No Pará, Polícia Federal prende o suspeito de ser o maior desmatador da Amazônia

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Grileiro, ex-madereiro e atual criminoso. A ascensão de um supremacista que pensa que é ‘dono do mundo’.

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Jornal Nacional

03/08/2023

[NOTA DO WEBSITE: Aqui é só o que é explícito. Quanta terra não vem sendo usurpada desde a chegada do primeiro europeu que invadiu todos os continentes. Eram eles GRILEIROS também? Eram eles invasores como se diz hoje dos sem-terra? Ao menos esses últimos recebem a terra e têm produzido comida e não commodities/mercadorias para vaca, porco e salmão! E estrangeiros ainda por cima].

Segundo as investigações, Bruno Heller chefiava um esquema ilegal de invasão de terras públicas da União para transformar a floresta em pasto para gado.

No Pará, a Polícia Federal prendeu o suspeito de ser o maior desmatador da Amazônia.

Bruno Heller foi preso em casa no município de Novo Progresso, no sudoeste do Pará, por porte ilegal de arma e ouro sem documentação de origem.

Segundo as investigações, ele chefiava um esquema ilegal de invasão de terras públicas da União para transformar a floresta em pasto para gado. Ainda de acordo com a PF, as áreas invadidas eram loteadas entre os parentes de Heller. O grupo fraudava o cadastro ambiental rural das áreas para enganar a fiscalização.

“Essa falsificação tinha como objetivo não permitir que os órgãos de percepção criminal, bem como os órgãos ambientais, pudessem chegar ao real possuidor daquela área”, afirma Manoel Neto, delegado da PF.

No Pará, Polícia Federal prende o suspeito de ser o maior desmatador da Amazônia — Foto: JN

A quadrilha teria destruído, nos últimos três anos, mais de 6,5 mil hectares de floresta, o equivalente ao tamanho da cidade de Osasco, em São Paulo.

“O líder desse grupo já foi alvo de, pelo menos, 11 autuações do Ibama, bem como suas áreas foram objeto de embargo”, conta o delegado.

A Justiça determinou o sequestro de 10 mil cabeças de gado e a apreensão de veículos, 16 fazendas e imóveis. Também foram bloqueados R$ 116 milhões do grupo. Esse é o valor mínimo estimado para restaurar as áreas degradadas ilegalmente pela quadrilha.