No dia da Amazônia, fotógrafos celebram a maior floresta tropical do mundo

SUMAUMA

Honramos com esta belíssima árvore típica da , a Samaúma, parente muito próxima da conhecida Paineira do restante do Brasil, e também parente das magníficas árvores sagradas africanas, Baobás.

 

https://www.oeco.org.br/noticias/galeria-no-dia-da-amazonia-fotografos-celebram-a-maior-floresta-tropical-do-mundo/

 

 

Por ((o))eco

quarta-feira, 05 setembro 2018 00:04

O Brasil oficializou o dia 05 de setembro como o dia da Amazônia. O maior bioma do país, que protege a maior bacia hidrográfica do mundo, carrega no tamanho a característica que o país celebra no hino, é uma gigante “pela própria natureza”. Complexa, biodiversa, cultural e naturalmente, a maior floresta tropical do mundo pode ser vista como “inferno verde” ou “paraíso”. Preferíamos retratar a segunda visão.

Nesta galeria, que publicamos abaixo, treze profissionais cedem uma imagem para celebrar o dia da Amazônia. Aprecie:

 

Uma Onça-pintada (Panthera onca) fêmea adulta é vista em cima de uma árvore Apui durante período de cheia na área de várzea da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Chamada de Fofa pelos pesquisadores do Projeto Iauaretê, do Instituto Mamirauá, a onça vem sendo monitorada através de um colar instalado durante captura realizada no período de seca, quando há terra firme na região. Com a pesquisa foi comprovado que diferente de todos os felinos de outras regiões as onças que vivem na área de várzea de Mamirauá se adaptaram a esse ecossistema e mantém sua rotina de caça e reprodução nas copas das árvores durante os três meses de cheia dos rios da Amazônia. Crédito: Bruno Kelly/Reuters.

 

Cachoeira do Desespero, no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque. Tumucumaque é o maior Parque Nacional do Brasil e uma das maiores áreas de floresta tropical protegidas do mundo. Está localizado numa porção da floresta amazônica ainda pouco conhecida, na região do Escudo das Guianas, noroeste do Amapá. A imagem, acima, é no rio Jari. Crédito: Zig Koch/Natureza Brasileira.

 

O povo Ka’apor vive no noroeste do estado do Maranhão, na Terra Indígena Alto Turiaçu. O território de mais de 500 mil hectares vive constantemente ameaçado pelos madeireiros. Após a criação do Conselho de Gestão Ka’apor (composto pelas aldeias mais ao norte do território) os indígenas resolveram administrar a defesa das terras fundando aldeias, chamadas por eles de Áreas de Proteção, nas clareiras abertas pelos madeireiros. Até hoje oito áreas de proteção foram fundadas com o intuito de impedir a entrada de madeireiros. Além disso, o Conselho Ka’apor tem gestado a saúde e a educação, rompendo com os poderes do Estado. Em 2015, Eusébio Ka’apor foi assassinado em uma emboscada. O grupo tem se demonstrado como um dos maiores exemplos de autonomia política dentre os povos do Brasil. Maranhão, outubro 2017. Crédito: Ana Mendes/Agência Pública.

 

Fazenda em Nova Ubiratão, Mato Grosso, fotografada em 2011. A Amazônia já perdeu 20% de sua cobertura florestal original para formação de pastagens e lavouras. Crédito: Marizilda Cruppe/Greenpeace.

 

Antes e depois: área com cobertura original e, em seguida, degradada. Entre 1985 e 2017, 36 milhões de hectares foram derrubados no bioma. Crédito: Rogerio Assis, série Mato?

 

Borboletas Asas-de-Vidro são muito comuns na Amazônia. Bioindicadores frágeis, elas fornecem informações consistente sobre o estado de preservação e saúde do ambiente ao redor. Recentemente a National Geographic Society desenvolveu um projeto que desvelou a teoria dos naturalistas do século 18, que acreditavam que o rio Amazonas era tão grande que funcionava como uma barreira evolucionária, fazendo as espécies evoluírem diferentemente em cada margem. Crédito: Fábio Nascimento.

 

O povo Yanomami vem sendo ameaçado pela presença de garimpeiros em seu território. Recentemente o líder Davi Kopenawa fez denúncias à ONU, sobre a situação do seu povo que vem consumindo água poluída pelos garimpos e sofrendo ameaças por fazendeiros e mineradoras. Território Ianomami, RR – 2001. Crédito: Lilo Clareto.

 

Crianças e mulheres brincam às margens do Rio Jari, dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Iratapuru, na divisa entre os estados do Amapá e do Pará. A comunidade trabalha no beneficiamento da Castanha do Pará que, transformada em óleo, é comercializada com grandes empresas do setor cosmético. Cercados pela rica biodiversidade amazônica, os moradores locais ensinam na escola comunitária princípios de preservação da floresta e também modos de extração sustentável dos produtos locais. Trata-se de uma forma eficaz de barrar o avanço do desmatamento. Crédito: Victor Moriyama.

 

Caminhante na Trilha Chico Mendes, na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre. Esta é a primeira trilha de longo curso sinalizada da Amazônia. O percurso de 90 km é um estímulo para que o turismo comunitário se consolide como uma alternativa de renda e vetor de geração de emprego dentro da reserva, o que pode ajudar a combater os avanços da pecuária na unidade de conservação. Crédito: Duda Menegassi/WikiParques.

 

Chuvas tropicais desabam sobre o Rio Negro dentro do Parque Nacional de Anavilhanas. Pesquisas comprovam a relação entre o desmatamento da Amazônia e a redução de chuvas em outras partes do país. Embora mais de 25% do bioma esteja dentro de Unidades de Conservação, a preservação das florestas é ameaçada pelo avanço econômico da agroindústria e outras atividades exploratórias. Crédito: Marcio Isensee e Sá.

 

Vista aérea do Rio Solimões, no município localizado na Região do Alto Solimões, em Santo Antônio do Içá, Amazonas. Foto tirada em janeiro de 2008. Crédito: Raphael Alves.

 

Moradores navegam pelo rio Araguari, na Floresta Nacional do Amapá, Amapá. Na Amazônia, os rios sempre foram importantes vias de transporte, muitas vezes mais eficazes do que estradas. Crédito: Alberto Cesar Araujo.

 

Pescador da comunidade Jaraquara, Floresta Nacional do Tapajós, trabalha durante o pôr-do-sol no rio Tapajós. A unidade de conservação perdeu 17.851 hectares em 2012, quando o governo Dilma tentava viabilizar a construção de um conjunto de hidrelétricas em Tapajós. Crédito: Flávio Forner.

 

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Anversos da crença

Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!

João Marino