Dia 19 de agosto de 2019 anoitece em São Paulo, às 15 horas, pela fumaça das queimadas na . Programa Copernicus/ESA

https://stories.mightyearth.org/amazonfires/index.html

By: Glenn Hurowitz, Mat Jacobson, Etelle Higonnet, and Lucia von Reusner

A queimada da Amazônia e o ‘anoitecer’ dos céus, na meia tarde, em São Paulo, Brasil, à Santa Cruz, Bolívia, assombraram a consciência do mundo. Muita da responsabilidade pelas queimadas está diretamente ligada ao atual presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, pelo incentivo explícito à queima das florestas e à tomada das reservas dos povos indígenas.

No entanto, o incentivo pela destruição já vem das gigantescas corporações transnacionais da carne e de rações animal com soja como a brasileira JBS e a norte americana Cargill, além das corporações globais das marcas Stop & Shop, Costco, McDonald’s, Walmart/Asda e Sysco que são as compradoras daquelas companhias e então vendendo para o público consumidor. São aquelas corporações citadas acima, juntamente como estas outras, que criaram a demanda internacional que acabam financiando as queimadas e o desmatamento.

A natureza transnacional de seus impactos podem ser constatados na crise atual. Suas destruições não estão confinados ao Brasil. Pouco além da fronteira brasileira, na Amazônia boliviana, em apenas algumas semanas, mais de 1 milhão de hectares foram queimados, largamente para ‘limparem’ os campos tanto para novas áreas de pecuária de corte como para o plantio de soja para ração animal. O Paraguai experimenta devastação muito similar.

Novos mapas e análises feitas pela ONG Mighty Earth (nt.: tradução livre – Terra Poderosa), baseados nos dados da NASA, CONAB e Imazon e liberados aqui pela primeira vez, mostram quais corporações estão mais visceralmente conectadas com as queimadas amazônicas:

(Nota da tradução: no primeiro mapa acima, trata dos frigoríficos mais próximos das áreas de queimadas; no segundo acima, são as instalações industriais ligadas à soja; e abaixo a concentração das queimadas na Bolívia).

PECUÁRIA BOVINA

Tanto a demanda doméstica como internacional por carne e couro, incrementaram a rápida expansão da indústria da carne para o interior da Amazônia. De 1993 a 2013, o rebanho bovino na Amazônia teve uma expansão em torno de 200% (expanded by almost 200%), alcançando 60 milhões de cabeças. Enquanto o desmatamento para a pecuária diminuiu graças tanto a uma ação do setor privado como governamental, a nova onda de desmatamento deste ano mostra que as grandes corporações da carne e do couro e seus consumidores e financiadores, continuam criando mercados para a pecuária baseada no desmatamento.

Os efeitos desta demanda podem ser observados na concentração de desmatamentos próximos dos frigoríficos e das rodovias que têm acesso a eles. A corporação mais exposta ao risco de desmatamento no mapa acima, é a JBS. É a maior embaladora de carnes do Brasil como a maior companhia de carnes do mundo. Ela como outras grandes da indústria da carne brasileiras, assinaram em 2009 a Moratória da Carne, quando se comprometeram a não mais comprar carne conectada com o desmatamento. No entanto, investigadores tanto dos órgãos governamentais como de ONGs, têm detectado, repetidamente, sérias violações da JBS, inclusive via a ‘lavagem’, não de dinheiro, mas de gado.

Esses escândalos atingiram seu ápice com o escândalo Cold Meat (nt.: operação chamada de Carne Fria em 2017), no qual a polícia federal do governo brasileiro produziu extensas provas mostrando que a JBS estava adquirindo gado em áreas protegidas. Esta e outras investigações descobriram que esta corporação brasileira violou tanto o governo como suas próprias políticas de não comprar carne de gado de áreas protegidas, ao ‘lavarem’ produtos de animais que haviam sido criados em áreas ligadas ao desmatamento e depois transportado para “fazendas limpas”, no sentido de se evadir dos requisitos compromissados. Os dois irmãos que controlam a empresa foram presos por seu papel em escândalos de corrupção no Brasil.

SOJA

As cadeias de suprimentos de soja funcionam de maneira diferente das do gado e isso está demonstrado nos mapas acima. Grande parte da atual onda de desmatamento ocorreu perto da BR-163. Os grandes agricultores de soja transportam rotineiramente sua soja por esta rodovia para o principal porto da Cargill em Santarém (nt.: imagem abaixo), onde é embarcada e enviada para todo o mundo para servir de ração para os animais -gado- na Europa, China e em outros locais do planeta. Existem dinâmicas semelhantes em torno de outras rodovias no mapa. As corporações transnacionais Cargill, Bunge e outros traders na ponteira do agribusiness mundial da soja, têm participado da Moratória da Soja Amazônica no Brasil nos últimos doze anos. Comprometeram-se a interromper as negociações com fornecedores que se envolveram no desmatamento para o plantio da soja. No geral, a Moratória da Soja tem sido um grande sucesso, praticamente eliminando o desmatamento para seu cultivo.

No entanto, a Moratória da Soja continha duas grandes brechas. Primeiro, os grandes comerciantes de soja podem continuar comprando soja de agricultores que pratiquem desmatamento em larga escala, desde que seja para outras culturas que não ela. A localização do desmatamento próximo à BR-163 sugere que os agricultores estão explorando essa brecha para continuarem com o desmatamento, ao mesmo tempo em que vendem soja para grandes traders como Cargill e Bunge.

Segundo, a Moratória da Soja se aplica apenas à Amazônia Brasileira. Os principais comerciantes de soja continuaram a impulsionar o desmatamento na Bacia Amazônica boliviana, no brasileiro e no Gran Chaco da Argentina e do Paraguai, criando um grande incentivo para o rápido desmatamento na Bolívia nas últimas semanas. Os relatórios da Mighty Earth ( The Ultimate Mystery Meat e Still At It) ‘O mistério final da carne‘ e ‘Ainda está nisso‘ mostram os extensos vínculos da Cargill com o desmatamento na bacia amazônica boliviana e sua permanente recusa em tomar atitudes contra os principais fornecedores, mesmo quando confrontados com repetidas evidências. E, tanto quanto a Amazônia está recebendo, o mosaico de savana-floresta de mais de 2 milhão de km2 e alta biodiversidade do Brasil, conhecido como Cerrado, foi ainda mais desmatado. Enquanto 80% da Amazônia ainda está intacta, os interesses de gado, soja e agricultura destruíram mais da metade do Cerrado, colocando esse ecossistema em risco ainda maior. A Mighty Earth descobriu que, no Cerrado, onde o desmatamento continua, duas empresas são as principais responsáveis ​​pelo desmatamento, Cargill e Bunge.

A Cargill é o maior comerciante de soja do Brasil e a maior empresa de alimentos e agricultura do mundo. O relatório de julho de 2019 da Mighty Earth (The Worst Company in the World) ‘A Pior Corporação do Mundo‘, analisou o extenso desmatamento da Cargill na América do Sul e em outras partes do mundo, com base em investigações anteriores na Bolívia, no Cerrado brasileiro, no Paraguai e na Argentina.

Embora a Bunge seja uma participante maior no Cerrado, na América do Sul — na Bolívia, Paraguai e Argentina —, as análises anteriores sobre o desmatamento vinculado à alimentação animal de soja (analyses of deforestation linked to soy animal feed) na América do Sul feitas pela Mighty Earth encontraram a Cargill mais intimamente associada a este ato. A empresa se recusou a descontinuar os fornecedores que a Mighty Earth considerou envolvidos no desmatamento depois que as evidências foram compartilhadas com eles e resistiu amargamente aos esforços ao expandir as plataformas de sucesso da indústria ao invés de monitorar e policiar o desmatamento na América do Sul, fora da Amazônia brasileira.

Há cinco anos, as corporações, incluindo a Cargill, Unilever e a Yum Brands subiram ao palco da Climate Summit em New York e declararam seus compromissos (proclaimed their commitment) de removerem o desmatamento de suas cadeias de suprimentos até 2020. O mesmo acontece com o Consumer Goods Forum, sendo que entre seus membros (members) estão a Walmart, a Mars e a Danone.

No entanto, eles ainda não cumpriram este compromisso.

Agora, faltando um ano para o prazo final e a Amazônia em chamas, já é hora de agirem.

Estas companhias devem assumir a responsabilidade pelo impacto de seus produtos. Devem eliminar os incentivos de mercado que promove esta temerária destruição ambiental.

O Consumer Goods Forum e empresas como McDonald’s, Burger King e Ahold Delhaize – que são os donos da Stop & Shop, bem como dos supermercados Hannaford, Food Lion, Pea Pod e Giant – não podem continuar olhando para o outro lado enquanto a Amazônia queima. Em vez disso, deveriam buscar apenas fornecedores e regiões que mostrem evidências de eliminação do desmatamento. Não daqui a dez anos. Não daqui a cinco anos. Não em um ano. Mas, agora. Hoje!

Os quadros abaixo mostram os maiores consumidores dos frigoríficos e dos comerciantes de soja para razão animal, tornando-se assim os grandes incentivadores dos desmatamentos para pecuária e para a monocultura da soja, respectivamente.

MARCAS COMERCIAIS

Várias marcas se destacam por seus contratos e relacionamento com os fornecedores que são mais responsáveis pelo desmatamento.

Ahold Delhaize: A central de supermercados da Holanda possui as marcas Stop & Shop, Giant, Food Lion e Hannaford nos Estados Unidos e Albert Heijn, Delhaize, Etos, Albert, Alfa-Beta e outras em toda a Europa. Embora promova consistentemente seus compromissos de sustentabilidade, a Ahold continua vendendo produtos para seus clientes de algumas das piores empresas do mundo. Com o conhecimento das atuais questões de trabalho infantil da Cargill (ongoing child labor issues) e seu papel no desmatamento na América do Sul, ela pressionou a Cargill a fazer um trabalho melhor, mesmo ao lançar uma parceria de uma joint venture (launching a joint venture partner) com ela para fornecer a carne com sua marca às lojas Stop & Shop. Além disso, a Ahold Delhaize conduziu negócios no colossal valor de US $ 113 milhões de dólares com a JBS em 2019 por meio de vendas de alimentos e outras parcerias.

Por mais notórias que sejam as ações da Ahold Delhaize, elas não estão sozinhas:

McDonald’s: O McDonald’s é provavelmente o maior e mais importante cliente da Cargill. Os restaurantes do McDonald’s são essencialmente vitrines da Cargill. A Cargill não apenas fornece frango e carne a esta rede global, na verdade, preparam e congelam os hambúrgueres e o McNuggets, que o McDonald’s irá simplesmente reaquecê-los e servi-los.

Sysco: Com uma receita anual de US $ 55 bilhões de dólares, a Sysco é a maior distribuidora mundial de produtos alimentícios para restaurantes, instituições de saúde, universidades, hotéis e pousadas. Apesar de afirmarem que “protegerão o planeta, promovendo práticas agrícolas sustentáveis, reduzindo nossa pegada de carbono e desviando o lixo dos aterros, afim de proteger e preservar o meio ambiente para as gerações futuras”, eles homenagearam a Cargill como sua fornecedora mais valiosa (most valued supplier ) de carne de porco e de gado, e ainda negociar US $ 525 milhões de dólares com a JBS em 2019 através de vendas e outras parcerias

Costco: Tanto a JBS quanto a Cargill listam a Costco como um de seus principais clientes. Popular entre famílias e proprietários de pequenas empresas, é o terceiro maior varejista do mundo. A Costco declara que “tem a responsabilidade de adquirir seus produtos de uma maneira que respeite o meio ambiente e as pessoas associadas a esse ambiente”. Segundo o site, “nosso objetivo é ajudar a fornecer um impacto positivo líquido para as comunidades em paisagens produtoras de commodities, fazendo a nossa parte para ajudarmos a reduzir a perda de florestas naturais e outros ecossistemas naturais, que incluem pastagens, turfeiras, savanas e áreas úmidas nativas e/ou intactas.” No entanto, de acordo com a Bloomberg, a Costco realizou US $ 1,43 bilhão de dólares em negócios com a JBS em 2019.

Burger King/Restaurant Brands International: A prática de Burger King de vender carne ligada à Cargill e a outros destruidores de florestas, rendeu a este gigante do fast food uma nota ‘zero’ no quadro avaliativo quanto a desmatamento da Union of Concerned Scientists. O Burger King pediu à Cargill para parar de destruir florestas em sua cadeia de suprimentos … mas o prazo final é só em 2030. Também é um cliente significativo da JBS. O Burger King faz parte da cadeia Restaurant Brands International (RBI) que também inclui Tim Horton e Popeye.

Nestle: Sediada na Suíça, a Nestlé é a maior empresa de alimentos e bebidas do mundo. Foi uma das primeiras empresas a assumir compromissos de desmatamento zero, mas só começou a monitorar suas cadeias de suprimentos nove anos depois em 2019 — e apenas para óleo de palma, não para soja ou celulose/papel. Recentemente, certificando 77% de sua cadeia de suprimentos como livres de desmatamento, a Nestlé continua comprando da Cargill para sua subsidiária de alimentos para animais de estimação, Nestlé Purina Petcare. Os dados da Bloomberg também mostram a Nestlé como um dos principais clientes da Marfrig.

Carrefour: A empresa francesa Carrefour é uma das maiores redes de supermercados do mundo, proprietária majoritária da maior rede supermercadista do Brasil, correndo o risco de ser causadora de desmatamento gerado pela pecuária de corte. Possui vínculos significativos de sua cadeia de suprimentos com a Cargill e a JBS. Comprometeu-se a eliminar o desmatamento de seus produtos até 2020, mas a política não se aplica a produtos de carne bovina processada ou congelada — o que significa que apenas metade da distribuição de carne bovina do Carrefour no Brasil é coberta por sua política de desmatamento zero. De acordo com a Chain Reaction Research, 35% da carne bovina e seus derivados provinham de frigoríficos localizados na Amazônia Legal, incluindo 2,3% de matadouros de alto risco.

Casino: O Casino, dono da rede de supermercados ‘Pão de Açúcar’, é um gigante francês dos supermercados que valoriza sua reputação de sustentabilidade em seu país de origem. Mas, como a segunda maior rede supermercadista brasileira, continua comprando da Cargill, Bunge e dos principais fornecedores de gado do Brasil.

Walmart: Corporação com sede em Arkansas, o Walmart é a maior empresa do mundo em receitas e também o maior empregador privado. O Walmart também tem uma presença importante no Reino Unido, por meio de sua subsidiária integral, ASDA. A política declarada do Walmart é “como membro do Fórum de Bens de Consumo, apoiamos a resolução de alcançar zero no desmatamento líquido em nossa cadeia de suprimentos até 2020, incentivamos nossos fornecedores de produtos [de carne bovina, soja, óleo de palma, celulose e papel] a trabalharem com produtos originários de áreas com desmatamento líquido zero. Pedimos aos fornecedores que evitem florestas antigas e ameaçadas de extinção, incentivem soluções de conservação e aumentem o material reciclado.” No entanto, o Walmart realizou negócios com a JBS no valor de US $ 1,68 bilhão de dólares, em 2018, mas continua sendo um cliente líder de carnes e outros produtos da Cargill.

E. Leclerc: A E.Leclerc é uma rede de varejo francesa, com mais de 600 lojas na França e mais de 120 lojas fora do país. Das redes de supermercados da França, Leclerc talvez tenha as políticas de sustentabilidade menos robustas. Um relatório (report) recente de Sherpa (Sherpa), France Nature Environment (France Nature Environment) e Mighty Earth mostra a Leclerc falhando em suas medidas de sustentabilidade da soja em todos os sentidos. A empresa se recusa a participar de pedidos da indústria para proteger o Cerrado (Cerrado) em perigo, não cumpriu as obrigações legais de divulgar suas fontes e não desenvolveu um mecanismo de alerta para identificar riscos ou acompanhar os alertas de desmatamento fornecidos por terceiros. O último relatório (report) de sustentabilidade da E.Leclerc não se compromete com o fornecimento de carne ou qualquer outra mercadoria que não seja o óleo de palma.

UM DESASTRE PREVISÍVEL

Embora a taxa das queimadas tenha aumentado drasticamente nos últimos meses em resposta às políticas de Bolsonaro, essas empresas vêm promovendo o desmatamento há anos na América do Sul. Em muitos casos, eles têm resistido amargamente aos esforços para criar sistemas que permitam a expansão da agricultura sem desmatamento

A mobilização do exército de Bolsonaro para combater os incêndios pode ajudar no curto prazo, assim como a nova disposição do presidente boliviano Evo Morales de aceitar ajuda internacional para combater incêndios. Mas enquanto essas empresas internacionais criarem um mercado de carne bovina, suína e de frango indiferente ao desmatamento, é provável que esse tipo de desastre ambiental continue.

Após anos de iniciativas de conservação notavelmente bem-sucedidas que cortaram a taxa de desmatamento no Brasil em dois terços, o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, reabriu as portas à destruição desenfreada como um favor ao lobby do agronegócio que o apoia. Essa indústria é responsável pela atmosfera de ilegalidade, desmatamento, queimadas e o assassinato dos povos indígenas que se seguiram. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o desmatamento da Amazônia brasileira em julho de 2019 aumentou 278% em relação ao mês de julho anterior. Bolsonaro respondeu a essa notícia demitindo (firing) o chefe do INPE.

As recentes queimadas são o exemplo mais recente das indústrias de gado e soja que tentam tirar proveito de uma cultura de impunidade no Brasil e na Bolívia. Desde janeiro de 2019, mais de 74.000 (74,000 fires) incêndios ocorreram em todo o Brasil – um aumento de 85% (85 percent increase) em relação ao mesmo período em 2018. Na Bolívia, um milhão de hectares queimaram em duas semanas.

Estas não são queimadas comuns. Quase todas são o resultado de tentativas intencionais de limpeza de terras (intentional land clearing attempts) realizadas pelos fazendeiros (ranchers) e agricultores do agronegócio da soja (industrial soy farmers) que alimentam os mercados globais e as empresas internacionais antes citadas. De fato, no dia 10 de agosto último, os fazendeiros da Amazônia realizaram o chamado “Dia de Fogo” (“Day of Fire”) para mostrarem seu apoio às políticas de Bolsonaro.

De acordo com o Instituto Smithsonian (Smithsonian Institute), estas queimadas, que são grandes o suficiente para serem observados seus efeitos do espaço (from space), representam uma ameaça significativa aos “pulmões” (“lungs”) do planeta, uma das últimas melhores defesas do mundo contra as mudanças climáticas.

A crise do desmatamento no Brasil e na Bolívia não aconteceria sem corporações como a Cargill, a Bunge e a JBS e seus clientes – empresas como Stop & Shop, McDonald’s, Burger King e Sysco – que criam a demanda de mercado que financia esta destruição.

Mighty Earth is a global campaign organization that works to protect lands, oceans and the climate. Mighty Earth is a fiscally sponsored project of the Center for International Policy, a 501(c)3 non-profit organization. (Nota do siteMighty Earth é uma organização não governamental global que trabalha em campanhas para proteção das terras, dos oceanos e do clima. O projeto da Mighty Earth é patrocinado fiscalmente pelo Center for International Policy, uma organização sem fins lucrativos do tipo que obedece a legislação tributária dos EUA = 501 (c) 3)

Some of Mighty Earth’s work on forests is supported by Waxman Strategies, some of whose work is funded in part by organizations, including the European Federation for Transport and Environment, the Center for International Policy, and AidEnvironment, under grants from the Norwegian Agency for Development Cooperation. Waxman Strategies is required under 22 U.S.C. § 614 to disclose that this material is distributed by Waxman Strategies on behalf of the one of the aforementioned organizations working under a grant from the Norwegian Agency for Development Cooperation. Additional information is on file with the Department of Justice, Washington, D.C. (Nota do site: Parte do trabalho da Mighty Earth em florestas é apoiada pela Waxman Strategies, alguns dos quais são financiados parcialmente por organizações, incluindo a Federação Européia de Transporte e Meio Ambiente, o Centro de Política Internacional e o AidEnvironment, com doações da Agência Norueguesa de Desenvolvimento Cooperação. É necessário que a Waxman Strategies esteja sob a norma ’22 U.S.C. § 614′, para mostrar de que esse material é distribuído pela Waxman Strategies em nome de uma das organizações mencionadas acima, que trabalha sob uma concessão da Agência Norueguesa de Cooperação para o Desenvolvimento. Informações adicionais estão arquivadas no Departamento de Justiça, Washington, D.C.)

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, setembro de 2019.