Japão limpo de nuclear.

A população japonesa está prestes a comemorar um feito histórico: pela primeira vez em quase meio século o país vai completar um ano sem usar . O último dos 48 geradores foi fechado no dia 15 de setembro de 2013 e, ao mesmo tempo, o país tem contribuído para o desenvolvimento das energias renováveis, provando que o Japão pode alcançar o objetivo de ter 40% de sua matriz energética apenas com fontes renováveis.

 

 

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por Redação do Greenpeace

GP03WUF Japão limpo de nuclear

Pela primeira vez, em quase 50 anos, Japão está para completar um ano sem usar energia nuclear. Os 48 reatores foram todos fechados até o dia 15 de setembro de 2013.

A população japonesa está prestes a comemorar um feito histórico: pela primeira vez em quase meio século o país vai completar um ano sem usar energia nuclear. O último dos 48 geradores foi fechado no dia 15 de setembro de 2013 e, ao mesmo tempo, o país tem contribuído para o desenvolvimento das energias renováveis, provando que o Japão pode alcançar o objetivo de ter 40% de sua matriz energética apenas com fontes renováveis.

“É a primeira vez na história que isso acontece e durante todo esse período o país não registrou nenhum ‘apagão’. Os apelos feitos pelo governo de Abe, primeiro-ministro do Japão, para voltar a usar a energia nuclear foram rejeitados pela grande maioria da população que está determinada a proporcionar ao país um futuro mais limpo sem energia nuclear”, afirma Kazue Suzuki, coordenador da campanha de energia do Greenpeace Japão.

A população japonesa tem muito a comemorar já que o Japão é o terceiro país com o maior programa nuclear do mundo. Dez usinas entraram com pedidos para a Autoridade de Regulação de Energia Nuclear no Japão para que 20 reatores fossem revisados. A maior parte destes continuará desligada em 2015 e nos próximos anos.

A Autoridade de Regulação deve conceder a primeira aprovação de dois reatores nucleares na província de Kagoshima amanhã, mas isto não significa que elas serão reativadas. Ainda há duas grandes etapas de avaliação exigidos antes de ser possível solicitar uma licença para iniciar a operação.

Depois da tentativa frustrada de retomar o uso dos reatores, Abe e as indústrias nucleares têm depositado enorme pressão na Autoridade, exigindo rapidez na análise dos processos. Existem milhares de páginas de documentos relacionados à segurança vital dos cidadãos que precisam ser apresentados. Ou seja, grandes obstáculos tem de ser vencidos para os reatores voltarem a funcionar, inclusive a rejeição da população.

“A energia nuclear não é a política correta para o futuro do Japão. O governo deveria prestar apoio as vítimas de que sofrem até hoje, além de traçar estratégias para um plano energético mais sustentável e eficiente”, completou Suzuki.

* Publicado originalmente no site Greenpeace.

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Anversos da crença

Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!

João Marino