Infográfico mostrando o lixo, características e tipo, no mais fundo das fossas abissais dos oceanos. E abaixo documentário elucidativo sobre esta realidade.
Material descartável que se deposita nas plataformas marinhas.
O plástico, no último século, vem tornou-se parte integral da vida cotidiana da população global: é um material leve, resistente e de baixo custo (nt.: ponto questionável já que todo o esquema que envolve o petróleo e sua petroquímica é altamente subsidiado, o que favorece o custo poder ser ‘baixo’). Apresenta-se como um material perfeito, no entanto torna-se um problema na hora do seu descarte. Das 275 milhões de toneladas de resíduos plásticos, quase 32 milhões são mal gestionados, ou seja, não são nem enterrados, nem incinerados, nem mesmo reciclados. E oito deles acabam no mar (nt.: ou seja, 24 milhões ficam nos continentes contaminando previamente a saúde ambiental, antes de irem para os mares). A maior parte do plástico que flutua nos nossos oceanos nunca se deteriora, simplesmente vai se fragmentando em pequenas partículas invisíveis para o olho humano, porém o que está ocorrendo com estas micro-partículas é um mistério. Os cientistas estão em sua busca. São pequenas, a maioria invisível a olho nu, tóxicas e, em certas ocasiões formam um novo ecossistema.
Não vislumbro um futuro humano plástico,
mas muito plástico no futuro desumano.
E não falo de monturos,
falo de montanhas de plástico impuro.
Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico.
Plásticos grandes e pequenos, moles e duros,
que se amontoam.
Nanoplástico que se respira,
que se bebe e se come,
se adoece, se morre e se consome.
Presente fantástico de futuro hiperplástico,
plástico para sempre,
para sempre espúrio, infértil e inseguro.
Acuro todos os sentidos
e arrepio em presságios.
Agouros de agora,
tempos adentro,
mundo afora.
Improvável um futuro fúlguro!
Provavelmente escuro e obscuro.
Assim, esconjuro e abjuro!