Drogas com passado alemão

Na 2ª Guerra, na Polônia, em 1939, e na França em 1940, Hitler enviou soldados drogados para o front. Teriam sido dadas 35 milhões de pílulas de Pervitin, que tinha o apelido de ‘chocolate de tanque’ ou ‘pílula de Hermann Göring’. O princípio ativo, metanfetamina, é um estimulante do sistema nervoso central. Consta que Hitler também ingeria. Da mesma forma o exército norte americano drogava suas tropas.

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NOTA DO WEBSITE: para conhecimento da realidade da química eurocêntrica e suas consequências no mundo de hoje.

Muitos entorpecentes produzidos por laboratórios clandestinos espalhados pelo mundo são criações de cientistas, militares e empresas da Alemanha.

A criatividade dos produtores de drogas da Alemanha já havia começado muito antes de tudo o que se conhece hoje sobre o uso de substâncias que atualmente são tidas como drogas, tanto por Hitler como por seu exército. “Fim à tosse graças à heroína”, era o slogan da fabricante Bayer, no final do século 19, para o sucesso de suas vendas. Em pouco tempo passou a ser indicada para epilepsia, asma, esquizofrenia, e doenças cardíacas, mesmo em crianças. Como efeito colateral, a Bayer indicava prisão de ventre.

Pai da aspirina e da heroína. O químico e farmacêutico Felix Hoffmann é celebrado especialmente pela descoberta da aspirina. Sua segunda grande descoberta aconteceu quase por acaso, enquanto experimentava com ácido acético. Ele resolveu combinar esse ácido com morfina, obtido do suco da papoula usado para produzir ópio, criando assim a heroína. O produto só se tornaria ilegal na Alemanha em 1971.

Cocaína para oftalmologistas. Já desde 1862, a alemã Merck produzia cocaína recomendada pelos oftalmologistas como anestésico local. Ao pesquisar folhas de coca da América do Sul, o química Albert Niemann havia isolado um alcaloide que chamou de cocaína. Niemann morreu pouco depois de sua descoberta, vítima de um problema pulmonar.

O barato do ecstasy. Embora o norte americano Alexander Shulgin seja considerado o inventor da pílula Ecstasy, a receita para sua fabricação estava em mãos da fabricante alemã Merck. Em 1912, foi dada a entrada para a patente de uma substância sem cor chamada metilenodioximetanfetamina (MDMA). Na época, os químicos consideraram que ela não teria valor comercial.