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Pesquisadores compilam o maior banco de fotografias da fauna amazônica

9 de junho de 2022 by Luiz Jacques

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Urso De óculos Da América Do Sul

Urso-de-óculos (Tremarctos ornatus), também conhecido como urso-andino, no Equador. Foto: WCS.

https://brasil.mongabay.com/2022/06/pesquisadores-compilam-o-maior-banco-de-fotografias-da-fauna-amazonia/

Liz Kimbrough – Traduzido por Thaissa Lamha

09 Junho 2022

  • Pesquisadores reuniram mais de 154 mil registros de imagens feitas com armadilhas fotográficas na Floresta Amazônica, registrando 317 espécies de aves, mamíferos e répteis.
  • Este é o primeiro estudo que reúne imagens desse tipo em toda a Amazônia nesta escala, abrangendo Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.
  • Os pesquisadores afirmam que os dados coletados pelas armadilhas fotográficas abrem possibilidades de novos estudos sobre fragmentação florestal, perda de habitat, mudanças climáticas e declínio de fauna.

Na maior floresta tropical do mundo, os animais selvagens rastejam, pulam, voam e rondam por todos os cantos. No entanto, a maior parte deles é hábil para se esconder dos humanos, o que faz com que seja difícil encontrá-los. Para consegui-lo, muitos pesquisadores lançam mão das armadilhas fotográficas – câmeras com sensor de movimento e camufladas em lugares estratégicos da floresta.

Cientistas têm reunido diversos registros feitos por armadilhas fotográficas na Amazônia nas últimas décadas, mas até agora os dados permaneciam separados. Até agora: um grupo de pesquisadores reuniu mais de 154 mil imagens de armadilhas fotográficas espalhadas pela floresta, registrando 317 espécies: 185 de aves, 119 de mamíferos e 13 de répteis.

O novo artigo, publicado na revista Ecology, tem como base os registros de 147 cientistas representando 122 instituições de pesquisas e foi liderado pelo  Centro Alemão de Pesquisa Integrativa em Biodiversidade (iDiv, na sigla em alemão) e pela Universidade Friedrich Schiller Jena.

WCS team fixing camera traps.

Na foto à esquerda, Omar Andy, Walter Andy e Abner Andy, parabiólogos do povo Kichwa no Parque Nacional Yasuní (Equador; na foto à direita, Miguel Ángel Pozo, do Ministério do Meio Ambiente do Equador, e Julia Salvador, da WCS Equador, fixando armadilhas fotográficas na floresta. Fotos: WCS

Este é o primeiro estudo que reúne e padroniza imagens feitas com armadilhas fotográficas de toda a Amazônia nesta escala, abrangendo Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.

“Este conjunto de dados fornece informações básicas sobre a presença e a abundância das espécies na floresta e pode ser usado para responder perguntas em escala amazônica”, disse Ana Carolina Antunes, autora principal do estudo, à Mongabay.

As milhares de imagens “servirão como pontos críticos de dados para mostrar onde está a vida selvagem e a impressionante diversidade de espécies encontrada na região amazônica”, disse o co-autor do estudo Robert Wallace, diretor do programa Paisagem da Grande Madidi-Tambopata do Wildlife Conservation Society (WCS).

O WCS contribuiu com mais de um terço das imagens, incluindo as de filhotes de onça-pintada brincando, um tamanduá-bandeira chafurdando na lama, cachorros-do-mato-de-orelhas-curtas, antas, gaviões-de-penacho, tucanos, pumas e ursos-andinos.

Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) na Colômbia. Foto: WCS

Tatu-galinha (Dasypus novemcinctus) na Bolívia. Foto: WCS

Onças-pintadas (Panthera onca) na Bolívia. Foto: WCS

Gavião-de-penacho (Morphnus guianensis) na Bolívia. Foto: WCS

Cutia-preta (Dasyprocta fuliginosa) no Equador. Foto: WCS

Anta (Tapirus terrestris) na Colômbia. Foto: WCS

“Será possível entender os padrões de distribuição das espécies em seus habitats, a interação entre espécies predadoras e suas presas, assim como fazer projeções futuras sobre o impacto das mudanças relativas ao clima e ao uso da terra para os animais”, disse Antunes. “Ainda há muito a aprender, e, ao mesmo tempo, há uma ameaça crescente à biodiversidade e às pessoas que vivem na floresta.”

Mais de 3,7 milhões de hectares de floresta tropical primária foram perdidos ao redor do mundo em 2021, e 40% disso ocorreu no Brasil, de acordo com o Global Forest Watch. O Brasil tem em seu território cerca de dois terços da Floresta Amazônica, e um terço da cobertura de floresta tropical global, tornando-se fundamental para proteger a diversidade da vida na Terra.

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