Com o objetivo de criar espaço para monoculturas de dendezeiros, empresas de produção de óleo de palma e especuladores estrangeiros estão comprando vastas áreas de mata virgem da Amazônia peruana, causando um impacto ambiental numa área de 100 mil hectares. A denúncia é da organização ambientalista Salve a Selva.
http://www.portaldomeioambiente.org.br/noticias/cidadania/7533-empresas-desmatam-100-mil-hectares-de-floresta-para-produzir-oleo-de-palma
Ambientalistas do Peru também já informaram à imprensa local sobre a destruição da floresta, fazendo com que o assunto fosse parar nas primeiras páginas dos jornais e obrigando as autoridades a reagirem e ordenarem uma inspeção no local pela polícia e procuradoria.
Com a inspeção do governo, as plantações dos dendezeiros foram obrigadas a parar, mesmo por pouco tempo. Apesar disso, já se sabe que as empresas de plantações solicitaram o desmatamento, podendo causar um impacto ainda maior na região, aumentando, assim, a área devastada.
Petição a favor da floresta amazônica pede assinaturas
Para apoiar os habitantes que querem conservar a floresta amazônica e impedir o desmatamento, a organização ambiental Salve a Selva, fundada em 1986, lançou na Internet uma petição, que propõe ao governo peruano e aos políticos responsáveis o impedimento da destruição do ecossistema para as plantações de dendezeiros.
O objetivo da organização é romper o círculo dos madeireiros e fazendeiros, das empresas petroleiras e mineradoras, dos bancos ocidentais e dos políticos corruptos. Segundo a entitade, todos eles se beneficiam a curto prazo da destruição das florestas tropicais, apesar dos nômades, dos indígenas, seringueiros, ribeirinhos e dos pequenos agricultores estarem ligados às florestas tropicais como modo de vida.
Além disso, Salve a Selva vem promovendo constantes campanhas de protesto contra atividades predadoras, exploração de recursos naturais que prejudica o meio ambiente, a inundação de vastas áreas florestais, como a construção de barragens hidroelétricas, e a destruição das florestas em favor de monoculturas, a exemplo do óleo de palma.
Fonte: Adital.