Indígenas do Equador obtém vitória parcial contra a Chevron

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A empresa Chevron tinha conseguido em março que um juíz de Nova York declarasse inexecutável nos Estados unidos uma sentença de um tribunal equatoriano que condenou a petroleira a pagar 18 bilhões de dólares às comunidades indígenas da região de Sucumbíos (Equador) por danos ambientais.

 

http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=47635
22/9/2011

As comunidades indígenas equatorianas que mantém faz quase 20 anos uma ação contra a petroleira Chevron conseguiram nessa segunda uma vitória parcial nos tribunais que poderá ajudar na cobrança de uma indenização multimilionária.

A reportagem é de Pablo Ximénez de Sandoval e publicada pelo El País, 21-09-2011. A tradução é do Cepat.

O juíz Lewis Kaplan impediu que se cobrasse a indenização com bens da Chevron em território estadunidense (no Equador não há), aceitando o argumento da petroleira de possível corrupção na ação. Na segunda-feira, porém, a Corte de Apelações dos revogou essa decisão e eliminou um importante obstáculo para a cobrança.

A indenização que poderá ficar pela metade se a Chevron pedir desculpas aos afetados, foi deferida por um tribunal de Lago Agrio (Equador) em 14 de fevereiro passado e é a mais alta jamais cobrada por um delito ambiental. A Chevron recorreu da decisão. Os demandantes se comprometeram a não exigir o pagamento da indenização até que não se tenha uma sentença definitiva nos tribunais equatorianos.

O advogado principal dos indígenas, o equatoriano Pablo Fajardo, declarou: “A resolução significa um importante passo para que se faça e tira o chão da estratégia que foi montada pela Chevron”. Segundo Fajardo, a decisão “dá razão aos demandantes”.

Em um comunicado, a companhia estadunidense destacou que a Corte federal rejeitou a pretensão dos demandantes de recusar o juíz Lewis Kaplan e separá-lo da causa por suposta falta de imparcialidade. A Chevron considera que todo o processo é uma montagem e que a corrupção da justiça equatoriana impede um processo justo.

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