Corporação: Esclarecimento para assinantes.

Olhem para onde vai o alumínio descartável da !

Ou aqui!

14/10/2021

Caros assinantes, nos últimos tempos estava tendo problemas ao publicar textos já que partes deles ficavam truncados e mesmo incompletos, impedindo a leitura correta e inteligível das informações.

Destaco dois títulos que publiquei e que constatei esses problemas. Os artigos são “Embaixadores estrangeiros com voz ativa na liberação de terras indígenas para a mineração“, publicado em 15 de setembro último e o outro é: “Um modelo agroalimentar contra o planeta”, publicado em 04 de outubro pp.

Agora foram atualizados e estão integrais e com isso oferecem aos nossos leitores, as informações que só os que haviam lido em suas fontes originais, haviam podido como nós do website.

Agradecemos então ao nosso incansável, prestimoso, competente e querido amigo Ruy Fialho Neto que tem nos acompanhado desde o início de nosso trabalho, dando todas as orientações necessárias. Assim, ontem detectou a origem do problema. A razão estava na ‘atualização’ de um plugin ocorrida em setembro que causava esse defeito.

Mas por que esses textos, além dos outros que publicamos, consideramos importantes nessa perspectiva de ‘roubo de nosso futuro’?

O primeiro trata de como a nossa posição de subsmissão de país, representados pelos nossos governantes em todos os níveis, municipal, estadual e federal, têm reforçado de que somos incapazes de nos auto-gerirmos como nação. E isso não é algo desse governo federal e congresso, mas vem se plasmando também em governos e legislativos de outras tendências, e se manifesta não por anos nem décadas, mas por séculos. É claro que esse governo está amplificando e definitivamente ‘liquidando’, ao seguir os anteriores, com nossa responsabilidade planetária de sermos os guardiões de todos os presentes que o solo, o subsolo, o clima, a biodiversidade, os biomas e tudo mais, que fomos agraciados e outorgados pela nossa Grande Mãe Terra, Pachamama, Gaia, Nanã, Tupanci e tantas outras designações do Planeta. Definitivamente estamos nos retirando da gestão de todas as fontes desses presentes, estejam abaixo ou acima da face de nossa Grande Mãe, e entregando para outros que não têm o compromisso planetário de serem guardiões dessa parcela da Terra como nós que nascemos aqui. Lógico que eles se eximirão das destruições que causam e causaram, bem como das mazelas que geram para as populações ‘adormecidas’ de todos os estados. Afinal não são daqui. E se respaldam provavelmente afirmando de que os que são daqui é que deveriam estar ‘cuidando’ dessa parte da face do globo terrestre. Mas o que fazemos? Simplesmente por uma auto-decisão, nos retiramos dos espaços, abandonamos as populações irmãs que por ali vivem e, ainda mais terrível, ‘protegemos’ e ‘suportamos’ os “Invasores”, os “Depredadores”, os “Usurpadores” etc e tal, como se fraternos e responsáveis fossem. Ah! E ainda utilizamos os exércitos e as Armas Nacionais, para ‘lutarmos’ e ‘destruirmos’ aqueles que ousarem se contrapor à “Invasão” que estará jurídica e legalmente reconhecida, respaldada e consagrada pelos poderes executivo, legislativo e judiciário, de todos os quadrantes do País.

Vale saber, ao se ler o livro “Luta pela floresta” do geógrafo norueguês, Torkjell Leira, o que representou para a transnacional norueguesa HydroAlunorte, ter finalmente abocanhado as fontes do subsolo do minério bauxita, dando-lhe por fim, condições de ser dona de toda a verticalidade do alumínio. Das fontes tanto de Paragominas como Trombetas, onde deixa um rastro irrecuperável não se sabe em quantos séculos, a usina que usa a energia elétrica para transforma a bauxita em alumina, com resíduos terríveis, como em Barcarena, onde vem afetando a população do entorno e por fim o alumínio para ser trabalho, não aqui onde agregaria valores, mas nos países de origem onde estão a inteligência, a engenharia, os grandes negócios. Observem com o que ficamos e com o que a realeza e os empreendedores noruegueses ficam. Mas o que temos feito? Cedendo todo o presente da Mãe Terra para os seculares invasores colonialistas supremacistas brancos eurocêntricos!

Daí todas as matérias que vieram depois dessa sobre a realidade dos povos originários do Canadá país que vem sendo citado como grande agregador dos povos que estava antes das invasões dos brancos.

Imagem abaixo com aproximação do link do googlemaps do complexo da HydroAlunorte em Barbarena onde ocorreu o vazamento de lama tóxica. Mais abaixo, há o afastamento para se ir percebendo o tamanho do complexo e das barragens e depósitos de lama tóxica em relação à proximidade com as comunidades paraenses. É incrível a dimensão do complexo de depósitos em relação ao tamanho das instalações da usina.

Já abaixo está a outra fonte de bauxita da mina em Paragominas. A primeira imagem é do complexo administrativo e outras instalações que não são nem a mina nem os depósitos. E seguindo se vai distanciando para se ir percebendo a dimensão do que ficará para sempre como legado desse ‘negócio’ de privatização brasileira para a empresa norueguesa que pertence também à nobreza da Noruega.

E aqui se vê a relação entre as extrações de Paragominas, os mais de 200 kms de tubos que levam a bauxita até o porto de Oriximiná, na foz do rio Trombetas no rio Amazonas. E como se vê a mina está incrustada na Floresta Nacional de Saracá-Taquera.

Quanto à segunda matéria, só o título já reafirma nossa opção existencial pela agricultura ecológica, ou seja, é um processo que gera ‘cultura no campo, por quem conhece sua casa’.

Abraços, grato pela compreensão e boa e profunda leitura que nos levem a nos acordarmos enquanto ainda há tempo. Luiz Jacques Saldanha, coordenador do website, Nosso Futuro Roubado.