Estudo aponta eficácia de áreas protegidas da Amazônia.

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Buscando saber se áreas protegidas estão funcionando como o esperado, pesquisadores avaliaram 474 Terras Indígenas e Unidades de Conservação na brasileira e concluíram que quase 99% são sim efetivas.

 

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por Redação CarbonoBrasil

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Reconhecendo a importância da preservação da e dos serviços ecossistêmicos, a sociedade estabeleceu uma rede de áreas protegidas (APs), cada uma com funções e objetivos diversos.

Avaliações empíricas englobando regiões grandes tendem a mostrar que as APs são efetivas na proteção dos ecossistemas, porém estudos com uma escala mais detalhada, de áreas específicas, geralmente dizem o contrário, explicam os pesquisadores.

Por isso, um novo estudo, realizado por pesquisadores do Imazon e da Universidade Estadual da Dakota do Sul (), buscou avaliar os 1,8 milhões de Km2 da rede de APs da Amazônia brasileira e quantificar a sua efetividade face às crescentes pressões do desenvolvimento humano nas áreas próximas.

As análises publicadas na última edição do periódico Biological Conservation revelaram que as Áreas Protegidas (Terras Indígenas e Unidades de Conservação) da Amazônia Legal têm sido largamente eficazes na manutenção da cobertura florestal, perdendo apenas 1,4% de naturais.

Porém, uma análise mais detalhada de 474 Áreas Protegidas revela um espectro maior de situações: Pouco mais da metade (544,800 km2) está passivamente protegida por estarem situadas fora da pressão econômica. Desde o ano 2000, 46% das APs não apresentaram aumento na pressão para o desmatamento.

Quase um terço (396,100 km2) consegue de fato proteger as florestas mesmo estando em regiões de alta pressão de desmatamento, revelou o estudo.

Finalmente, uma parte menor, 61 APs, oferece apenas proteção limitada (7% ou 23 APs, 37,500 km2) ou não conseguiu garantir a proteção das florestas (12% ou 38 APs, 27,300 km2).

“Avaliações abrangentes da paisagem nas redes de áreas protegidas, com monitoramento frequente em escalas que estejam de acordo com os padrões dos distúrbios causados pelos humanos, são necessárias para garantir a efetividade da conservação e a sobrevivência em longo prazo das áreas protegidas em paisagens sob mudanças rápidas”, disseram os pesquisadores.

* Publicado originalmente no CarbonoBrasil.

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