Resumo da história.
- Três décadas atrás, o autismo afetava uma em cada 10 mil crianças. Hoje, o autismo está estimado afligir tanto quanto uma em 50;
- Pesquisadores estão agora entendendo como o microbioma da criança pode desempenhar importante papel tanto pela exacerbação ou mesmo causando sintomas autistas. Novos estudos sugerem que a restauração do equilíbrio microbiano pode mitigar os sintomas autistas;
- Crianças autistas têm efetivamente diferentes microbiomas comparados a uma criança saudável. Estudos mostram que eles têm menos bactérias saudáveis e marcadamente maiores níveis de compostos orgânicos voláteis tóxicos (nt.: em inglês – toxic volatile organic compounds/VOCs – alguns são conhecidos como carcinogênicos e extremanente perigosos, como o formaldeído presente em muitas vacinas como coadjuvantes);
- O programa nutricional da Síndrome dos Intestinos e Psicologia (nt.: Gut and Psychology Syndrome/GAPS – expressão criada pela médica russa que mora na Inglaterra, Natasha Campbell McBride – ver – https://nossofuturoroubado.com.br/entrevista-especial-com-a-dra-natasha-campbell-mcbride-feita-pelo-dr-joseph-mercola/ ) está desenhado para promover a flora intestinal saudável e restaurar a integridade da nossa membrana interna dos intestinos;
- Pesquisa recente também revelou que o crescimento da desordem autista corresponde com a introdução de vacinas usando linhas celulares de fetos humanos e contaminantes retrovirais.
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2014/10/06/culprits-autism.aspx
By Dr. Mercola
Três décadas passadas, quando eu estava ainda na faculdade de medicina, o autismo afetava uma entre 10.000 crianças.1, 2 Hoje, o autismo está sendo estimado afetar uma criança entre 50.3
Uma série de pesquisas indica que desordens cerebrais são o resultado de excessiva exposição a tóxicos de múltiplas fontes—incluindo a mãe, enquanto feto no útero.
Outro fator crítico parece estar relacionado às bactérias do intestino que são, é claro, afetadas forte e negativamente pelas exposições de todos os tipos, desde o alimento, ao meio ambiente, à medicina.
Quanto mais aprendemos sobre as funções do microbioma humano, mais nós nos damos conta de que as bactérias podem ser de fato responsáveis pela vasta maioria das condições de saúde humana. Como observou em artigo anterior publicado no Experience L!fe:4
“A ideia de que nós temos tantas mais células microbianas do que humanas contraria a antiga crença de que nossa saúde é principalmente orquestrada pelas instruções embutidas em nosso DNA.
Os cientistas trabalham duro para mapear o genoma humano, mas, ultimamente, só conhecendo nosso código genético não será suficiente para, na verdade, curarmos uma enfermidade. Pesquisadores finalmente perceberam que tinham que considerar e analisar o microbioma humano para obterem um panorama mais claro de como a saúde e o bem estar são mantidos”.
Os Pesquisadores Reafirmam a Conexão Entre Disfunções Intestinais e Autismo.
Pesquisadores começam agora a entender como o microbioma da criança pode desempenhar um papel tanto para exacerbar como causar sintomas autistas. Como observado pelo periódico Scientific American:5
“O autismo é primariamente uma desordem do cérebro, mas a pesquisa sugere que mais do que nove entre 10 indivíduos com esta condição, também sofrem de problemas gastrointestinais bem como enfermidade inflamatória do intestino e o ‘intestino permeável’…
Os cientistas vêm, há tempos, se perguntando se a composição das bactérias nos intestinos, conhecida como microbioma intestinal, poderia ser anormal em indivíduos com autismo, levando-os a alguns destes sintomas.
Agora uma enxurrada de novos estudos apoiam esta noção e sugerem que a restauração equilibrada da vida microbiana pode aliviar alguns dos sintomas comportamentais desta desordem”.
De fato, isso é o que precisamente a Dra. Natasha Campbell-McBride (nt.: ver o link – https://nossofuturoroubado.com.br/entrevista-especial-com-a-dra-natasha-campbell-mcbride-feita-pelo-dr-joseph-mercola/) supôs quando criou o Programa Nutricional da Síndrome do Intestino e da Psicologia (nt.: em inglês – Gut and Psychology Syndrome -GAPS- Nutritional Program), que está desenhado para a integridade de nossa membrana intestinal.
De acordo com ela, a maioria dos problemas no cérebro estão conectados geralmente ao que está acontecendo em nosso sistema digestivo. Ela pode também ter sido entre os primeiros cientistas a descobrir que havia uma importantíssima conexão entre a flora intestinal danificada em mulheres grávidas e problemas de desenvolvimento em sua criança, especialmente o autismo.
Eu acredito que o programa nutricional GAPS (GAPS Nutritional program) é essencialmente importante para a maioria das pessoas, já que a maioria delas têm uma pobre saúde intestinal, devido a uma pobre dieta bem como a exposições tóxicos, mas é particularmente crucial para as mulheres grávidas e os nenês.
De acordo com a Dra. Campbell-McBride, nas crianças com GAPS a toxicidade flui de seus intestinos através de todo seus corpos e vai em direção a seus cérebros continuamente desafiando seu sistema nervoso, impedindo-o de desempenhar suas funções normais e processar as informações sensoriais.
A GAPS pode se manifestar em uma variada gama de sintomas, adequando o diagnóstico quer do autismo ou do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade/TDAH, transtorno de déficit de atenção sem hiperatividade, dislexia, dispraxia ou transtorno compulsiva obsessiva, só para mencionar algumas possibilidades.
Crianças Autísticas Têm Poucas Bactérias Saudáveis e Altos Níveis de Toxinas.
Em um recente experimento conduzido por pesquisadores junto à Arizona State University, fezes de crianças autistas e saudáveis foram comparadas para se avaliar a composição de suas microfloras. Não foi surpresa, mas os níveis das colônias bacterianas diferiram significativamente entre os dois grupos.
Outro estudo, publicado no último ano pelo periódico PLOS One,6 também detectou que as crianças autistas têm efetivamente microbiomas diferentes quando comprados com crianças saudáveis. De maneira especial, eles tinham menos bactérias benéficas, com Bifidobacterium. Crianças autistas também têm marcadamente altos níveis de compostos orgânicos voláteis (nt.: tipo formaldeído, sendo muitos carcinogênicos e conforme listagem na internet, componente presente em muitos produtos comerciais) (nt.: em inglês toxic volatile organic compounds/VOCs).
Os autores sugerem que a implementação de um regime de pré- e probióticos poderia ser um tratamento útil como uma ferramenta para restabelecer o equilíbrio microbiano. Eles também observaram que certos índices microbianos podem ser indicativos para o autismo.
“Uma questão aberta é se estas diferenças microbianas levam ao desenvolvimento desta condição ou se em vez disso são consequência desta desordem. Em estudo publicado em dezembro de 2013 no Cell7 é reforçada a ideia anterior”, continua o periódico Scientific American.8
Quando os pesquisadores do California Institute of Technology provocaram os sintomas do tipo autista em ratos, usando um paradigma estabelecido que envolve infectar as mães com molécula tipo vírus durante a prenhez, detectaram que após o nascimento os ratos tinham a flora intestinal bacteriana alterada quando comparadas com os ratos saudáveis.
Ao tratar ratos doentes com uma bactéria promotora de saúde chamada Bacteroides fragilis, os pesquisadores puderam atenuar algum, não todos, de seus sintomas comportamentais. Os ratos tratados apresentavam comportamentos menos ansiosos e estereotipados, além de terem se tornado mais comunicativos com seus sons orais”.
A Ascensão da Psiquiatria Nutricional.
O estudo da Caltech 9 publicado no Cell é dito ser o primeiro a demonstrar que alterações nas bactérias intestinais podem influenciar diretamente comportamentos do tipo autistas em ratos. Pesquisa anterior mostrou que os probióticos podem servir como tratamento alternativo para medicamentos antidepressivos (alternative treatment to antidepressant drugs) para aqueles com depressão e ansiedade.
De fato, estamos agora vendo a ascensão da “psiquiatria nutricional” que eu acredito ser um imenso salto na direção acertada. Em um trabalho publicado no periódico Journal of Physiological Anthropology10 no início deste ano de 2014, os autores discutem a importância de alimentos fermentados para saúde mental.
Fermentação, eles observaram, produz variedades de fitoquímicos e flavonoides que são outra coisa rara na dieta humana que pode rapidamente alterar o perfil microbiano nos nossos intestinos, para melhor. Eles escreveram:
“O consumo de alimentos fermentados pode ser particularmente relevante para a pesquisa emergente que conecta práticas de dietas tradicionais com a saúde mental positiva. Na medida em que os itens da dieta tradicional possam mitigar inflamações e o estresse oxidativo possa ser controlado, pelo menos em algum grau, pela microbiota.
Esta é a nossa alegação de que a fermentação propriamente controlada pode muitas vezes amplificar o nutriente específico e o conteúdo fitoquímico dos alimentos, o valor final que pode ser associado com a saúde mental; além disso, nós também argumentamos que os microrganismos (por exemplo, as espécies Lactobacillus e Bifidobacteria) associados com alimentos fermentados podem, da mesma forma, influenciar a saúde do cérebro por vias diretas e indiretas”.
Deficiência de Ferro Também Aumenta o Risco do Autismo.
Em notícias relacionadas, outro estudo recente 11, 12 sugere que mulheres acima dos 35 anos que tenham deficiências em ferro durante gravidez, concomitante com uma condição metabólica, têm cinco vezes maiores riscos de terem uma criança autista. De acordo com o jornal The Scotsman:13
“Baixa ingestão de ferro foi associada com maior risco se a mãe tinha 35 anos ou mais no tempo no nascimento do nenê ou se ela sofria de condições metabólicas como obesidade, hipertensão ou diabetes”.
Três anos atrás, a professora assistente Rebecca Schmidt junto à Universidade da Califórnia reportou uma associação entre a suplementação de ácido fólico e a redução do risco para o autismo. Em seu último estudo, também detectou que a ingestão maternal de ferro durante a gravidez desempenha um certo papel. De acordo com a professora Schmidt:
“Deficiência de ferro e sua anemia resultante, é a deficiência nutricional mais comum, especialmente durante a gravidez, afetando de 40 a 50% das mulheres e seus bebês. O ferro é crucial para desenvolvimento inicial do cérebro, contribuindo para a produção de neurotransmissores, mielinização e função imunológica. Todos estas três vias têm sido associadas com o autismo”.
O Autismo e o Câncer Podem Estar Relacionados às Vacinas com DNA Fetal Humano.
Até agora, a evidência tem sido apontada com precisão a toxicidade ambiental, a disfunção intestinal e certas deficiências nutricionais como os contribuidores para o autismo. Também existe o fato do dano induzido pela vacina. Um estudo publicado em setembro de 2014 na edição do Journal of Public Health and Epidemiology 14 revela uma significativa correlação entre o autismo e três vacinas específicas:
- Tríplice-sarampo; caxumba e rubéola (nt.: em inglês – MMR-measles, mumps, and rubella)
- Varicela (catapora)
- Vacinas de hepatite-A.
Como reportado pelo Global Research:15
“Usando análise estatística e dados dos governos dos EUA, Reino Unido, Dinamarca e Austrália Ocidental, os cientistas do Sound Choice Pharmaceutical Institute (SCPI) detectou que aumentos da desordem autista correspondem à introdução do uso de linhas celulares fetais humanas e contaminantes retrovirais. Bem mais alarmante, observou a Dra. Theresa Deisher, cientista líder e fundadora do SCPI, que: ‘Não somente são as vacinas fetais humanas contaminadas associadas com a desordem autista ao redor do mundo, mas também com as epidemia infantis da leucemia e linfomas'”.
Taxas de Autismo Saltam Cada Vez que as Vacinas Feitas de Linhas de Células Fetais Humanas São Liberadas.
O principal argumento decisivo foi a introdução de vacinas manufaturadas com linhas de células fetais que contêm contaminantes fetais e retrovirais. A linha celular em questão é conhecida como WI-38. De acordo com os autores, as taxas de autismo aumentam acentuadamente cada vez mais que uma outra destas vacinas vão sendo liberadas. Nos EUA, as taxas de autismo pularam em 1980-1981 após a aprovação de MeruvaxII (nt.: vacina contra a rubéola, desenvolvida em células de fibroblastos humanos pela Merck) e MMRII (nt.: vacina de vírus vivo para imunização contra sarampo, caxumba e rubéola, também da Merck, cultivado em embrião de galinha), ambas delas feitas com a linha de células fetais humana WI-38. Outro salto na prevalência do autismo ocorreu em 1988, correspondendo a três fatores:
- A adição de uma segunda dose de MMRII;
- Uma campanha altamente exitosa de vacinação contra o sarampo que aumentou o percentual de 50 para 82% entre os anos de 1987 a 1989;
- A introdução da vacina Poliovax em 1987.
Em 1995, as taxas de autismo saltaram novamente em resposta à introdução da vacina para varicela Varivax. Como conclusão, os autores observam que “o aumento da prevalência da desordem autista está diretamente relacionada à fabricação de vacinas utilizando células fetais humanas”. O momento deste estudo condenatório é bem incomum. Em agosto passado, o Dr. William Thompson, um cientista pesquisador junto ao Centro Nacional para Imunização e Doenças Respiratórias do setor federal dos EUA sobre saúde ( nt.: em inglês CDC’s National Center for Immunizations and Respiratory Diseases/NCIR), afirmou que este setor federal de saúde norte americano havia encoberto a conexão vacina-autismo em relação à vacina MMR.16 Agora aparece de que a agência que administra alimentos e medicamentos nos EUA (nt.: em inglês US Food and Drug Administration/FDA) também sabia que haviam preocupações quanto à segurança relativa ao uso de linhas de células fetais humanas. Como observou o site Global Research:
“Em vez de conduzir estudos de segurança, [a FDA] regulamentou a quantidade de DNA humano que poderia estar na vacina não acima do que 10 ng (nt.: nanogramas). 17 Infelizmente, a equipe da Dra. Deisher descobriu que o níveis de DNA fetal atingem algo entre 42 ng a 2000 ng por dose, muito além do assim chamado nível ‘seguro’.
‘Há um grande número de publicações sobre a presença de HERV (retrovírus endógenos humanos – o único retrovírus endógeno reativável) e sua associação com linfoma infantil’, observou o Dr. Deisher. ‘A MMR II, a vacina contra varicela e, de fato, todas as vacinas que foram propagadas ou fabricadas usando linhas de células fetais WI-38, estão contaminadas com este retrovírus. E tanto os pais como os médicos têm o direito de saber disso!'”.
O Protocolo ‘GAPS’ Pode Assegurar a ‘Cura’ para o Autismo.
Em sua pesquisa, a Dra. Campbell-McBride descobriu que quase todas as mães de crianças autistas tinham a flora intestinal anormal que é significativo porque os recém nascidos herdam suas floras intestinais de suas mães no ato no nascimento. O estabelecimento de uma flora intestinal normal nos primeiros 20 dias ou mais de vida, desempenha um papel crucial na maturação do sistema imunológico de nosso bebê. É importante percebermos que os bebês que desenvolvem um flora intestinal anormal terão comprometidos seus sistemas imunológicos, colocando-os em alto risco ao sofrerem as reações das vacinas. Se nosso bebê tem um flora intestinal precária, as vacinas podem se tornar a “gota d’água” — ou seja, o gatilho que “prepara” seu sistema imunológico para desenvolver problemas crônicos de saúde.
A melhor maneira de evitar a síndrome ‘GAPS‘ é a mãe evitar todos os alimentos processados, o açúcar, os antibióticos (incluindo as carnes de sistemas confinados com os ‘CAFO’ nos EUA e sabões antibacteriano) e pílulas anticoncepcionais antes da concepção já que causam o aparecimento de leveduras e fungos e também a permeabilização das paredes intestinais. Isso pode ser seguido pelo aleitamento materno, além de evitar o uso de antibióticos durante (no intra parto) e depois do nascimento em si. Também é uma boa ideia ter-se a segurança de que a flora intestinal -microbioma- de nosso bebê é saudável antes de tomar quaisquer vacinações. Felizmente, é possível em vez disso, identificar com o processo ‘GAPS’, que tem preço acessível, dentro das primeiras semanas de vida do bebê. Pode nos auxiliar a fazermos as decisões melhor fundamentadas sobre vacinações e como proceder para definirmos o caminho mais saudável para a vida de nossa criança.
Todo o processo para a identificação de crianças que estariam em risco de desenvolver o autismo, face a vacina é descrito em seu livro Gut and Psychology Syndrome. Para resumir, em sua prática, ela começa conhecendo a história completa de saúde dos pais quando sua saúde intestinal é avaliada. Assim, nos primeiros dias de vida, as fezes da criança podem ser analisadas para determinar o estado de suas floras intestinais. Segue um teste de urina para verificar se há metabólitos, o que pode lhe dar uma imagem do estado do sistema imunológico do nenê. Estes testes estão disponíveis na maioria dos laboratórios em todo o mundo e custam um valor bem razoável, entre $80 e $100 dólares por teste.
Na minha opinião, é absolutamente VITAL realizar-se estas análises ANTES de se considerar a vacinação de nosso filho. Se os resultados forem normais, a probabilidade de autismo depois de vacinas é drasticamente reduzida. Como a Dra. Campbell-McBride afirma, ela ainda tem que encontrar uma criança autista com flora intestinal normal. Se acharmos que nosso bebê tem microflora intestinal anormal, ou começa a desenvolver sintomas de autismo um ou dois anos mais tarde, o programa ‘GAPS’ (GAPS program) deve ser iniciado imediatamente, pois quanto mais jovem a criança for, melhores serão os resultados.
Nossas Bactérias Intestinais São Vulneráveis à Nossa Dieta e Estilo de Vida.
Alimentos em geral, processados e refinados, irão destruir a microflora saudável e alimentar as bactérias ruins e leveduras, por isso a decisão de limitar ou eliminá-los de nossa dieta, deve estar no topo de nossa lista. A seguir o meu plano de nutrição recentemente revisto (nutrition plan) é uma maneira simples de reduzir automaticamente a a ingestão de açúcar a partir de todas as fontes. Os alimentos processados causam estragos em nosso intestino, em uma série de maneiras diferentes:
- Primeiro, eles são normalmente carregado de açúcar e evitar o açúcar (particularmente a frutose) é, em meu ponto de vista, baseado em evidências, um aspecto crítico na prevenção e/ou no tratamento da depressão. Não só consumirá açúcar comprometendo nossa flora benéfica, como fornecendo o combustível preferido para as bactérias patrogênicas, assim ele contribui também para inflamações crônicas através de nosso corpo, incluindo nosso cérebro.
- Muitos contêm adoçantes artificiais e outros aditivos sintéticos que podem colocar em perigo a saúde do cérebro (brain health). De fato, ataques de depressão e pânico são dois efeitos colaterais reportados pelo uso do aspartame (aspartame). Descobertas preliminares apresentadas no 65° encontro anual da American Academy of Neurology também reportam que refrigerantes adoçados―podendo ser com açúcar ou adoçantes artificiais—estão associados com o aumento do risco de depressão (depression).
- Alimentos processados estão também carregados principalmente com grão refinados que se transformam em açúcares em nosso organismo. O trigo (wheat), em particular, também tem sido relacionado com problemas psiquiátricos, da depressão à esquizofrenia, devido à aglutinina do gérmen do trigo (nt.: em inglês – wheat Germ Agglutinin/WGA) que tem atividade neurotóxica.
- A maioria do alimentos processados da mesma forma têm ingredientes geneticamente modificados (GM) (principalmente milho e soja) que têm mostrado ser particularmente prejudicial às bactérias benéficas. Existe uma série de mecanismos de danos trabalhando aqui. Por exemplo:
- Comer milho geneticamente modificado com o gene Bt (Bt corn) pode tornar a flora intestinal de nosso intestino num tipo de “fábrica de agrotóxico viva”, essencialmente fabricando a toxina Bt dentro de nosso próprio sistema digestivo, e de uma forma contínua;
- As bactérias benéficas são muito sensíveis ao resíduo de glifosato (princípio ativo do herbicida da soja transgênica ‘Roundup’). Devido à crescente resistência, os cultivos da variedade transgênica de soja chamada pela Monsanto de ‘Roundup Ready’ estão sendo encharcados com quantidades crescentes deste herbicida tóxico. Estudos já têm confirmado que o glifosato altera e destrói a flora benéfica nos intestinos em animais, como evidenciado pelo aumento de casos de botulismo letal (lethal botulism) em bovinos;
- Pesquisa recente também revelou que nossa flora bacteriana intestinal é o componente chave do mecanismo de dano do glifosato (glyphosate’s mechanism of harm), já que os nossos microrganismos intestinais têm idêntica via metabólica com que o glifosato usa para matar as ervas nativas.
Nossas bactérias intestinais também são sensíveis a estes produtos abaixo, bem como podem ser danificadas por eles:
Antibióticos, a menos que absolutamente necessários (e quando fizermos isso, termos segurança de ressemearmos nossa flora intestinal com alimentos fermentados e/ou suplementos probióticos) Carnes de animais de confinamento e outros produtos animais, já que nos confinamento tipo ‘CAFO’ dos EUA são rotineiramente alimentados com baixas doses de antibióticos, mais os grãos geneticamente modificados (genetically engineered grains) que também estão conectados com a destruição de nossa flora intestinal Água clorada e/ou fluoretada Sabões antibacterianos
Recursos Adicionais.
O blog da Dra. Campbell-McBride, www.doctor-natasha.com, contém artigos e vídeos relacionados a uma ampla variedade de problemas de saúde que podem ser auxiliados com a dieta ‘GAPS‘. Podemos também termos mais informações em seu website www.GAPS.me. Recomendo fortemente seu DVD, Cooking with GAPS, apresentado por Caroline Barringer, já que ele tem as instruções passo a passo de como fazer os alimentos. Idealmente, podemos associar o DVD com o livro, Gut and Psychology Syndrome.
As senhoras –Hilary Boynton and Mary Brackett– também escreveram um excelente livro de receitas culinárias sobre a ‘GAPS‘ chamado The Heal Your Gut Cookbook: Nutrient-Dense Recipes for Intestinal Health Using the GAPS Diet. Para localizarmos um profissional com prática nesta área, ver o website www.GAPS.me com uma listagem de cidades e estados. Adicionalmente, a Dra. Kaayla Daniel, vice presidente da fundação Westin A. Price Foundation, e Sally Fallon Morell escreveram um novo livro juntas, Nourishing Broth, que também fornece informações para a preparação de caldos nutritivos.
Fontes e Referências
- 1 Autismsciencefoundation.org
- 2 Fourteenstudies.org
- 3 CDC.gov, National Health Statistics Report, Number 65, March 20, 2013 (PDF)
- 4 Experience L!fe June 2013
- 5 Scientific American August 14, 2014
- 6 PLOS ONE October 9, 2013 [Epub ahead of print]
- 7 Caltech December 5, 2013
- 8 Scientific American August 14, 2014
- 9 Caltech December 5, 2013
- 10 Journal of Physiological Anthropology 2014, 33:2 (PDF)
- 11 American Journal of Epidemiology September 22, 2014 [Epub ahead of print]
- 12 UC Davis Health System September 21, 2014
- 13 The Scotsman September 26, 2014
- 14 Journal of Public Health and Epidemiology September 2014: 6(9); 271-284 (PDF)
- 15 Globalresearch.org September 8, 2014
- 16 Jon Rappaport August 22, 2014
- 17 FDA Powerpoint: Issues Associated With Residual Cell-Substrate DNA
Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, outubro de 2014.