Ezequiel Antônio Castanha, o maior grileiro da BR 163, foi preso pelo Ibama no último sábado (21), em Novo Progresso, no Pará. A ação contou com a participação da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça Federal de Itaituba por ação movida pelo Ministério Público do Pará.
http://www.ecodebate.com.br/2015/02/24/preso-grileiro-responsavel-por-20-do-desmatamento-da-amazonia/
A prisão de Castanha coroa com êxito a Operação Castanheira, deflagrada pelo Ibama, Ministério Público Federal, Receita Federal e Polícia Federal, que desarticulou a maior quadrilha de grileiros que operava na região da BR 163, no estado do Pará, respondendo por 20% de todo o desmatamento da Amazônia.
Segundo o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo, que acompanhou a operação, a efetivação da prisão do grileiro Castanha é o maior marco representativo das ações de combate ao desmatamento no oeste do Pará. “A desarticulação desta quadrilha contribui significativamente para o controle do desmatamento na região”.
Castanha vinha atuando na BR 163 invadindo terras da União, promovendo o desmatamento e comercializando ilegalmente as terras furtadas. Apenas o núcleo familiar do grileiro responde por quase R$ 47 milhões em multas junto ao Ibama, sem contar com os autos de infração em nome dos demais membros da quadrilha.
O maior desmatador da Amazônia será julgado pela Justiça Federal e poderá receber pena de mais de 46 anos de prisão pelos diversos crimes cometidos, tais como desmatamento ilegal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, uso de documentos falsos, além de outros.
Fonte: MMA
Maior grileiro da Amazônia pode pegar 46 anos de prisão
http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2015/02/26/113285-maior-grileiro-da-amazonia-pode-pegar-46-anos-de-prisao.html
Considerado o maior desmatador da Amazônia, o grileiro Ezequiel Antônio Castanha poderá pegar mais de 46 anos de prisão por vários crimes, entre eles invasão de terras públicas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos, além de crimes ambientais.
Preso desde o último sábado (21), Castanha é apontado como líder da maior quadrilha de devastadores de área verde na região, responsável por 20% do desmatamento da Amazônia.
Ela atuava nos municípios paraenses de Nova Progresso, Itaituba e Altamira. Estima-se que o prejuízo ambiental causado pelos crimes dos quais é acusado alcance R$ 540 milhões.
O grileiro atuava invadindo terras da União, promovendo o desmatamento e comercializando ilegalmente os terrenos. Segundo a Polícia Federal, ele loteava as terras públicas e as negociava com pecuaristas da Amazônia e investidores das regiões Sul e Sudeste.
Lotes chegaram a ser vendidos por R$ 20 milhões. O Ibama calcula que somente a dívida do grileiro e de seu núcleo familiar possa chegar a R$ 47 milhões.
Castanha foi detido em Itaituba, no Pará, dentro da Operação Castanheira, que desarticulou a maior quadrilha de grileiros que atuava na região. A operação foi deflagrada pelo Ibama, Ministério Público Federal, Receita Federal e Polícia Federal.
(Fonte: UOL)