Hormônio da gordura abdominal pode favorecer Alzheimer, diz estudo.

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Um hormônio derivado da gordura abdominal pode favorecer o mal de Alzheimer e outras formas de demência em mulheres, sugere um novo estudo publicado na edição online da revista “Archives of Neurology”. Segundo os autores da Universidade Tufts, em Boston, , dados mostram uma associação entre a resistência à insulina, característica da diabetes tipo 2, e o desenvolvimento de demência.

 

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2012/01/04/78570-hormonio-da-gordura-abdominal-pode-favorecer-alzheimer-diz-estudo.html

 

04.01.2012

 

Esse hormônio, chamado adiponectina, aumenta a sensibilidade do corpo à insulina, tem propriedades anti-inflamatórias e desempenha um papel no metabolismo da glicose e de lipídios. Como há uma melhora na sensibilidade à insulina, os estudiosos esperavam que um maior nível da substância no sangue protegesse o cérebro contra a perda cognitiva, mas as informações sugerem exatamente o contrário: quanto maiores as taxas de adiponectina, maior o risco de doenças degenerativas.

Esse aumento da adiponectina nos pacientes poderia ser, portanto, uma resposta a danos vasculares ou a mudanças na morfologia cerebral ocorridas com o tempo. Para concluir qual a explicação correta para o aumento desse hormônio no sangue, são necessários estudos genéticos adicionais, apontam os autores.

Os pesquisadores analisaram informações sobre os níveis de glicose, insulina e outras substâncias no plasma sanguíneo de 840 pacientes (541 mulheres, com idade média de 76 anos, e 299 homens), examinados entre 1985 e 1988 segundo o método de avaliação cardíaca de Framingham.

Os participantes foram acompanhados por cerca de 13 anos e avaliados em busca de sinais de desenvolvimento da Alzheimer e outras formas de demência. Nesse período, 159 pessoas tiveram demência, incluindo 125 casos de Alzheimer, o tipo mais comum da doença (80% dos casos).

Após uma análise de outros fatores de risco (como idade, genes, peso e plasma), apenas a adiponectina em mulheres foi associada a um risco aumentado de demência e Alzheimer. De acordo com os cientistas, esse hormônio pode ser no futuro um alvo terapêutico para o tratamento da diabetes tipo 2.

Estima-se que o número de indivíduos com demência no mundo – 36 milhões – dobre nos próximos 20 anos.

(Fonte: G1)

 

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