A Organização Meteorológica Mundial, OMM, fez um balanço na última sexta-feira (10) das temperaturas extremas que atingiram os Estados Unidos, a Europa e a Austrália esta semana. Em Genebra, a porta-voz da agência, Clare Nullis, afirmou que aumenta o consenso científico de que as correntes de ar serão cada vez mais instáveis devido ao aquecimento global e com isso, levando a mais situações de clima extremo.
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por Leda Letra, da Rádio ONU
Segundo Organização Meteorológica Mundial, existe cada vez mais consenso científico sobre o tema; agência da ONU comenta vórtice polar que passou pela América do Norte na semana passada.
Expressão
A representante da OMM destacou que a expressão “vórtice polar”, que ficou muito popular na semana passada com as temperaturas negativas nos Estados Unidos, já é usada por especialistas há décadas. Segundo Nullis, uma massa intensa de ar frio do Ártico fez uma curva para o sul e com isso, grande parte do Hemisfério Norte teve temperaturas extremamente frias.
Europa
Já na Europa, o clima foi mais quente do que a média para o inverno na região, que chegou a 19° Celsius em Biarritz, na França. Em áreas costeiras, como na Espanha, houve ventos muito fortes e chuva pesada. Segundo a OMM, o que aconteceu na semana anterior faz parte “da variação natural do clima”, com temperaturas muito frias nos Estados Unidos, mas mais quentes na Europa. Na Austrália, a população ainda pode enfrentar uma segunda onda de calor. No ano passado, o país teve as temperaturas mais quentes já registradas.
* Publicado originalmente no site Rádio ONU.