Resumo da história.
- Diagnóstico estatal de autismo feito por um médico quanto à educação especial está conectado com um decréscimo de mais ou menos 99% nas taxas de incidência para o autismo e a deficiência imunológica;
- Numa reunião de pesquisas fica identificado de que desordens cerebrais são resultado de exposição excessiva a tóxicos de múltiplas origens, inclusive via mãe, enquanto o feto está no útero;
- Um estudo recente detectou de que para cada 01 (um)% de aumento em malformações genitais em meninos recém nascidos, dentro de uma determinada em localidade particular, havia um aumento associado de 283% quanto ao autismo;
- Esta correlação entre malformação genital e autismo oferece forte sustentação para a noção de que o autismo é o resultado de uma superexposição parental a tóxicos ambientais;
- O flúor sozinho que está sendo agregado a muitos suprimentos de água pública em todos os EUA, pode contribuir na queda, em média, de sete pontos no QI de uma criança;
Quando o Programa Nacional de Toxicologia dos EUA foi promulgado em 1978, 62 mil químicos que já estavam sendo utilizados, tiveram simplesmente seu direito adquirido, embora nunca tivessem sido testados quanto a sua toxicidade.
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2014/04/02/environmental-toxin-exposure.aspx
By Dr. Mercola
Trinta anos atrás, quando eu ainda estava na faculdade de medicina, o autismo afetava uma em cada 10.000 crianças.1, 2 O que mudou entre aquele tempo e os dias de hoje para gerar uma relação de uma para cada 50 crianças 3 torne-se autista?
A reunião de pesquisas—sem seguir um plano lógico—indica que as desordens cerebrais são o resultado da exposição excessiva a tóxicos de múltiplas origens—incluindo através da mãe, enquanto o feto está no útero. Um estudo de 2005 4 do Environmental Working Group (EWG) detectou que amostras de sangue de recém nascidos continham uma média de 287 tóxicos.
Destes, 180 são conhecidos por causarem câncer tanto em humanos como em animais; 217 são tóxicos para os nossos sistemas cerebral e nervoso; e 208 foram detectados como causadores de defeitos de nascimento ou de desenvolvimento anormal em animais de laboratório. Certamente nada de bom poderá vir da exposição a tantos compostos tóxicos.
Malformações Genitais e o Autismo—O Resultado da Superexposição a Tóxicos.
O mais recente estudo, publicado no periódico PLOS Computational Biology,5,6, 7, 8, no último mês (nt.: março de 2014), detectou que cada um por cento de aumento nas malformações genitais em recém nascidos, dentro de uma localidade particular, estava associado com uma aumento de 283% na taxa de autismo.
De acordo com os pesquisadores, as malformações genitais tais como micro-pênis, testículos que não descem (nt.: criptorquidia) e hipospádia (quando a uretra se forma na parte inferior do pênis) são sinais de exposição a tóxicos prejudiciais. E a correlação entre malformação genital e autismo por sua vez oferece forte sustentação para a noção de que o autismo é o resultado de superexposição parental aos tóxicos ambientais.
Ao todo, foram analisados 100 milhões de registros médicos norte americanos, e a taxa de malformações genitais e o autismo foi avaliada por localidade. Desvios do padrão em todo o país foram interpretados como sendo resultado de fatores ambientais locais. De acordo com um dos autores, Andrey Rzhetsky, Ph.D., professor de medicina genética e genética humana junto à Universidade de Chicago:
“O autismo parece estar fortemente correlacionado com a taxa de malformações congênitas dos genitais em machos em todo o mundo. Isso dá um indicador da carga ambiental e o efeito é surpreendentemente forte… Interpretamos os resultados deste estudo como um forte sinal ambiental”.
Interessante é que, para cada $1.000 dólares acima na média da renda da localidade, estavam também associados com um aumento de 3% na taxa de autismo. Este fato poderia significar que com uma renda maior aconteceu um crescimento na compra de mais produtos domésticos, mais produtos de higiene pessoal e produtos de beleza, acabaram tornando-se tóxicos?
11 Acusados Identificados como Danificadores Cerebrais.
No último mês (nt.: março de 2014), pesquisadores junto à Escola de Saúde Pública de Harvard e da Escola Icahn de Medicina junto ao Hospital Mount Sinai de Nova York, publicaram um relatório identificando uma dezena de químicos de uso comum (listados abaixo) conhecidos por gerarem disfunções ao desenvolvimento cerebral e geradores de danos cerebrais, anomalias neurológicas, redução do QI e agressividade em crianças.9, 10 Estes autores reivindicam a implementação de urgentes estratégias preventivas para se estancar a tendência de danos cerebrais, estabelecendo que:
“Nós postulamos que os os produtos neurotóxicos não mais permaneçam encobertos. Para controlar a pandemia de neurotoxicidade do desenvolvimento, propomos uma estratégia preventiva global.
Substâncias químicas ainda não testada não podem sr tidas com o pressuposto de serem seguras para o desenvolvimento cerebral. Isso tanto para as substâncias químicas que atualmente estão em uso bem como as novas que possam surgir, deveriam, isto sim, ser testadas quanto à sua neurotoxicidade ao desenvolvimento.
Para coordenar estes esforços e acelerar a tradução da prática da ciência em direção à prevenção, propomos a urgente formação de uma nova Câmara Internacional de Auditagem.”
O que muitos não percebem é que há literalmente dezenas de milhares de substâncias químicas em uso que nunca foram testada quanto à sua segurança. Quando o Programa Nacional de Toxicologia dos EUA foi promulgado em 1978, algo como 62 mil substâncias químicas que já estavam em uso ficaram simplesmente como fato consumado, mesmo que elas nunca tenham sido testadas quanto à sua toxicidade.
As consequências desta ação estão se tornando incrivelmente evidentes e com intervalos regulares vamos nos dando conta de que há um outro químico amplamente empregado que está causando danos que antes ninguém suspeitava sobre tal façanha. O Bisfenol-A (BPA), usado em produtos plásticos, é exatamente um dos exemplos mais recente.
Outros são:
1. Chumbo –Lead– (chocolate processado, gasolina, tintas, brinquedos, baterias, canos, cerâmica, materiais de telhado e cosméticos);
2. Metilmercúrio(mercúrio orgânico detectado primariamente em peixes);
3. Policlorados bifenilos (PCBs) (peixes, especialmente de criatórios – farmed fish);
4. Arsênico(um contaminante comum no flúor adicionado aos tratamento da água. Também presente em conservantes de madeira e agrotóxicos);
5. Tolueno (removedor de tintas, esmalte de unhas e curtimento de couro);
6. Manganês (água tratada e alimento formulado infantil);
7. Flúor (água tratada com flúor, produtos odontológicos, alguns antibióticos e medicamentos, chá, alimentos processados e bebidas);
8. Clorpirifós (um inseticida organofosforado usado em iscas para insetos)(nt.: https://nossofuturoroubado.com.br/?s=clorpirif%C3%B3s);
9. Diclorodifeniltricloroetano (DDT) (um agrotóxico banido em 1972 -nos EUA- que ainda persiste no ambiente, incluindo a cadeia alimentar);
10. Tetracloroetileno (PERC)11 (lavagem a seco de roupas e para operações de desengordurar metais);
11. Éteres de polibromado difenilos (PBDEs) (retardadores de chama detectados em estofamentos, colchões, roupas, televisões e utensílios domésticos)(nt.: ver – https://nossofuturoroubado.com.br/?s=%C3%89teres+de+polibromado+difenil+);
12. Etanol.
Dieta Orgânica É Parte e Parcela de uma Vida Menos Tóxica.
Um recente artigo publicado no periódico The Atlantic,12 e vale a pena ser lido na íntegra, discute este relatório de Harvard e oferece uma série de excelentes citações de pesquisadores com relação de como podemos nos proteger enquanto a regulamentação anda a passos de lesma. Escreve James Hamblin:
” ‘Então recomendas que mulheres grávidas comam produtos orgânicos?’ Perguntei a Grandjean, um pesquisador originário da Dinamarca que viajou pelo mundo estudando os efeitos detardados da exposição química sobre as crianças. ‘ O que eu declaro às pessoas que me perguntam isso, que é sim.
Esta é a melhor maneira de prevenir contaminações com os agrotóxicos.’
Grandjean estima que há em torno de 45 agrotóxicos organofosforados no mercado e ‘ a maioria tem potencial de dano ao desenvolvimento do sistema nervoso.’
Landrigan fez, espontaneamente, o mesmo tipo de advertência quando eu falei com ele na semana passada. ‘ Eu advirto de que mulheres grávidas devem buscar comer somente produto orgânico porque isso reduz sua contaminação entre 80 ou 90%,’ disse-me ele. “Existem substâncias químicas que eu realmente me preocupo em termos da saúde das crianças norte americanas, como o caso do agrotóxico organofosforado clorpirifós.”
Flúor e Glifosato—Dois Tóxicos Que Precisam Ser Urgentemente Resolvidos.
Quando consideramos o que estes 12 tóxicos invasivos são (sem deixar de mencionar milhares de outros que nós ainda conhecemos muito pouco sobre eles), não nos admiremos porque tantas crianças estão nascendo com severos problemas de saúde e deficiências. O flúor sozinho que é ainda adicionado a muitas estações de tratamento de água encanada nos EUA, pode contribuir, em média, na queda de sete pontos nos escores do QI de crianças!13, 14
Por que no mundo estamos nós adicionando flúor à água tratada? Mesmo se a ingestão de flúor tivesse algum benefício para os dentes (que ele efetivamente não tem), vale a pena sacrificar a inteligência por menos cáries? O flúor não é o único culpado, é claro. De acordo com um documento publicado em 2012 15 pelo setor federal da saúde dos EUA, National Institutes of Health (NIH), os norte americanos têm coletivamente “sido privados” de colossais 41 milhões de pontos no QI como resultado da exposição ao chumbo, mercúrio e agrotóxicos.
Todos estes tóxicos que danificam o cérebro também levam a um maciço estrago no envelhecimento dos norte americanos. Conforme pesquisa recente ,16 o dano anual de mortes pela doença de Alzheimer (uma severa forma de demência) está agora estimado ser de 503.000, fazendo com que seja a terceira doença mais letal nos EUA. Aproximadamente 200.000 destas mortes ocorre em pessoas abaixo de 65 anos, pelo precoce aparecimento de Alzheimer.
Pesquisa recente 17 também tem conectado a exposição ao agrotóxico diclorodifeniltricloroetano/DDT (nt.: ver – https://nossofuturoroubado.com.br/?s=ddt) com o crescente risco ao Alzheimer. O uso de DDT começou durante a segunda metade da II Guerra Mundial, quando foi aspergido livremente para controlar doenças como a malária e o tifo. Uma vez que termina a guerra, principia seu emprego como um agrotóxico agrícola. (A Monsanto foi uma das mais de doze companhias que fabricaram esta substância química). Finalmente foi banido em 1972 (nt.: nos EUA, porque no Brasil só foi legalmente banido em 2009!!), quando os riscos sobre a saúde foram revelados no livro Silent Spring (nt.: ver – https://nossofuturoroubado.com.br/agricultura/primavera-silenciosa-rachel-carson) o que gerou um grande clamor público.
A sugestão de que a exposição ao DDT pode estar contribuir para o aparecimento do Alzheimer, décadas depois a exposição, insinua o que as implicações do glyfosato podem ser nos próximos anos. Conforme o Dr. Don Huber, especialista na área da ciência que se relaciona à toxicidade dos alimentos transgênicos (nt.: em inglês genetically engineered/GE), os efeitos danosos do glifosato (harmful effects of glyphosate) na verdade ultrapassam os do DDT! Fica claro então que a toxicidade deste herbicida vem sendo grosseiramente subestimada.
O glifosato (ingrediente ativo no produto comercial ‘Roundup’) foi aprovado em 1974 nos EUA, 18 e tem sido agressivamente utilizado deste então. Uma estimativa é de que 450 MIL TONELADAS deste veneno vem sendo usado nos campos agrícolas a cada e todos os anos. Assim como com o DDT, estamos vendo pesquisas conectarem a exposição do glifosato a dramáticos saltos nas taxas de enfermidades, incluindo o autismo. A diferença principal é que os efeitos estão se mostrando muito mais cedo e aparecendo mais evidentemente conectados a ele do que foi com o DDT.
Alimento Infantil Formulado de Soja Associado com Convulsões em Criança Autista.
Em notícia relacionada, um pesquisador junto à Universidade de Wisconsin-Madison detectou uma possível conexão entre alimento formulado de soja para crianças com o aumento nas taxas de convulsões em crianças autistas. De acordo com o periódico Medical News Today:19
“O estudo detectou convulsões excessivas entre meninas e numa amostra total de 1.949 crianças. A conexão entre soja e convulsões atingiu uma linha limite significativa entre os meninos que compunham 87% das crianças descritas no banco de dados em estudo. As convulsões – causadas pelas correntes elétricas descontroladas no cérebro – ocorrem em muitas desordens neurológicas, incluindo a epilepsia, a doença de Alzheimer, síndrome de Down e autismo…
[C]rianças com autismo que foram alimentadas com alimento formulado de soja tiveram 2,6 vezes de convulsões febris do que as crianças que foram alimentadas sem soja no banco de dados… [E]ste aumento é preocupante, diz [Cara] Westmark. ‘ A prevalência do autismo está aumentando e atualmente afeta uma criança norte americana em 88. A soja é ingrediente amplamente presente em muitos produtos alimentares e 25% dos alimentos formulados são feitos a base de soja. Assim isto é algo que necessita ser estudado. Se a criança é intolerante à lactose, existem alternativas que um pediatra pode recomendar.'”
Cuidado dos Pais: Alimento Infantil Formulado com Soja Pode Causar Danos Severos.
Esta não é certamente a primeira vez que o alimento formulado com soja está sendo conectado com riscos à saúde. Ele é normalmente apresentado como uma alternativa ideal para bebês com cólicas ou para aqueles que estão inábeis por intolerância à fórmulas a base de leite, No entanto, as evidências sugerem na verdade que os formulados com soja podem ser um dos alimentos realmente mais perigosos que se pode dar a uma criança, seja ele ou ela autista ou não. Para começar, está sendo estimado que as crianças que são alimentadas com estas fórmulas com soja estariam tomando de três a cinco pílulas anticoncepcionais ricas em hormônios feminizantes estrogênio, a cada dia, dependendo da partida do alimento e se o bebê é ou não um glutão. Como resultado de tais quantidades astronômicas deste hormônio sexual feminino, os bebês que estão ingerindo este tipo de alimento terão um aumento de risco de:
1. Alergias alimentares (Food allergies):
2. Desordens na tiroide (Thyroid disorders);
3. Problemas comportamentais;
4. Puberdade precoce e problemas de infertilidade;
5. Asma;
6. Câncer.
Bebês que são alimentados com formulados de soja estão também tendo aumentados os riscos para o desenvolvimento de problemas comportamentais devido a presença de fitatos (phytates). Eles são detectados na soja e bloqueiam a absorção de minerais essenciais como o cálcio, o magnésio, o ferro e o zinco, todos cruciais para o desenvolvimento apropriado tanto do cérebro como do emocional. Os fitatos também causam um pobre desenvolvimento ósseo. Ao lado disso, os formulados com soja para bebês também contém um outro perigoso elemento: o manganês. Enquanto o manganês é um nutriente essencial detectado no solo e nas águas subterrâneas, torna-se tóxico quando consumido em excesso, podendo afetar adversamente a inteligência das crianças se consumido durante os estágios precoces do desenvolvimento cerebral. Por fim, mas certamente não menos importante, é que a vasta maioria da soja crescida nos EUA é transgênica (genetically engineered soy) que tem seus próprios riscos de saúde adicionais àqueles associados com o Roundup.
Outros Fatores Ambientais Que Possivelmente Contribuem para o Autismo.
Junto à superexposição a tóxicos ambientais já mencionados, acredito existir um variedade de outros importantes fatores que também contribuem para o aumento da desordem no espectro do autismo, incluindo, mas não limitando o que segue. As inúmeras combinais possíveis destes e de outro fatores podem auxiliar a explicação do por quê existe um amplo espectro do comportamento autista:
- Disbiose intestinal, especialmente em combinação com vacinas e seus aditivos como mercúrio (thimerosal), alumínio e outros, que são conhecidos por danificarem nossa mitocôndria—a casa de força em nossas células que produzem energia. Nosso sistema gastrointestinal é muitas vezes referido como nosso “segundo cérebro”. Contém algo como 100 milhões de neurônios—mais do que nossa medula espinha ou nosso sistema nervoso periférico. Pesquisa da Dra. Natasha Campbell-McBride (nt.: ver – https://nossofuturoroubado.com.br/corporacoes/entrevista-especial-com-a-dra-natasha-campbell-mcbride-feita-pelo-dr-joseph-mercola) mostra que as crianças nascidas com a flora intestinal severamente danificada estão sujeitas a um aumento de risco significativo quanto ao dano das vacinas que podem auxiliar a explicação do por quê algumas crianças desenvolvem sintomas de autismo depois de receberem uma ou mais das vacinações infantis enquanto que outras não.
- Deficiência de vitamina D. A conexão entre a deficiência de vitamina D em mulheres grávidas e o salto proporcionado no autismo foi destacado pelo Dr. John Cannell. Os receptores de vitamina D aparecem em ampla variedade de tecidos cerebrais cedo quando do desenvolvimento fetal e os receptores ativados da vitamina D aumentam o crescimento da nervação cerebral. Acredito que a deficiência de vitamina D durante a gravidez é o MAIOR fator que contribui para o autismo, especialmente quando se considera que a vitamina D também auxilia na desintoxicação do mercúrio (detoxification of mercury). Sem quantidades suficientes de vitamina D, qualquer agressão tóxica subsequente—independentemente da fonte—será ainda ampliada.
- Radiação eletromagnética (Electromagnetic radiation/EMR) de telefones celulares, torres de transmissão de celulares, aparelhos wireless/Wi-Fi, que podem reter metais pesados dentro das células nervosas, acelerar a toxicidade dos metais pesados e impedir o processo natural de desintoxicação.
- Tóxicos microbianos, como o mofo. Crianças com autismo não só têm suas vias de desintoxicação sufocadas e muitas vezes a própria toxicidade dos metais pesados, como, de acordo com o Dr. Klinghardt, seus organismos são também frequentemente assolados por microrganismos tóxicos.
Como Limitar Nossa Exposição Química.
Não existem dúvidas de que a maioria das pessoas também está sendo exposta a muitos químicos tóxicos. Os resultados são simples para todos verem, como as desordens cerebrais tanto em muito jovens como em idosos estão disparando; sem mencionar que as pessoas de todas as idades estão devastadas também por todos tipos de doenças crônicas. Se quisermos proteger nossa própria saúde e a saúde de nossa família, acredito que simplesmente precisamos nos tornar mais vigilante quanto a estes químicos que estamos entrando em contato bem como o que usamos diariamente e isso inclui certamente os alimentos que ingerimos.
Alimento integral orgânico e biodinâmico são realmente a chave para o sucesso aqui e como um bônus associado quando comemos direito, é que otimizamos também nosso sistema natural de desintoxicação do organismo, podendo auxiliar na eliminação dos tóxicos de nosso corpo originário de outras fontes. Aqui tem uma dezena de recomendações que auxiliarão a limitar a exposição tóxica de sua família. Favor lembrar que tudo isso torna-se cada vez mais importante se houver uma mulher grávida ou que planeje engravidar, já que toda a sua carga tóxica será transferida para o seu bebê.
- Tanto quanto possível, comprar e comer produtos orgânicos e de criação ao ar livre, já que os alimentos orgânicos reduzem nossa contaminação aos agrotóxicos. Comer mais alimentos crus e frescos, afastando-se de alimentos processados, pré embalados de todos os tipos. Este caminho fará com que se evite automaticamente os aditivos alimentares artificiais, incluindo os perigosos adoçantes artificiais, corantes alimentares e o glutamato monossódico/GMS ou MSG.
- Em vez de comer peixe convencional e de criatórios que estão muitas vezes contaminados fortemente com PCBs e mercúrio, suplementar a alimentação com óleo purificado de alta qualidade de krill ou comer peixe selvagem pescado e testado em laboratório quanto à sua pureza.
- Estocar os alimentos e bebidas em vidro em vez de plástico e evitar o uso de filme plástico e alimentos enlatados (que estão em latas com uma lâmina com BPA).
- Ter a água encanada testada e se contaminantes forem encontrados, instalar filtros apropriados para todas as torneiras (mesmo aquelas em nosso chuveiro).
- Usar em casa somente produtos de limpeza naturais.
- Mudar todas as marcas de produtos de higiene pessoal para naturais tais como xampu, pasta de dente, antiperspirantes e cosméticos. O grupo Environmental Working Group tem um grande banco de dados 20 para auxiliar que se encontre produtos de higiene pessoal que sejam livre de ftalatos e de outros químicos potencialmente perigosos. Também ofereço produtos dérmicos orgânicos da mais alta qualidade bem como xampus e condicionadores além de manteiga corporal que é completamente natural e segura.
- Evitar o uso de purificadores artificiais de ar, secantes de lençóis, amaciantes de roupas ou perfumes sintéticos.
- Trocar utensílios e panelas com anti-aderentes por cerâmicos e de vidro.
- Quando reformar a casa, procurar por alternativas que sejam “verdes”, livre de tóxicos em lugar de tintas e cobertura de pisos feitos de vinil/PVC.
- Trocar as cortinas dos boxes de PVC/vinil por outra feita de tecido ou instalar uma porta de vidro no box. A maioria dos plásticos flexíveis, como cortina de banheiro, contém perigosos plastificantes como ftalatos.
- Limitar o uso de medicamentos (prescritos e de balcão) tanto quanto possível. Os medicamentos são também substâncias químicas e podem liberar resíduos tóxicos além de serem bio-acumulativos no decorrer dos tempos.
- Evitar aspergir agrotóxicos no espaço das casas ou repelentes a insetos que contenham DEET em seu corpo. Existem alternativas seguras, efetivas e naturais à disposição no comércio.
Fontes e Referências
- 1 Autismsciencefoundation.org
- 2 Fourteenstudies.org
- 3 CDC.gov, National Health Statistics Report, Number 65, March 20, 2013 (PDF)
- 4 EWG.org July 14, 2005
- 5 PLOS Computational Biology March 13, 2014 [Epub ahead of print]
- 6 Time March 14, 2014
- 7 Healthcanal.com March 13, 2014
- 8 Weather.com March 13, 2014
- 9 Lancet Neurology March 2014:13(3); 330-338
- 10 Time Magazine February 14, 2014
- 11 ATSDR.cdc.gov Tetrachloroethylene (PERC)
- 12 http://www.atsdr.cdc.gov/substances/toxsubstance.asp?toxid=48
- 13 Harvard School of Public Health July 25, 2012
- 14 Global Research February 10, 2014
- 15 Environmental Health Perspectives DOI:10.1289/ehp.1104170
- 16 Neurology March 5, 2014 [Epub ahead of print]
- 17 JAMA Neurology January 27, 2014 [Epub ahead of print]
- 18 Friends of the Earth, Concerns about Glyphosate’s Approval, June 2013 Report (PDF)
- 19 Medical News Today March 18, 2014
- 20 EWG.org Skin Deep Database
Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, abril de 2014.