Os problemas da fabricação e do uso de fertilizantes nitrogenados são muitos, de emissões de gases do efeito estufa, à contaminação dos lençóis freáticos, passando pela eutrofização de lagos, perda da produtividade do solo e intoxicação de animais, entre outros. Mas a principal questão sobre esse tema está no fato de que não há alternativas ou substitutos realmente eficientes ao uso de fertilizantes nitrogenados, o que faz com que a produção agrícola em larga escala esteja necessariamente atrelada ao uso desse tipo de produto.
http://www.portaldomeioambiente.org.br/ciencia-e-tecnologia/9154-mistura-de-urina-e-compostos-pode-dar-origem-a-fertilizante-sustentavel
Pesquisadores acreditam que o produto pode ser alternativa menos danosa ao meio ambiente
Mas a principal questão sobre esse tema está no fato de que não há alternativas ou substitutos realmente eficientes ao uso de fertilizantes nitrogenados, o que faz com que a produção agrícola em larga escala esteja necessariamente atrelada ao uso desse tipo de produto.
Porém, pesquisadores parecem ter encontrado uma boa resposta para esse problema: a urina. O funcionamento é bastante similar ao dos fertilizantes nitrogenados comuns, que disponibilizam o elemento químico para as plantas.
Nesse caso, a urina, que é rica em nitrogênio e ureia, é misturada ao composto (resultante do processo de compostagem). O produto final, de acordo com os pesquisadores, faz com que o nitrogênio fique mais tempo disponível no solo, enquanto oferece mais carbono, originário do composto, para as plantas.
Apesar de ser uma alternativa simples e barata para produtores em regiões mais pobres, ainda há muita controvérsia quanto ao uso da urina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) avaliou que não há riscos caso o líquido seja despejado no solo e não diretamente nas plantas. No entanto, ele pode se tornar mais alcalino, o que dificulta a absorção de nutrientes por parte do vegetal (veja mais aqui).
Por bem ou por mal, essa é uma alternativa. Se a ideia vai pegar é outra história. Acima de tudo, é um grande passo para o desenvolvimento de produtos que possam substituir os fertilizantes nitrogenados.
Fonte: eCycle.