O Fantástico Mundo dos Hormônios.

Resumo da história.

  • Um novo e fascinante documentário explora a ciência dos hormônios e mostra quão radicalmente, durante a última década, mudou nosso entendimento sobre eles;  
  • Os hormônios são essenciais para praticamente todos os processos vitais, do nosso crescimento e desenvolvimento ao nosso metabolismo e paixões;  
  • A função hormonal pode ser interrompida por doença, estresse, envelhecimento, medicamentos e drogas além de substâncias químicas, chamadas disruptores endócrinos, que causam estragos em nossa saúde; 
  • São fornecidas dicas para otimizarmos nossos hormônios sem a necessidade de suplementação hormonal, incluindo sugestões de dietas específicas; 
  • Um útil guia de referência é fornecido, sumarizando muito dos hormônios que temos lido a respeito, suas funções primárias e quais tecidos os produzem.

 

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2014/09/27/fantastical-world-hormones.aspx

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=nMr71F-A1_4

 

By Dr. Mercola

O documentário ‘The Fantastical World of Hormones’ é um novo e convincente filme que explora a história e descobertas de hormônios, incluindo os enormes avanços nesta área da ciência médica que ocorreram nos últimos 10 anos.

Descobertas recentes sobre como o sistema endócrino trabalha, têm transformado nosso entendimento dos papéis decisivos que os hormônios desempenham tanto na saúde como na doença.

Os hormônios são essenciais para praticamente todos os processos vitais, desde nosso crescimento e desenvolvimento até nosso metabolismo e nossas paixões. Todos os organismos multicelulares, plantas ou animais, utilizam hormônios—de minhocas a orcas e baleias.

A palavra “hormônio” deriva da expressão grega “hormon“, que significa “estimular” ou “colocar em movimento”. Eles moldam nossas vidas desde que éramos um embrião—mesmo sendo tão importantes como são, os hormônios permanecem, de certa forma, um mistério médico.

Os hormônios não são nada óbvios se comparados ao batimento de nosso coração ou o peristaltismo de nosso trato digestivo e outros  processos biológicos que são mas fáceis de serem observados e quantificados.

Compreender os hormônios requer que os cientistas também sejam detetives médicos e estes “detectives hormonais” têm sido responsáveis às abundantes voltas e reviravoltas que temos visto no campo da endocrinologia, como explanado no filme.

Este artigo servirá como um manual para o entendimento do que os hormônios são, de onde vêm e o que fazem nos organismos. E daí vamos discutir o que se pode fazer para otimizar a função de nossos hormônios.

Embalagem de Grandes Conteúdos em Pequenos Frascos.

Existem mais do que 80 hormônios humanos identificados, todos com papéis completamente diferentes. Cada hormônio é destinado a uma célula alvo específica e não tem efeito sobre quaisquer outras células.

Quando um hormônio atua sobre sua célula alvo específica, ele pode mudar a forma como ela se comporta para fazê-la cumprir uma tarefa específica. Por exemplo, o hormônio adrenalina faz com que nosso coração bata mais rápido e o hormônio gastrina faz com que nosso estômago secrete ácido gástrico quando comemos certos alimentos.

Os hormônios exercem suas influências em pequeníssimas concentrações—cada molécula contém uma grande força! É por isso que substâncias químicas, os disruptores endócrinos, como o BPA e os ftalatos tornam-se tão perigosas mesmo em pequeníssimas quantidades.

Eles exercem várias ações diferentes ações em muitas diferentes escalas de tempo. Por exemplo, a adrenalina atua sobre nosso coração por alguns minutos, mas os estrogênios liberados diariamente podem ter efeitos que duram anos.

Alguns hormônios são projetados para estimularem a liberação de outros hormônios. Alguns exercem efeitos por todo nosso corpo, ao passo que outros agem somente sobre pequenas e localizadas áreas de tecidos. Certos hormônios têm efeitos muito dramáticos, enquanto os de outros são mais sutis.

 

Tipos de Hormônios—Somente os Básicos.

Os hormônios podem ser classificados em quatro categorias, com base em como eles atuam: esteroides, peptídios, derivativos de amino ácidos (aminas) e eicosanoides.1 Os hormônios esteroides incluem nossos hormônios sexuais e hormônios adrenais.

Os peptídios representam ampla variedade de mensageiros químicos, incluindo hormônio de crescimento humano (HGH), insulina e melatonina. A adrenalina é uma amina e as prostaglandinas (envolvidas nas inflamações) são eicosanoides. Os hormônios são mantidos em equilíbrio (homeostase) através de um sistema complexo de realimentação e suas liberações são engatilhadas por três mecanismos principais:2

  1. Moléculas específicas em nossos corpos (p.e., certos minerais ou nutrientes que servem como mecanismo de realimentação);
  2. Estimulação por outros hormônios (isso leva normalmente a uma liberação rítmica de hormônios, aumentando e baixando num padrão previsível);
  3. Estimulação por sinais de nosso sistema nervoso (isso leva normalmente a uma  pequena explosão de um hormônio, tal como a adrenalina).

Os hormônios podem ser endócrinos ou exócrinos, dependendo sobre como eles são liberados:

  • Endócrino: hormônios liberados diretamente em sua corrente sanguínea de uma glândula endócrina (pituitária, adrenal, tiroide, ovários, testículos, pâncreas, etc.)3
  • Exócrino: hormônios liberados num duto ou lúmen, como de nossas glândulas salivares ou das glândulas gástricas em nosso estômago.4

Alguns órgãos têm ambas as funções, endócrinas e exócrinas, como rins, pâncreas e gônadas. Quando nós vemos a expressão “sistema endócrino”, geralmente se refere ao nosso sistema constituído por oito glândulas que secretam hormônios, mas não aos outros tecidos e órgãos que excretam hormônios como a placenta que secreta estrogênio e progesterona durante a gravidez.5

Mais e mais de nossos tecidos vêm sendo descobertos secretando hormônios—possivelmente é verdade, a maioria de nossos tecidos corporais produzem hormônios. Por exemplo, agora sabemos que nosso estômago produz o hormônio grelina (“hunger hormone” ghrelin) que auxilia na regulação do apetite. Mesmo nossas células adiposas secretam hormônios—incluindo a leptina, que desempenha um importante papel no armazenamento de gorduras.

A Descoberta dos ‘Hormônios da Gordura’ Virou a Cabeça da Endocrinologia.

O campo da endocrinologia foi realmente virada ao avesso em 1994 quando o geneticista molecular Jeffrey Friedman da Universidade Rockefeller descobriu que o “hormônio da saciedade”, a leptina, é produzido pelas células adiposas. Antes disso, nossa gordura corpórea nunca foi considerada ser um órgão endócrino e a obesidade (obesity) não era considerada de maneira geral como um problema endócrino. Tudo isso mudou a partir da descoberta de que nossas células são, mais ou menos, “controladas” por nosso cérebro—na medida em que nos informam quando parar de comer, via o hormônio leptina. De acordo com a Universidade Rockefeller:6

“A leptina é secretada pelas células gordurosas para a corrente sanguínea e atua sobre o cérebro para regular a ingestão de alimentos e o dispêndio de energia. Quando a massa de gordura cai, os níveis de leptina no plasma caem, estimulando o apetite e suprimindo o dispêndio de energia até a massa de gordura ser restabelecida. Quando a massa de gordura aumenta, os níveis de leptina aumentam, suprimindo o apetite até o peso ser perdido. Este sistema mantém o controle homeostático da massa de tecido adiposo”.

O problema é que esta realimentação, em ciclo, entre as células de gordura e o cérebro pode funcionar incorretamente, levando os receptores de leptina a perderem sua sensibilidade. Quanto mais tivermos células adiposas, maiores níveis de leptina podemos ter e mais “resistentes à leptina” (leptin resistant), podendo nos tornar—isso é similar ao desenvolvimento da resistência à insulina pelos níveis elevados cronicamente à insulina. Tanto a resistência à insulina como à leptina estão associadas com a obesidade e à diabetes tipo 2 (type 2 diabetes) e são problemas fundamentais subjacentes a quase todas as doenças crônicas degenerativas.

Tratamentos medicamentosos não são suscetíveis de resolver a resistência à insulina, assim como são ineficientes e mesmo contraproducentes para esta resistência. A forma ideal para corrigir a resistência à insulina é através da dieta. Uma dieta com alimentos integrais que enfatize as boas gorduras e evitar os picos de açúcar no sangue vão melhorar a sensibilidade tanto à insulina como à leptina. A maior categoria de hormônios—os hormônios esteroides—é derivada do colesterol (cholesterol), mostrando-nos quão críticas as gorduras saudáveis são para as funções endócrinas e portanto para nossa saúde geral e bem-estar.

Quando os Hormônios Correm Soltos.

Uma série de fatores pode afetar nossa função hormonal, tais como envelhecimento, estilo de vida e fatores ambientais. Estas mudanças podem alterar nossa produção de hormônios, metabolismo hormonal e quão bem as nossas células alvo respondem aos mensageiros hormonais. As mudanças relacionadas ao envelhecimento (age-related changes) são observadas em quase todas as glândulas. Outros fatores conhecidos afetar adversamente a função endócrina inclui o seguinte:

  • Genética: defeitos congênitos e mutações (falta ou danos aos cromossomos);
  • Doenças, infecções, desordens autoimunes, reações alérgicas e outras condições de saúde;
  • Estresse (stress) de todos os tipos, incluindo trauma emocional e enfermidade severa ou lesão;
  • Cirurgia, radiação, quimioterapia, medicamentos e outros procedimentos médicos;
  • Substâncias químicas, os disruptores endócrinos (nt.: em inglês endocrine disrupting chemicals/EDCs).

As disfunções hormonais podem nos afetar em infinidade de maneiras, tais como a fertilidade decrescente, resposta imunológica prejudicada e mudanças neurológicas que reduzem nossa capacidade de manejo do estresse. Dieta e escolhas de estilo de vida são importantes para manter os hormônios em cheque, mas evitando os químicos disruptores endócrinos também é extremamente importante, pelas seguintes razões:7

“Alguns EDCs mimetizam o hormônio natural conectando-se ao receptor da célula alvo. (A conexão ocorre quando um hormônio se liga ao receptor da célula, uma parte da célula projetada para responder a um hormônio específico). Os EDCs podem começar os mesmos processos que o hormônio natural poderia começar. Já outros EDCs bloqueiam a conexão normal do hormônio e assim impedem os efeitos dos hormônios naturais. Outros EDCs ainda podem interferir diretamente com a produção, armazenamento, liberação, transporte ou eliminação dos hormônios naturais no organismo. Isso pode afetar enormemente a função de certos sistemas corpóreos”.

Os químicos disruptores endócrinos (similares em estrutura ao estrogênio e detectados amplamente em produtos plásticos), combinados com alimentos tóxicos, falta de exercícios e baixos níveis de vitamina D, estão contribuindo para a puberdade precoce e o câncer (precocious puberty and cancer). Podemos ler sobre isso no material “12 Worst Endocrine Disruptors” no link (http://www. nossofuturoroubado.com.br/revelados-os-piores-disruptore-endocrinos-e-podem-aumentrar-os-riscos-de-cancer/). Antes de passarmos para as dicas para equilibramos naturalmente nossos hormônios, vamos ver as funções de alguns dos principais hormônios e quais os tecidos que os produzem.

Guia Útil de Referência aos Hormônios.

Obviamente, uma discussão detalhada de todos os hormônios vai além da intenção deste artigo. Mas aqui está uma tabela que descreve muitos dos hormônios mais conhecidos, com os locais onde se pode obter mais informações a respeito.

 

Hormônio Onde é produzido Funções Primárias
I. HORMÔNIOS ESTEROIDES: Derivados do colesterol, incluindo os hormônios sexuais e os adrenais (mineralocorticoides e glucocorticoides)
Estrogênios Ovários, placenta, mamas, fígado, glândulas adrenais, células gordurosas, hipotálamo,8 e outros. Desenvolvimento sexual feminino, desenvolvimento das mamas, menstruação, gravidez, memória, e anti-envelhecimento.
Progesterona Ovários, placenta e o sistema nervoso central Desenvolvimento sexual feminino, desenvolvimento das mamas, menstruação e gravidez
Testosterona Testículos e ovários Desenvolvimento sexual masculino, atração sexual, produção de espermatozoides e massa muscular e óssea
DHEA (Dehidroepiandrosterona) Adrenais e cérebro 9 Massa magra corpórea, resistência óssea, imunidade, saúde cardíaca e resistência ao estresse
Pregnenolona Adrenais Memória e resistência ao estresse
Cortisol Adrenais Resistência ao estresse, produção de energia, anti-inflamatório e estabilidade do humor
Vitamina D (1,25 dihidroxivitamina D ou calcitrol) Pele, fígado e rins Variado, incluindo saúde óssea e muscular, saúde cardíaca, imunidade, metabolismo, desenvolvimento cerebral, comunicação celular e mais
II. HORMÔNIOS PEPTÍDIOS: Muitas vezes na forma “pré-hormonal”, requerendo processamento posterior ser ativado
Gonadotrofina coriônica humana (HCG/Human chorionic gonadotropin) Placenta Auxilia a a manter a camada endometrial para o desenvolvimento do feto (e estimula a progesterona)
Hormônio de crescimento humano ou somatotropina/somatropina (HGH/Human growth hormone, or somatotropin/somatropin) Pituitária Promove o crescimento da criança e do adolescente além de auxiliar a regular a composição corpórea, o crescimento dos tecidos e o metabolismo em adultos
Melatonina Glândula Pineal Sono; mantém a saúde cerebral, a saúde cardíaca, o sistema imunológico e a prevenção do câncer
Insulina Pâncreas Sinaliza a glicose para ser transferida da corrente sanguínea para as nossas células para uso energético; regulação da gordura corpórea
Glucagon Pâncreas Sinaliza ao fígado para liberar glicose para o nosso sangue
Prolactina Pituitária, mamas, útero, próstata, pele, gordura e células imune Promove lactação, conexão e mais de 300 funções reprodutivas, metabólicas, imunológica e outras 10
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) Pituitária Estimula a liberação de cortisol
Leptina Células de gordura Regulação das gorduras
Ghrelin Estômago e pâncreas Estimula a fome
Hormônio paratireoide (PTH) Glândula paratiroide Controla a quantidade de cálcio em nossos ossos e sangue
Hormônio liberador de tirotrofina ( thyrotrophin-releasing hormone/TRH) Hipotálamo Estimula a glândula tiroide para liberar tirotrofina-TH
Fatores humorais (p.e., timosina) Timo Desenvolvimento de um sistema imune saudável
III. HORMÔNIOS DERIVADOS DE AMINO ÁCIDO (AMINAS): Derivados das tirosina e triptofano, incluindo os hormônios da tiroide e catecolaminas
Adrenalina Adrenais “Lutar ou fugir” responde: aumento do ritmo do coração, dilatação dos vasos sanguíneos e liberar glicose
Hormônio da tiroide (thyroid) (TH) Glândula tiroide Desenvolvimento de órgãos e metabolismo
IV. Hormônios Eicosanoides: Produzidos dos ácidos graxos (ácido araquidônico); vivem muito pouco em nossos organismos e exercem efeitos principalmente sobre tecidos locais
Prostaglandinas Presentes em quase todas as células do corpo humano Variado, incluindo contrações uterinas, broncodilatação, inflamação, etc.

Desequilíbrio Hormonal Causa Mais do que Fogachos

Como vimos, os hormônios têm efeitos de longo alcance em nossos corpos e a deficiência hormonal pode causar estragos totais em nossa saúde. Quando pensarmos desequilíbrio hormonal, fogachos são apenas um de muitos efeitos possíveis. Por exemplo, pesquisa publicada em 201311 sugere que aquilo que é normalmente pensado como um “declínio cognitivo devido à idade” pode, na verdade, ser causado pela deficiência de estrogênio. A saúde de nossas sinapses cerebrais está muito conectada ao declínio cognitivo o o estrogênio, na  verdade, restaura a saúde sináptica, assim melhorando a memória. Mantendo o equilíbrio hormonal, assim que se vai envelhecendo, não significa que se precisa fazer reposição hormonal—existe várias estratégias efetivas de estilo de vida que podemos implementar primeiro.

Redirecionar nossas escolhas alimentares pode ser nosso primeiro passo. Se ajustarmos nossa dieta não for suficiente, então a próxima melhor opção é a terapia hormonal com bioidênticos (bioidentical hormone therapy). Pode-se ler mais sobre como proceder com uma segura e efetiva maneira, na entrevista feita por mim com os Dr. Jonathan Wright e o Dr. Theirry Hertoghe. O Dr. Hertoghe especifica na fala, a conexão entre dieta e hormônios. Hormônios naturais bioidênticos podem oferecer alívio dos sintomas da menopausa, são mais seguros do que as versões sintéticas, mas eu ainda não os recomendo como primeira opção devido a potenciais efeitos colaterais.

A Conexão Entre Dieta e Saúde Hormonal.

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Evitar alimentos processados é uma das melhores estratégias para preservar nossa função hormonal natural. Carboidratos refinados e gorduras danificadas podem elevar nossos níveis de estrogênio—atá duas vezes aquilo que seria o normal. Esta é a maior causa dos sintomas da menopausa, em primeiro lugar. Alimentos processados também podem reduzir outros níveis de hormônios críticos e são carregados com ingredientes que agridem a saúde como o açúcar (especialmente a frutose), ingredientes geneticamente modificados, as gorduras ‘trans’, sal processado e outros químicos.

De outro lado, consumir uma dieta rica com alimentos integrais orgânicos, com proteínas e gorduras de alta qualidade, pode nos levar por longo tempo mantendo os hormônios balanceados quando se vai envelhecendo—especialmente quando combinada com um programa feito asde exercícios (fitness program). Como uma regra geral, vitaminas solúveis nas gorduras têm um efeito benéfico sobre os hormônios sexuais. Consumir alimentos ricos em vitamina A beneficiará a produção de progesterona. Aqui vai uma lista rápida do Dr. Hertoghe sobre recomendações dietéticas para a manutenção dos níveis saudáveis de hormônios:

 

Consumir dieta paleolítica, rica em vegetais orgânicos frescos e alimentos fermentados Evitar açúcar e frutose, incluindo sucos de frutas frescas, como as que têm picos rápidos que efetivamente bloqueiam a secreção hormonal; escolher frutas com baixa frutose
Vegetais com folhas verdes escuras que são ricas em magnésio que facilitam a produção de hormônios sexuais Evitar consumo regular de álcool, já que ele decresce nossa produção de hormônio de crescimento
Evitar grãos não germinados. Se consumi-los (quando é melhor evitá-los todos), ter certeza de que estejam germinados Ingerir proteína de alta qualidade tais como peixe, carne vermelha de animais criados soltos e de galinhas soltas (caipira), mas cozinhá-los em baixa temperatura

Considerações Adicionais Antes de Ingestão do Uso de Hormônios para Menopausa.

Se continuarem os sintomas de desconforto pela menopausa depois de implementar as mudanças dietéticas descritas acima, podere-se tentar algumas destas estratégias antes de recorrer ao tratamento de hormônios bioidênticos:

  • Fitoestrógenos: Consumir variedade de fitoestrógenos (estrogênios vegetais) como o alcaçuz e alfalfa antes da menopausa, podendo auxiliar moderadamente nos níveis estrogênicos no dia a dia e quando a menopausa chegar a queda hormonal não será tão dramática. No entanto, evitar o uso de soja não fermentada já que ela pode fragilizar a saúde de diferentes formas.
  • Otimizar os níveis de vitamina D: Isso é uma necessidade para a regulação dos genes e uma ótima saúde.
  • Polifenóis: Certos polifenóis vêm demonstrando ter benefícios como se fosse uma terapia de reposição hormonal sem os seus inconvenientes e estão associados com menores riscos de doenças cardíacas. A planta Maca Real é uma erva adaptogênica e excelente solução que pode fazer com que as mulheres a achem útil. Evitar variedades baratinhas porque não funcionam—em vez disso, opte por versões autênticas vindas do Peru.
  • Gordura animal com omega-3: Precisa-se também ingerir boa variedade de gorduras de origem animal com ômega-3, tais como o óleo de kill (krill oil).
  • “Black cohosh” (nt.: planta do hemisfério norte com o nome científico ‘Actaea racemosa‘ ou ‘Cimicifuga racemosa): Enquanto ela é desvalorizada pela associação norte americana de obstetrícia e ginecologistas (nt.: sigla em inglês – ACOG) como não tendo fundamento científico, a Black cohosh pode sem dúvida auxiliar na regulação da temperatura corpórea e os fogachos em algumas mulheres.

Como podemos ver, os hormônios são um tema complexo—mas vale o esforço devido aos poderosos papéis que eles desempenham em nossa saúde. Recomendo fortemente dermos um tempo para vermos este documentário, já que irá ampliar nosso entendimento e auxiliar-nos a tomar controle sobre nosso saúde!

 

Fontes e Referências