Capa da publicação do IARC sobre estireno e quinolina.
Monografias da IARC/International Agency for Research on Cancer/OMS/ONU sobre Avaliação de Riscos Carcinogênicos para Humanos – Volume 121
2019
[NOTA DO WEBSITE: Definitivamente agora está demonstrado que, daqui para frente, os verdadeiros poluidores e geradores de síndromes como o câncer em toda a sociedade, passa a ser dos consumidores. Isso porque as indústrias somente passarão a produzir a resina plástica poliestireno -nº 6 PS- se nós continuarmos a comprar produtos feitos com ela, na forma de copos, como caixa ou mesmo como embalagens de ‘delivery’. Como assim? Porque agora nós sabemos -todos- o que essa resina causa em todos os seres vivos, incluindo os humanos].
Veja o resumo do The Lancet Oncology como HTML ou PDF
Versão francesa do resumo do The Lancet Oncology (hospedado pelo Centre Léon Bérard)
Este volume das Monografias da IARC fornece avaliações da carcinogenicidade da quinolina, estireno e 7,8-óxido de estireno.
A quinolina e o estireno (nt.: leiam essas informações da CETESB/Companhia Ambiental de São Paulo sobre o estireno. A pergunta que não quer calar: POR QUE O ESTADO DE SÃO PAULO ATRAVÉS DAS ÁREAS DE SAÚDE PÚBLICA, bem como os químicos, os médicos e todos os da área da saúde não informam a ANVISA de que o estireno é esse perigo citado aqui nesse informativo? Por que ficam em silêncio?!) estão presentes na poluição do ar e na fumaça do tabaco. A quinolina também ocorre no processamento de petróleo e óleo de xisto e é encontrada nas águas subterrâneas e no solo em locais contaminados por alcatrão de carvão e creosoto. A quinolina e o estireno são produtos químicos de alto volume de produção (nt.: destaque em negrito dado pela tradução para mostrar que essas moléculas têm alto volume de produção significando que muito se produz para consumo da sociedade).
A quinolina é usada para produzir vários medicamentos e corantes. O estireno é usado principalmente na produção de polímeros de poliestireno. O 7,8-óxido de estireno é usado principalmente para produzir resinas epóxi (nt.: DESTAQUE EM NEGRITO DADO PELA TRADUÇÃO PARA MOSTRAR PARA OS LEITORES ONDE ESTÃO ESSAS MOLÉCULAS, NOS PRODUTOS DE NOSSO DIA A DIA, E QUE SÃO CANCERÍGENOS por serem feitos com esses materiais!!! Ou seja, sabemos que medicamentos teriam quinolina em sua fórmula? Ou que produtos que são feitos industrialmente e que têm como ingrediente de corantes essa molécula? AGORA, não sejamos imbecis e percebamos que alguns produtos que estão nos mercados, podemos IMEDIATAMENTE nos afastar: TUDO O QUE TEM EXPÓXI! E mais trágico: as resinas epóxi surgem, originariamente, pela reação química do disruptor endócrino BISFENOL A/BPA com epicloridrina, um produto com cloro. Ou seja, o epóxi é um veneno terrível por todos os lados!! Já o ESTIRENO, nada mais é do que o monômero -uma parte- do polímero -muitas partes- do ISOPOR e do EPS/Expanded Polystyrene = sem comentários porque somos inundados por essas resinas TODO O DIA. Seja pelos ‘deliveries’ ou ‘para viagem’, além das bandejinhas de produtos gordurosos do supermercado e muitos dos produtos orgânicos embalados!! Crimes que compactuamos por sermos irresponsáveis e inconsequentes!! Nós, os consumidores, é que somos os verdadeiros criminosos por lançarmos tudo isso por todos os ambientes planetários!!).
O 7,8- óxido de estireno é o principal metabólito do estireno em humanos (nt.: conforme o wikipeadia “o SO/Styrene Oxide é considerado diretamente responsável pelos efeitos genotóxicos do estireno, já que possui capacidade de se ligar covalentemente ao DNA; foi, então, classificado pela IARC no grupo 2A, provavelmente cancerígeno para os seres humanos”) . O estireno e o 7,8-óxido de estireno são encontrados no ar do local de trabalho, particularmente na indústria de plásticos reforçados e na indústria da borracha. A exposição a estes agentes pode ocorrer na população em geral, bem como em vários ambientes ocupacionais (nt.: observa-se que no texto publicado pela IARC, é dito que “as malignidades foram induzidas com alta incidência na menor dose testada, com latência curta, e causaram mortes prematuras”. Isso traz outra reflexão importante: os efeitos nefastos aparecem na quinolina em baixas doses. Com isso fica claro que a relação dose toxicidade não é definitiva como em muitas moléculas naturais, como observado na Idade Média, com Paracelsus).
Um Grupo de Trabalho de Monografias da IARC revisou evidências epidemiológicas, bioensaios em animais e dados mecanísticos e outros dados relevantes para chegar a conclusões sobre o risco carcinogênico para humanos da exposição ambiental ou ocupacional a esses agentes.
Para se conhecer os termos do trabalho onde mostra, desde 2018, que o estireno, e daí o poliestireno -PS nº 6-, além de outros, sejam provavelmente cancerígenos para seres humanos (nt.: destaque em negrito da tradução para ressaltar para o leitor, a importância das reflexões feitas nos parágrafos anteriores), consultar o texto em inglês – Carcinogenicity of quinoline, styrene, and styrene-7,8-oxide (https://www.thelancet.com/pdfs/journals/lanonc/PIIS1470-2045(18)30316-4.pdf).
Tradução livre, parcial, de Luiz Jacques Saldanha, outubro de 2023.