Alimentation, de l’Environment et du Travail, agência francesa sobre alimentos, saúde ambiental e ocupacional e segurança sanitária, disse que este herbicida e outros químicos ‘podem migrar através da urina, por exemplo, send absorvidos pelo contato prolongado da pele do bebê com a fralda.”11

Eles deram aos fabricantes de fraldas, 15 dias para desenvolverem um plano de ação para removerem substâncias nocivas dos produtos. Embora as marcas específicas de fraldas não tenham sido nomeadas, elas dizem que fornecem uma representação do mercado e incluem algumas que são vendidas em vários países. A agência francesa, apesar de sugerir que nenhum risco imediato estava presente, disse que os efeitos a longo prazo para a saúde poderiam existir:12

Não há pesquisa epidemiológica que nos permita provar efeitos sobre a saúde conectados com o uso destas fraldas. Dito isso, substâncias químicas foram detectadas nas fraldas … e é evidente de que os limites de segurança para diversas substâncias foram ultrapassadas.

No atual momento e daquilo que sabemos até agora, não é possível excluir-se riscos sobre a saúde conectados com quem esteja usando estas fraldas descartáveis.”

Consumir Produtos Orgânicos Reduz os Riscos de Câncer

A International Agency for Research on Cancer/IARC (nt.: Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer da OMS/ONU) determinou que o glifosato é “provavelmente carcinogênico” em 2015. Em agosto de 2018, um jurado determinou na Califórnia que a Monsanto (que foi adquirida pela Bayer em junho de 2018) deve pagar $289 milhões de dólares como indenização pelos danos causados ao trabalhador DeWayne “Lee” Johnson, antigo zelador e jardineiro de uma escola que acionou à corporação alegando de que seu herbicida ‘Roundup‘ tenha causado seu câncer terminal.13 

A sentença final, mas tarde ficou no valor de $78 milhões,14 mas este não é um caso isolado. Milhares de pessoas por todo os Estados Unidos estão impetrando ações judiciais alegando de que o herbicida Roundup da Monsanto e outros que contenham o princípio ativo glifosato, levaram-lhes a desenvolver câncer.

São muitas as rotas de exposição a este provável cancerígeno, incluindo via nossa água de beber (drinking water), sendo a nossa dieta alimentar, uma delas. O estudo citado também detectou resíduos de outro agrotóxico potencialmente carcinogênico — organofosforados — que foram constatados nas amostras testadas de purê de maçãs, nas próprias frutas e mesmo em espinafres.15

Comer produtos orgânicos (eating organic) é uma maneira simples de evitar estas substâncias tóxicas (nt.: ver a ironia do que o ‘centro‘ ideológico e estratégico do agronegócio está se apropriando. É assustador !) e a pesquisa mostra que fazendo desta forma, poderemos reduzir o risco de câncer. Num trabalho com aproximadamente 70 mil adultos que haviam comido principalmente alimentos orgânicos tinham menores risco de linfoma não-Hodgkin (non-Hodgkin lymphoma) e câncer pós menopausa quando comparados com aqueles que raramente ou nunca comiam alimentos orgânicos.16

A EPA É Peticionada Para Proibir o Uso do Glifosato como Dessecante

Escolher produtos de aveia orgânica pode ser especialmente importante para se evitar o glifosato, como os trabalhos da ong EWG sugere. Os níveis deste herbicida podem ser mais altos nos produtos de aveia do que no trigo e no milho. Além disso, a “exposição real à dieta” não está limitada aos produtos de aveia. Crianças (e adultos) estão sendo expostas ao glifosato via várias fontes, com efeitos potencialmente devastadoras.

O EWG (nt.: Grupo de Trabalho Ambiental) e outros grupos de consumo estão peticionando à U.S. Environmental Protection Agency/EPA (nt.: Agência de Proteção Ambiental dos EUA) para reduzir a quantidade de resíduos de glifosato permitido em aveia de 30 partes por milhões (ppm) para 0,1 ppm, como também proibir o uso do glifosato como dessecante na fase pré-colheita.17

O limite de 0,1 ppm para o glifosato em aveia era na verdade o limite legal em 1993 — desder então elevou-se em 300 vezes em respostas às petições da Monsanto pela época em que os produtores começaram a usar amplamente o glifosato como um dessecante no final das fases do cultivo.18

Se estivermos preocupado quanto aos resíduos de glifosato em nosso alimento, podemos auxiliar no impulso de mudanças pelo estímulo às companhias que manipulam nossos alimentos. Faça com que elas percebam que preferimos alimentos sem resíduos deste veneno — e que estaremos preparados para troca de marcas se for necessário para encontrá-los.

Além de emitirmos nossas opinião às companhias de alimentos, contactarmos a EPA e encorajá-la a restringir as aplicações pré-colheita de glifosato no sentido de reduzir as quantidades desta substância química tóxica que se imiscui nos nossos suprimentos alimentares.

Fontes e Referências

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, fevereiro de 2019.

33 Comments

  1. Bom dia,

    Sugestão, coloquem um link no final dos textos para facilitar o compartilhamento com amigos do whatzap, intagran, facebook.

    E tbm poderia ter um resumão para esses canais (whatzap, intagran, facebook) e um link para materia inteira no blog. Se ja tiver instagram por favor passe o nome.

    Parabéns pelo trabalho.

  2. Por favor me digam como encontro aveia organica!! Por favor! Não viu comer nunca mais aveia de cultivo envenenado.

    1. Cara Tereza, é ir nas feiras ou lojas e mesmo supermercados onde se vende orgânicos que lá terá à sua disposição! Procure em sua cidade que deve ter estes locais que vendem produtos limpos. Felicidades, Luiz.

    1. Bom dia. Primeiro é importante saber que este texto é de um médico norte americano que relata a situação lá naquele país, bem como as duas ONGs mencionadas. Mas se for lendo o texto, mais ou menos, no décimo parágrafo, aparecem os nomes de algumas marcas vendidas nos EUA e também o nome dos locais. O importante é sabermos que existem, lá nos EUA, produtos vendidos ao público que está contaminado com agrotóxicos perigosos. A saída é buscar-se produtos orgânicos de fontes conhecidas. Felicidades, Luiz

      1. Aveia é um alimento mais caro que trigo. Uso a aveia sem glúten que mais cara ainda, a orgânica então, é vendida a peso de ouro. O que fazer?

        1. Bom dia. Sim, esta é a realidade quando a sociedade foi criando a ideia de que viver no e do campo era coisa de colono, coisa primitiva. Desenvolvido é aquele que está na cidade e agricultura virou agronegócio onde qualquer negócio é o que vale. O que temos que fazer é valorizar as feiras de agricultores como tem em várias cidades do Brasil. Ter contato e reconhecer o valor real daquele que produz alimento e não mercadoria é uma maneira de aumentarmos a disponibilidade de alimento verdadeiro. Desejo que encontre uma boa maneira de dispor de um bom alimento. Grato pela mensagem, felicidades, Luiz.

  3. Quais as alternativas de marcas no Brasil. Precisamos de listagens. Verduras e tuberculos orgânicos são mais fáceis de encontrar. Mas quais as marcas realmente confiáveis de cereais no Brasil?

    1. Bom dia. Como este levantamento é dos EUA, precisamos conhecer esta realidade para que ela mude como acontece com os povos do chamado primeiro mundo onde a informação circula. Existem no Brasil produtos orgânicos e se é difícil é porque os consumidores brasileiros ainda são muito desconhecedores da forma como os agricultores estão sendo pressionados pela ideologia do chamado ‘agronegócio’, deixando somente aos bravos que fazem agricultura orgânica, a alternativa. Os consumidores precisam ser mais parceiros destes que são os verdadeiros produtores de alimentos. Procure porque deve haver produtos orgânicos, também no local onde mora. Felicidades, Luiz

        1. Grato, Laura. Além da Native têm outras marcas por aqui que são orgânicas. Felicidades, Luiz.

      1. Bom dia. E a Quaker também. O que chama a atenção é que tem o selo de Orgânico Brasil, mas não há menção sobre quem está dando suporte no Brasil a estas empresas, tanto esta como a Nestlé. Felicidades, Luiz.

    1. Bom dia, Cristiane. É só ir nos supermercados e mesmo em lojas alternativas que têm várias marcas orgânicas. Felicidades, Luiz.

    2. Bom dia. Como importamos muitos produtos de fora do país, imaginamos que sim. A saída é consumir produtos orgânicos. Felicidades, Luiz.

    1. Bom dia. Se leu a matéria inteira, vai ver que é nos EUA. Mas no Brasil deve ser o mesmo já que as marcas que tem lá temos aqui, as vezes com nomes diferentes, mas feitos pelas mesmas corporações. Felicidades, Luiz.

    2. Se nos EUA tem menos de 200 herbicidas e tòxicos que no Brasil, acredito que as Cias aqui no Brasil iram odiar essa materia.

  4. Visto que essa pesquisa foi feita nos EUA, podemos afirmar que a aveia brasileira tem o mesmo problema ?

    1. Bom dia. Desconheço se há organizações como nos EUA, por exemplo, que de forma independente vai à luta e traz este tipo de conteúdo para o público. Mas temos aqui também produtos orgânicos que por ser assim identificado, não usa este tipo de veneno. Esta pode ser uma saída. Felicidades, Luiz.

    1. Bom dia. Se mora nos EUA ou país que tem acesso mais amplo a alimentos confiáveis, conheça a organização EWG/Environmental Working Group que tem guias de consumo de todo o tipo de produto confiável. Felicidades, Luiz.

  5. Bom dia!
    A matéria cita sim o Brasil, e fornece um link com mais especificações. Aqui tb é usado o glifosato:

    “Perto de 150 mil toneladas de glifosato são usados, anualmente, nos EUA (nt.: o Brasil está usando, conforme esta matéria, 170 mil toneladas. E vale ler o título da matéria!)”

  6. Bom dia! gostei muito da matéria mas vocês tem ela em Inglês? Quero enviar para um amigo dos EUA. Se não tiver me envie os links da matéria que envio, muito obrigada!!!

    1. Bom dia. Se voltares a ler a matéria, vais ver que sempre nas traduções, é colocado o link original, já bem no início, para quem lê no original ou quem quer conhecer o material de onde estamos traduzindo. Felicidades, Luiz.

  7. A chamada sobre a matéria dizia ser esse herbicida causador de problemas mentais em crianças. Aqui lendo a mesma, ele causa câncer. Não entendi.Se formos ver, tudo causa essa doença. melhor cultivar seu próprio alimento. Os orgânicos não encontramos todos, além de não ser acessível, deixamos de consumir tudo orgânico. Complicado!

    1. Bom dia. Se for lendo como informa, verá que é um produto que altera as vias metabólicas de todos os vegetais e outros microrganismos de nosso flora interna e externa, além da presente na natureza e nos outros animais. O que é levantado sobre as crianças está fundamentado neste trabalho desta neurocirurgiã e nutricionista russa que mora na Inglaterra, Natasha Campbell Mc-Bride, neste link: https://nossofuturoroubado.com.br/e-books/, onde nos mostra a influência sobre o sistema neurológico pela perturbação da flora intestinal das progenitoras da criança autista. Da mesma forma, há um outro material pela plataforma online Medscape que mostra a influência também sobre adultos, em sua neurologia, pela pertubação da flora intestinal, conforme este link: https://nossofuturoroubado.com.br/microbioma-intestinal-e-demencia-novas-evidencias/. Por isso esta luta global contra este veneno que busca se apresentar como inócuo para os seres animais como nós. Almejo ter dado as informações necessárias para sua dúvida. Felicidades, Luiz.

    1. Bom dia. Se for lendo todo o texto, verá que são citadas marcas dos EUA, já que o médico autor é norte americano. Da mesma forma, se for ao final do texto, verá que há uma listagem de toda as citações feitas no texto, inclusive das organizações que divulgaram os seus resultados que deram sustentação para o texto do Dr. Mercola. Boa leitura, Luiz.

  8. A ganância, sempre ela em primeiro lugar. Tanto que até mesmo os lucradores ficam a mercê, colocando suas próprias famílias em risco. E, imagina se os vem o pensar sobre nós? E, o que penso eu? Penso em barbaridades sem fim no quão os humanos se tornaram desumanos! Lamentável.