SAÚDE-Semeando o Microbioma do Nenê.

Resumo da história

  • Microrganismos de nosso trato gastrointestinal desempenham um papel integral em nossa saúde, afetando tudo, de nosso peso corpóreo e nossa nutrição, a doenças crônicas de todos os tipos;
  • A comunidade de microrganismos intestinais de cada indivíduo é única e as bases para esta flora está posta desde o nascimento. As bactérias benéficas dos intestinos são muito sensíveis ao glifosato, princípio ativo do herbicida ‘Roundup’. Estudos têm confirmado que ele altera e destrói a flora benéfica intestinal de animais;  
  • A forma de nascimento de uma criança afeta o perfil microbiano do recém nascido. Este é um argumento para a existência do nascimento vaginal em oposição à cesariana, já que será através da passagem pelo canal vaginal que, ao nascer, o nosso bebê é “semeado” com os microrganismos.

 

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2014/12/27/seeding-baby-microbiome.aspx

 


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(Nota do site: O organizar do site adquiriu este documentário com a autorização de divulgá-lo. Tem legenda em português. Oportunamente será disponibilizado no site).

By Dr. Mercola

Microrganismos em nosso trato gastrointestinal formam um “tecido” vivo, altamente intrincado, que desempenha uma parte integral em nossa saúde, afetando tudo desde o peso corpóreo e a nutrição, a doenças crônicas de todos os tipos. Ele é muito suscetível a toxinas e uma, em particular, pode causar estragos sobre nossa .

Bactérias benéficas dos intestinos são muito suscetíveis ao glifosato, o princípio ativo do herbicida ‘Roundup’. Estudos já confirmam que ele altera e destrói a flora intestinal em animais.

A comunidade individual de microrganismo intestinal de cada indivíduo é única e suas bases são instalada desde o nascimento. Um bebê basicamente “herda”  o microbioma de sua mãe, sendo por isso sua importância para direcionar sua saúde antes, durante e após a gravidez.

Se uma mulher tiver ingerido antibióticos ou pílulas anticoncepcionais, comido grande quantidade de alimentos processados ou açucarados – e mesmo ter sido amamentada com mamadeira quando bebê—todos estes fatores podem impactar a constituição das bactérias e de microrganismos de seu intestino. E, por sua vez, podem influenciar a saúde de seu filho após o nascimento.

o Microbioma do bebê é Semeado no nascimento

Este é o ponto crucial do importante documentário, Microbirth, dirigido por Alex Wakeford e Toni Harman. Ele revela uma nova e fascinante visão do nascimento e como acontecimentos microscópicos podem ter consequências ao longo de toda uma vida. O microbioma pode mesmo ter impacto geracional, afetando o DNA que será então transmitido para as futuras gerações.

Pesquisa emergente mostra que as bactérias são absolutamente vitais para a saúde humana e desequilíbrios no microbioma humano contribuem significativamente para doenças crônicas não transmissíveis.

Este não é um assunto de pouca importância. De acordo com Stefan Elbe, diretor do Centre for Global Health Policy da Universidade de Sussex, e entrevistado no document

documentário, o custo para estas doenças está estimado, entre os anos de 2010 e 2030, em algo que alcança $47 trilhões de dólares—uma soma absolutamente extraordinária.

Muitas destas doenças são impactadas diretamente pelo nosso microbioma e é por isso que ele é tão importante pra direcionar corretamente a saúde dos intestinos do nosso bebê desde o início de sua vida pós natal. No último verão, metade do ano de 2014, a diretora de cinema, Toni Harman, escreveu um artigo sobre seu filme no portal de notícias Huffington Post.1 Nele ela escreve:

“Dois eventos incríveis acontecem durante o parto. Há o óbvio e principal que é o surgimento de um novo ser humano no mundo.

Mas depois um evento não humano acontece simultaneamente, ele é crucial e não é visível a olho nu. No entanto, pode determinar a saúde para toda a vida deste ser humano. É a semeadura do microbioma no recém-nascido. 

No entanto, intervenções como o uso de oxitocina sintética (Pitocin / Syntocinon), o emprego de antibióticos, operações cesarianas e alimentação com comida formulada, afetam esta transferência microbiana da mãe para o bebê. Ela pode sofrer alterações, interferências ou ser desviada completamente”.

O Modo de Nascimento Influencia o Perfil Microbiano de Nosso Bebê

De fato, pesquisas vêm mostrando que o modo de nascimento afeta o perfil microbiano do recém-nascido. Este é grande argumento para se ter um nascimento vaginal, em oposição à cesariana, já que o bebê é “semeado” com os microrganismos quando ele sai pelo canal de nascimento. Um artigo no Science Daily 2 relatou uma pesquisa afirmando:

“As comunidades de microrganismos vaginal mudam durante a gravidez em preparação para o nascimento quando são liberados os microrganismos benéficos ao recém-nascido. No momento do parto, a vagina é dominada por um par de espécies bacterianas, Lactobacillus e Prevotella.

Em contraste, os nenês nascidos por cesariana normalmente mostram ter comunidades associadas com a pele, incluindo Staphylococcus, Corynebacterium e Propionibacterium.

Enquanto as totais implicações destas distinções são ainda obscuras, evidências mostram que elas afetam o subsequente desenvolvimento do nenê e sua saúde, particularmente em termos de suscetibilidade aos patógenos”.

A Semeadura do Microbioma do Bebê ‘Deve Estar no Planejamento de Cada Parto’

Se a criança nasce com um microbioma incompleto ou desequilibrado, isso terá consequências muito significativas sobre sua saúde, a não ser que seja corrigido. Para começar, o sistema imunológico dela pode estar comprometido e/ou não totalmente desenvolvido, deixando muitas e amplas portas abertas para o desenvolvimento de quantidade de quaisquer problemas crônicos de saúde—tanto agora como mais tarde em sua vida. Diz a diretora Harman:

“A descoberta do microbioma é um momento incrível na história humana. A percepção que ela trouxe quanto à existência de trilhões de bactérias que vivem dentro e fora de cada um de nós, oferece potencialmente à comunidade médica uma nova maneira de tratar as doenças.

E muito mais importante por oferecer, em primeiro lugar, também a possibilidade de auxílio na prevenção de enfermidades. E tudo isso começa com o nascimento…

Mesmo que o parto vaginal não seja possível, o contato imediato pele a pele, do nenê e da mãe, bem como o aleitamento materno podem ser totalmente estimulados e encorajados por todos os auxiliares do parto para prover, com segurança, de que o microbioma do nenê ainda será semeado com as bactérias que são próprias da mãe.

A parte deste óbvio presente da vida, a semeadura do microbioma no nenê, é talvez o segundo maior ‘presente’ que uma mãe pode dar a seu filho. E é por isso o porque acredito piamente que este processo deve estar no planejamento de cada nascimento”.

Os Microrganismos Intestinais Mudam A Cada Trimestre para Suportar o Crescimento Fetal

A composição dos microrganismos intestinais das mulheres, na verdade mudam a cada trimestre da gravidez, no sentido de darem suporte ao crescimento do feto. Isso é largamente influenciado pelas alterações hormonais que ocorrem durante a gestação.

Interessantemente, pesquisa publicada no periódico Cell3 em 2012 detectou que, durante gravidez, os microrganismos na verdade tornam-se menos diversos e o número de bactérias benéficas declina enquanto aumenta as bactérias relacionadas à doenças.

Sob circunstâncias normais, tais alterações podem levar a um ganho de peso e a inflamações, mas na gravidez, elas não causam danos—em vez disso, elas induzem mudanças metabólicas que promovem armazenamento energético no tecido adiposo e assim o feto pode crescer. De acordo com os autores: 4

“As descobertas sugerem que nossos corpos têm co-evoluído com a microbiota e podem na verdade estar usando-a como uma ferramenta — para auxiliar a alterar o metabolismo da mãe para dar suporte ao crescimento do feto”.

A flora intestinal, no entanto, não  é o único fator influenciado pelo processo de nascimento. De acordo com pesquisa publicada pelo periódico online PLOS One, o nascimento vaginal dispara a expressão da proteína mitocondrial desacoplada 2 (UCP2) em camundongos. Ela é importante para melhorar o desenvolvimento e a função cerebral na adultez.

A expressão desta proteína foi prejudicada nos camundongos nascidos via cesariana. O que acontece logo após  o nascimento pode impactar a saúde de nosso bebê. Como observado pela naturopata Louise Loula:6

“Não é somente necessário o contato pele a pele para posterior semeadura deles com as bactérias da pele materna, mas pode também regular e estimular a produção de hormônios que permitem aos nenês que se acalmem, regulam seus níveis de açúcar no sangue e seu instinto de fome para então buscarem o peito materno para terem sua terceira fase de semeadura, que é pelo aleitamento materno.

… Um bebê de cesariana, especialmente aqueles alimentados com alimentos formulados, ficam potencialmente sob o risco para algumas complicações muito sérias de longo prazo. Eles podem estar sujeitos a pegarem bactérias de um ambiente desequilibrado, especialmente num hospital. 

A formação de sua imunologia, se incorreta já desde o começo, pode ou não ser possível ser corrigida. Vê-se, em seguida, permancer afetando todo o tecido a partir do desenvolvimento do cérebro para o músculo e o desenvolvimento da membrana da mucosa”.

Um microbioma desequilibrado pode afetar a saúde mental e física

Os pesquisadores estão também começando a entender como o microbioma de uma criança pode desempenhar um papel no autismo. Como observado pelo periódico Scientific American: 7

“Os cientistas vêm, a longo tempo, se perguntando se a composição bacteriana intestinal, conhecida como microbioma intestinal, poderia ser anormal em pessoas com autismo e se direcionavam alguns destes sintomas. Agora uma avalanche de novos estudos8,9 sustentam esta noção e sugerem que, restaurando um equilíbrio microbiano adequado, poderá aliviar alguns sintomas de desordens comportamentais”.

De fato, isso é precisamente o que a Dra. Natasha Campbell-McBride sintetizou quando criou o programa nutricional para quem tem esta síndrome neuropsicológica – Gut and Psychology Syndrome (GAPS) Nutritional Program (nt. para quem quiser conhecer este trabalho acesse o link – https://nossofuturoroubado.com.br/entrevista-especial-com-a-dra-natasha-campbell-mcbride-feita-pelo-dr-joseph-mercola/ e a entrevista dada pelo organizador do site para a rádio online paranaense De Bem com a Vida – https://nossofuturoroubado.com.br/nutricao-como-roubo-do-presente/), que é desenvolvido para curar o intestino vazado pelo restabelecimento da integridade da membrana intestinal. De acordo com a Dra. Campbell-McBride, em crianças com esta síndrome (GAPS), a toxicidade flui de seus intestinos através de todo seu organismo em direção a seu cérebro. Isso continuamente desafia seu sistema nervoso, impedindo-o de desempenhar suas funções normais e processar a informação sensorial. Praticamente quaisquer exposições tóxicas, incluindo a vacinação, pode ser a “gota que transborda o copo” (nt.: grifo dado pela tradução) em uma situação como esta. O resultado final pode ser sintomas de autismo e/ou quaisquer outros problemas de ordem neurológica (nt.: hiperatividade, déficit de atenção, dislexia etc.).

E acredito que o programa nutricional para esta síndrome (GAPS) é importante para a maioria das pessoas, já que a maioria delas tende a sofrer de uma saúde intestinal fragilizada devido a dietas pobres e exposições a tóxicos. No entanto, é particularmente crucial para mulheres grávidas e crianças pequenas. A Dra. McBride é muito explícita ao tratar de que um microbioma pobre, transferido à criança durante o parto, pode aumentar radicalmente seu risco de autismo. Atualmente esta síndrome afeta uma em cada 50 crianças e se direciona para ser de uma a cada duas crianças, nos próximos dez anos. Amamentar também auxilia a estabelecer uma flora intestinal saudável em nossos bebês. Por isso é tão crucial o aleitamento materno para a saúde de nossos filhos.

Uma vez que o nenê esteja apto para a ingestão das primeiras papinhas, pode-se facilmente prove-lo com probióticos na forma de alimentos fermentados. Esta é uma das maneiras mais poderosas para se restaurar a flora intestinal benéfica de nosso nenê. O primeiro alimento fermentado que a Dra. Campbell-McBride recomenda para eles é iogurte orgânico de vaca que pasta solta (não os iogurtes comerciais de supermercado), já que ele é bem tolerado pela maioria. Idealmente, fazer seu próprio iogurte em casa com leite orgânico e começar com pequeninas quantidades. Um vez que ele seja bem tolerado, começar então a introduzir o kefir. Se houver algum problema com os laticínios, pode-se substituir por vegetais fermentados com cultura de iogurte ou com a cultura do kefir.

outro fator crítico e ignorado—A Vitamina D

Otimizar os níveis de vitamina D antes da gravidez ou pelo menos durante, é também importante fator para resguardar a saúde de nosso bebê, como também da própria mãe. Inicialmente, a pesquisa sugere que nosso nível precisa estar acima de 50 ng/ml para proteger contra sérias complicações da gravidez como parto prematuro e pré-eclâmpsia. Assim, por favor, se a leitora está grávida, ter certeza de seus níveis de D 25 hidroxi, serem checados. Pesquisa anterior dos Drs. Hollis e Wagner também revelou uma ampla variedade de outras razões para se cuidar de deficiências de vitamina D durante a gravidez (listadas abaixo).

Suas descobertas preliminares foram discutidas numa conferência internacional de pesquisa em vitamina D, no ano de 2009, na cidade de Brugge, na Bélgica,10 e inclui o que segue (o estudo foi finalmente publicado em 201111 ). De acordo com o Dr. Hollis: “Estou sempre informando a cada mãe grávida sobre a ingestão de 4.000 IUs e quando amamentando 6.400 IUs de vitamina D por dia. Considero uma má prática médica os obstetras não saberem o nível de vitamina D de suas pacientes. Este estudo vai colocá-los em aviso prévio”.

Mães que ingerem 4.000 IU’s (10 vezes a DDR/dose diária recomendada) de vitamina D durante a gravidez, têm seus riscos de parto prematuro reduzido à metade. Mulheres ingerindo altas doses de vitamina D têm uma redução em 25% nas infecções, particularmente infecções respiratórias como resfriado e gripe, além de infecções menores da vagina e das gengivas.
Bebês prematuros nascidos de mulheres ingerindo altas doses de vitamina D, foram reduzidos à metade tanto de 32 como 37 semanas. As “morbidezes centrais da gravidez” foram reduzidas em 30% em mulheres que ingeriram alta dose de vitamina D. (Incluindo diabetes, pressão sanguínea elevada e pré-eclâmpsia — um aumento da potencialmente mortal da pressão arterial e do fluído acompanhado por baixas plaquetas).
Poucos bebês nasceram “pequenos para o prazo do parto”. Bebês que tiveram as mais altas quantidades de vitamina D depois de nascidos tiveram menos resfriados e menos eczemas.

Sugestões para uma gravidez e um bebê Saudáveis

Junto aos fatos de semear o microbioma de nossos bebês e otimizar nossos níveis de vitamina D, livros inteiros poderiam ser escritos sobre os perigos das exposições químicas durante a gravidez. Pesquisa mostra claramente que exposições químicas pré-natal, particularmente aos disruptores endócrinos (nt.: ver o que são no próprio site) como o BPA e os ftalatos, podem ter efeitos de largo alcance e de longo prazo sobre a saúde.

Enquanto nós podemos não estar aptos a evitar todas as exposições tóxicas, é importante tomarmos todas as medidas proativas que pudermos, para reduzirmos a contaminação tóxica, especialmente antes e durante a gravidez. Por exemplo, evitar quaisquer e todos os medicamentos desnecessários além de vacinações, são aspectos que estamos com grande grau de controle. Abaixo estão várias outras ações. Mais do que compilar uma lista completa e final do que se pode evitar, será muito mais fácil focar no que se deve seguir para alcançar um estilo de vida saudável, livre do maior número possível de exposições tóxicas, melhor. Isso inclui:

  1. O mais que se puder, comprar e comer produtos orgânicos e vindo de espaços abertos e livres, os alimentos orgânicos reduzem a exposição a agrotóxicos e outros químicos agrícolas como o glifosato (glyphosate). Afastar-se de alimentos processados e pré-embalados de todos os tipos. Assim, evitar-se-á, automaticamente, os agrotóxicos, alimentares artificiais, adoçantes artificiais perigosos, corantes alimentares, GMS (nt.: MSG-Monosodium Glutamate ou glutamato monossódico) e ingredientes geneticamente modificados.
  2. Manter uma flora intestinal ótima ingerindo alimentos crus cultivados em um solo saudável e orgânico e  ‘ressemear’ os intestinos com alimentos fermentados (fermented foods). (Isso é absolutamente essencial quando se está tomando antibióticos). Se não se estiver comendo alimentos fermentados, provavelmente precise suplementar com um probiótico em uma base regular, especialmente se estiver comendo alimento processo.
  3. Otimizar o nível de vitamina D, idealmente através de uma exposição regrada ao sol ou pelo uso de uma cama de bronzeamento com uma resistência eletrônica (evitar o dano potencial das frequências eletromagnéticas).
  4. Exercitar-se regularmente durante toda a gravidez. Estudos anteriores mostraram que, em geral, as mulheres que se exercitam (exercise) durante toda a gravidez têm placentas maiores do que as de suas colegas sedentárias. O volume de suas placentas é geralmente um marcador de sua habilidade para transportar oxigênio e nutrientes para seus fetos. Assim, é lógico que tendo uma placenta maior e saudável levará aum bebê saudável.
  5. Uma vez nascido o bebê, tentar aleitar no peito por mais tempo que a mãe se sentir hábil—idealmente, pelo menos, por seis meses. A amamentação auxilia assegurar que a flora intestinal do bebê se desenvolve propriamente certo desde o início de sua vida, já que o leite materno é carregado tanto de bactérias benéficas como nutrientes fatores de crescimento que sustentará seu crescimento continuado. Também tem componentes poderosos que inibirão o crescimento de bactérias patogênicas e leveduras. Uma vez que o nenê está pronto para se alimentar com comida mais densa, o primeiro alimento fermentado que a Dra. Campbell-McBride recomenda para o nenê é iogurte orgânico cru de animais alimentados no pasto (não iogurte comercial de supermercados), em razão de ser bem tolerado pela maioria dos nenês e das crianças.
  6. Em vez de comer peixe convencional ou de criatórios que são muitas vezes contaminados com PCBs e mercúrio, suplemente com óleo de krill altamente purificado ou comer peixe que é capturado de maneira selvagem e testado em laboratório sobre sua pureza. Salmão capturado de maneira selvagem do Alasca (Wild-caught Alaskan salmon) é um dos únicos peixes que ainda recomendo para se comido.
  7. Estocar os alimentos e as bebidas em vidro em vez de plástico e evitar usar filmes plásticos e enlatados (que têm muitas vezes uma lâmina com resinas que contêm BPA).
  8. Ter a água encanada testada e se contaminantes forem detectados, instalar filtro de água apropriado em todas as torneiras (mesmo aquelas que estiverem no chuveiro e na banheira).
  9. Usa somente produtos de limpeza naturais em casa.
  10. Trocar por marcas naturais de produtos de toilete como xampu, pastas de dente, antiperspirante e cosméticos. A ONG Environmental Working Group tem um grande banco de dados 12 para auxiliar que se encontre produtos de cuidado pessoal seguros.
  11. Evitar usar purificadores de ar artificiais, secantes de roupas, amaciantes de tecidos ou outras fragrâncias artificiais, já que muitas vezes contêm ftalatos que estão conectados a redução do QI e outros problemas crônicos de saúde.
  12. Trocar as panelas e utensílios antiaderentes por cerâmicos ou de vidro.
  13. Quando redecorar a casa, procurar por alternativas “verdes” e livre de toxinas em lugar de tintas regulares e cobertura dos pisos com produtos de vinil/PVC.
  14. Trocar as cortinas do chuveiro de vinil/PVC por aquelas feitas de tecido ou instalar um box com porta de vidro. A maioria dos plásticos flexíveis, como as cortinas do banheiro, contêm plastificantes perigosos como ativos do tipo dos ftalatos.
  15. Evitar aspergir agrotóxicos em redor da casa ou usar repelentes de insetos que contenham DEET sobre o corpo. Existem alternativas naturais seguras e efetivas (natural alternatives) disponíveis no mercado.

Fontes e Referências

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, janeiro de 2015.