Foto: SLC.
Luis Roberto Toledo
03/10/2023
[NOTA DO WEBSITE: Uma das maiores Capitania Hereditária/Encomienda/Feudo ou seja lá o que for que se apossa do parte do país. Sempre, desde o século XV, será o poder de alguns sobre o patrimônio de todos os brasileiros. Puxa, mas eles têm a propriedade e nós respeitamos a propriedade privada. E assim tem-se o direito de fazer o que se quiser, mesmo que isso represente a devastação, a destruição e a eliminação de todas as vidas para que só umas, muito poucas, se locupletem do bem da maioria. Isso é a colonialidade. Isso é o supremacismo branco eurocêntrico, capitalista, narcisista e suicida. É a economia tecnofeudal].
Área é gigantesca, mas está em linha com o que foi semeado pela companhia na safra 2022/23.
A SLC Agrícola informou que deverá semear 674 mil hectares na safra 2023/24, área praticamente estável em relação ao ciclo anterior, 2022/23. O total cultivado pela empresa é maior do que toda a área semeada com soja na última safra em Sorriso (MT) – quase 600 mil hectares -, o município que mais planta a oleaginosa no Brasil.
“Em comparação à safra anterior, aumentamos significativamente a área de algodão (15,5%) (para 187,4 mil hectares), pois a cultura apresenta boas margens. Reduzimos a área plantada do milho, que migrou para o algodão, em função das margens mais baixas”, informou a SLC em nota ao mercado nesta semana.
SLC é uma das maiores do agro no Brasil
Fundada em 1977, a SLC é uma das maiores produtoras de commodities agrícolas do Brasil. Além de algodão e milho, também produz soja e sementes, além de criar gado em sistema de integração lavoura-pecuária. As propriedades da empresa estão em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Maranhão e Piauí.
“A redução da área de milho (103,4 mil hectares) também propiciou o aumento de outras culturas como trigo, semente de braquiária, feijão-mungo e gergelim, dentre outras. Também tivemos uma pequena redução na área da cultura da soja de 2,9% (comercial + soja semente).”
A lavoura de soja deve somar 336,7 mil hectares.
Em relação ao custo por hectare, a SLC informou queda de 10% em relação ao orçado da safra 2022/23.
“Essa queda reflete principalmente o declínio dos preços dos fertilizantes e defensivos que possuem uma forte correlação com os preços das commodities.”