https://www.theguardian.com/environment/article/2024/jul/28/condoms-pfas-forever-chemicals
28 jul 2024
[NOTA DO WEBSITE: Outro absurdo que demonstra a irresponsabilidade do mundo corporativo ao colocar substâncias venenosas em produtos que atingem partes tão sensíveis do corpo humano. E pior ainda é estarem em órgãos, como a genitália feminina onde pode permitir o acesso destas moléculas a um embrião se houver a eventualidade da mulher estar grávida. E sem destacar de que tendo estas substâncias flúor, poderá deslocar o Iodo das tiroides e interferir na produção materna de tiroxina que é imprescindível para a formação desde a fase embrionária na gestação. E assim, os nascituros poderão nascer com vários graus de retardo mental. Será que esta pode ser uma das razões de estar a média do QI brasileiro, em torno de 83 ou 84?].
Produtos ‘químicos eternos’ estão associados ao baixo peso ao nascer, à redução da contagem de espermatozoides e à infertilidade.
Várias marcas de preservativos e lubrificantes contêm níveis alarmantes de PFAS tóxicos, “químicos eternos/forever chemicals”, incluindo estilos de Trojan e KY Jelly, revela uma nova pesquisa.
Os testes conduzidos pelo blog de defesa do consumidor Mamavation acontecem no momento em que pesquisadores descobriram que a pele humana absorve os produtos químicos em níveis muito mais altos do que se pensava anteriormente.
A pele do pênis e da vagina é fina e os órgãos têm um alto nível de vasos sanguíneos, o que os torna órgãos particularmente perigosos para exposição ao PFAS, escreveu no relatório Linda Birnbaum, consultora científica da Mamavation que anteriormente comandou o programa de toxicologia da Agência de Proteção Ambiental (nt.: EPA/Envionmental Protection Agency).
“A vagina e o pênis são áreas incrivelmente vascularizadas e a exposição dérmica nessas áreas costuma ser maior do que em outras partes do corpo”, disse Birnbaum.
PFAS são uma classe de cerca de 15.000 produtos químicos frequentemente usados para fazer produtos resistentes à água, manchas e calor. Eles são chamados de “químicos eternos” porque não se decompõem naturalmente e estão ligados a câncer, problemas de fígado, problemas de tireoide, defeitos congênitos, doença renal, diminuição da imunidade e outros problemas sérios de saúde (nt.; NUNCA esquecer que esta família de venenos é formada basicamente pelo elemento flúor e ele já se sabe cientificamente que desloca do IODO do hormônio fundamental para a saú0de humana, a tiroxina).
Os PFAS também são considerados tóxicos reprodutivos e disruptores endócrinos associados ao baixo peso ao nascer, à redução da contagem de espermatozoides, à pressão alta induzida pela gravidez, à infertilidade e à menor duração da amamentação.
Os produtos químicos provavelmente são usados em preservativos para ajudar o látex a repelir umidade e líquido.
“É quimicamente certo que o trato reprodutivo feminino será contaminado por alguns dos produtos químicos dos preservativos”, disse Teresa Heinz, pesquisadora do Green Science Policy Institute, no relatório.
Os testes, conduzidos por um laboratório certificado pela Agência de Proteção Ambiental e encomendados pela Mamavation, verificaram a presença de flúor, um marcador de PFAS, em 29 produtos de saúde reprodutiva.
Foi encontrado nos Trojan Ultra Thin Condoms para Ultra Sensitivity, e em quase o dobro do nível nos Union Standard Ultra Thin Lubricated Male Latex Condoms. Entre os lubrificantes estavam KY Jelly Classic Water-Based Personal Lubricant, Lola Tingling Mint Pleasure Gel para Spot-On Arousal e vários outros.
PFAS são usados em milhares de produtos de consumo, de roupas a maquiagem e embalagens de alimentos, mas existem poucas regulamentações em nível federal. No entanto, a pressão de defensores do consumidor e algumas proibições estaduais em usos específicos estão gerando pressão sobre a indústria para parar de usar os produtos químicos.
“Como os preservativos são uma exposição às áreas mais sensíveis do corpo humano, tanto para homens quanto para mulheres, eu recomendo fortemente que a indústria identifique e remova esses produtos químicos imediatamente”, escreveu Birnbaum.
Tradução livre, parcial, de Luiz Jacques Saldanha, julho de 2024