Mais um adoçante artificial que a natureza não sabe o quê é e por isso se transforma em arma química contra todas as formas de vida!
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Lisa O’Mary
16 de junho de 2023
Estados Unidos ─ Os resultados de um novo estudo sobre a sucralose (um potencial substituto do açúcar) são tão alarmantes que os pesquisadores defendem a suspensão do uso e instam o aumento da regulação estatal sobre o produto.
A sucralose é vendida sob diversas marcas no Brasil e consta na composição de diversas bebidas e alimentos industrializados.
Os achados foram publicados em 29 de maio no periódico Journal of Toxicology and Environmental Health, Part B. Os pesquisadores realizaram uma série de experimentos em laboratório expondo células sanguíneas humanas e tecidos intestinais à sucralose-6-acetato. A pesquisa foi motivada por resultados de pesquisas anteriores que associaram a sucralose a problemas intestinais.
Os pesquisadores constataram que a sucralose causa a quebra do ácido desoxirribonucleico (DNA), aumentando o risco de doenças. Eles também associaram a sucralose à síndrome do intestino permeável. Os sintomas contemplam queimação, digestão dolorosa, diarreia, flatulência e meteorismo.
Quando uma substância danifica o DNA, ela é chamada de genotóxica. Os pesquisadores pontuaram que a ingestão de sucralose resulta na produção de sucralose-6-acetato pelo organismo, que o estudo agora mostrou ser genotóxica. Os especialistas também encontraram a substância em produtos comercialmente disponíveis em níveis tão altos que excederiam os limites de segurança atualmente permitidos na Europa.
“É hora de revisar a segurança e a situação da regulação da sucralose, porque há cada vez mais evidências de riscos significativos. No mínimo, eu recomendo que as pessoas evitem produtos que contenham sucralose”, disse em um comunicado a primeira autora do estudo, Dra. Susan Schiffman, Ph.D., professora adjunta de engenharia biomédica na North Carolina State University, nos Estados Unidos. “É algo que não se deveria ingerir.”
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA afirmou que a sucralose é segura, descrevendo-a como uma substância 600 vezes mais doce que o açúcar convencional que é usada em “assados, bebidas, gomas de mascar, gelatinas e sobremesas lácteas congeladas”.
“Para determinar a segurança da sucralose, a FDA revisou mais de 110 estudos destinados a identificar possíveis efeitos tóxicos, como estudos sobre os [impactos nos] sistemas reprodutivo e nervoso e no metabolismo, além de seus efeitos carcinogênicos”, explicou a agência em seu site. “A FDA também revisou os ensaios clínicos em humanos para compreender [possíveis impactos no] metabolismo e os efeitos em pacientes com diabetes.”
Imagens colocadas por nosso website, de algumas marcas usadas no Brasil, para ampliar o conhecimento dos consumidores menos avisados:
Fontes
- North Carolina State University: “Chemical Found in Common Sweetener Damages DNA”
- Cleveland Clinic: “Leaky Gut Syndrome”
- Journal of Toxicology and Environmental Health, Part B: “Toxicological and pharmacokinetic properties of sucralose-6-acetate and its parent sucralose: in vitro screening assays”
- FDA: “Aspartame and Other Sweeteners in Food”
Este conteúdo foi originalmente publicado na WebMD ─ Medscape Professional Network