Saúde: Alimentos ultraprocessados ​​devem ter rótulos de advertência, diz nutricionista que cunhou o termo

Crédito: Celso Pupo/Big Stock Photo

https://www.ehn.org/ultra-processed-foods-should-have-warning-labels-nutritionist-who-coined-the-term-say-2668623916.html

Curadores da EHN

27 de junho de 2024

[NOTA DO WEBSITE: Não há o que considerar quando se observa como as transnacionais dos alimentos ultraprocessados agem. Estamos neste ano em curso em que o Congresso Nacional Brasileiro -DESTACAMOS QUE SE LEIA A NOTÍCIA DO LINK PARA SE VER EM QUEM VOTAMOS- se dobra ao lobby destas corporações que iludem a população com seus ‘quitutes’ realmente viciantes e atrativos. Quem ainda não leu, deve fazer como também o artigo do New York Times, de 2013, sobre quem são os tais CEOs destas corporações. O artigo é: “A Extraordinária Ciência de Viciar em ‘Junk Food“. Ler nos empodera e assim podemos nos conscientizar de que isso que estamos vivendo quanto aos alimentos não é um ato empreendedor, mas um crime corporativo].

Alimentos ultraprocessados, ou UPFs/ultra processed foods, estão substituindo dietas saudáveis ​​globalmente, representando riscos significativos à saúde. Esses produtos devem ter rótulos de advertência estilo tabaco, de acordo com o cientista nutricional Carlos Monteiro, que cunhou o termo pela primeira vez em 2009.

Andrew Gregory escreve para o The Guardian.

Resumidamente:

  • Os UPFs contribuem para o aumento das taxas de obesidade e doenças crônicas em todo o mundo.
  • Monteiro pede campanhas de saúde pública, proibição de publicidade de UPF e impostos pesados ​​sobre esses alimentos.
  • Ele compara as táticas dos produtores de UPF às das empresas de tabaco, destacando seu foco no lucro em detrimento da saúde.

Citação chave:

“Anúncios de UPFs também devem ser proibidos ou severamente restringidos, e avisos na parte frontal da embalagem devem ser introduzidos, semelhantes aos usados ​​nos maços de cigarro.”

— Prof. Carlos Monteiro, Universidade de São Paulo.

Por que isso é importante:

Alimentos ultraprocessados , que geralmente incluem itens como salgadinhos, açucarados, refrigerantes e refeições pré-embaladas, são projetados para conveniência e sabor, mas geralmente têm baixo valor nutricional. O consumo generalizado de UPFs tem sido associado a uma série de consequências graves para a saúde, incluindo obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer.

Tradução livre, parcial, de Luiz Jacques Saldanha, 2024