Como Devolver os Minerais para o Solo e os Alimentos.

Resumo da história.

  • Se estivermos comendo alimentos processados, estaremos então sendo expostos a herbicidas tóxicos que, face miríades de evidências, demonstram ser meios de promoção de doenças crônicas;
  • A contínua depleção de minerais em alimentos está relacionada à progressiva implementação de práticas agrícolas como a mecanização agrícola, fertilizantes pesadamente nitrogenados e ao emprego de agrotóxicos—todos agressores dos solos;
  • No sentido de receber a mesma quantidade de ferro, utilizávamos em 1950 somente uma maçã, já em 1998 tínhamos que consumir 26;
  • A extração de minerais iônicos da água do mar pode ser utilizada em sustentável para remineralizar os solos danificados, propiciando o incremento da nutrição dos alimentos colhidos deles.

 

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2014/05/25/food-minerals-soil-health.aspx

 

https://www.youtube.com/watch?v=86UJ3WYZM1Q

(Nota do site: a entrevista está sendo traduzida para, oportunamente, ser agregada ao site)

By Dr. Mercola

Exitem atualmente muitos estudos que documentam claramente que se nos alimentarmos com alimentos processados, estaremos nos expondo a herbicidas tóxicos. Estes produtos químicos tóxicos estão sendo detectados em tudo: do leite materno ao cordão umbilical e às placentas. Isto significa, é claro, que as crianças estão agora nascendo com uma poluição química desconhecida para as gerações anteriores. Quais serão as consequências desta exposição relativamente desconhecida? A entrevista acima com o Dr. August Dunning, diretor de ciência e co-proprietário da empresa Eco Organics, auxilia a responder esta importante questão. Sua empresa se especializou em produtos minerais para hortas hidropônicas (nt.: nosso site discorda que um cultivo hidropônico possa ser ‘orgânico’) e domésticas. Mais especificamente, a especialidade do Dr. Dunning é a extração mineral iônica da água do mar para o seu emprego em agricultura sustentável. Enquanto contraindicado para citros, estes extratos minerais podem fazer “milagres” para a maioria das plantas floridas, frutas, verduras e legumes. Dunning descreve uma das suas mais recentes experiências com sua sócia Pam McKenzie com quem forma a empresa Eco Organics:

“Testamos alguns destes minerais oceânicos em rosas no pátio de sua casa em Bakersfield, California. No calor de quase 41 Cº, estas rosas quase mortas retornaram a plena floração em 21 dias. Vimos o poder da mineralização em alimentos e decidimos constituir uma pequena companhia juntos”.

Finalmente, seu interesse em agricultura orgânica levou-o a avaliar o glifosato, princípio ativo do herbicida de amplo espectro da Monsanto chamado Roundup. Recentemente completou um estudo de cinco anos sobre como houve um decréscimo de minerais de origem alimentar correlacionado com o emprego dos modernos métodos agrícolas.

O Glifosato Usado Aumenta Rapidamente as Taxas de Doenças.

No início deste ano, ele fez uma apresentação no Fórum Global para Inovações em Agricultura (GFIA) em Abu Dhabi, no qual ele discorreu sobre a importância dos minerais no alimento e como a contínua depleção dos minerais nos alimentos correlaciona-se com a progressiva implementação de práticas agrícolas como mecanização, fertilização pesada com nitrogenados e o emprego de agrotóxicos. Assim que cada nova estratégia destas foi sendo implementada, a mineralização do solo foi se deteriorando.

“Algo extraordinário então realmente aconteceu”, diz ele. “Vimos um aumento exponencial de doenças a partir de 1988, ou início dos anos 90, coincidindo com a introdução do alimento geneticamente modificado (nt.: em inglês – genetically modified/GM).

O alimento geneticamente modificado é um alimento patenteado em razão de estar associado ao emprego do herbicida patenteado desenvolvido para ele. Ou seja, glifosato e Roundup… Isso significa um efeito muito prejudicial sobre tudo o que existe sobre o solo…

No alimento cultivado comercialmente, a depleção mineral acabou causando uma vulnerabilidade aos sistemas biológicos nos seres humanos. Quando introduzimos estes fortes quelatos e disruptores endócrinos que são o glifosato e a polioxietilamina (nt.: em inglês – polyethoxylated tallow amine/POEA), vemos esta grande irrupção nas taxas de enfermidades e doenças.

Para mim quer dizer que tudo isso está completamente fora de controle. Não são tanto os problemas dos minerais; é na verdade a introdução… na minha opinião, de um elemento tóxico alterador de hormônios, no suprimento dos alimentos”.

Como os Químicos Agrícolas Destroem a Qualidade Alimentar.

O quadro abaixo mostra as rápidas quedas nas quantidades de minerais nos alimentos, inicialmente coincidindo com a introdução da mecanização agrícola em 1925. Com esta prática começa a depleção dos minerais mais rapidamente do que os microrganismos do solo possam repor os minerais iônicos necessários para a cultura do ano seguinte, e assim manterem os níveis estáveis no alimento. Em 1946, a introdução do fertilizante nitrato de amônio estimulou grandes colheitas, mas também alterou a química subsuperficial da estrutura dos solos bloqueando o cálcio, queimando o húmus e gerando condições de acidificação do solo. Isso altera a química de decomposição do subsolo para onde gases como formaldeído e álcool começaram a atrair as pragas. Infelizmente, em vez de reabastecer o conteúdo mineral e fixar o pH, restabelecendo o equilíbrio microrganismo/mineral (que é a maneira natural de combater pestes), a química tóxica foi introduzida nos anos 5o. Estes agrotóxicos efetivamente mataram as pestes e os fungos. Mas eles também mataram microrganismos, juntamente com a capacidade da natureza para fornecer os elementos iônicos necessários para o crescimento e a nutrição apropriada das plantas. Como explanado pelo Dr. Dunning, no meio dos anos 90, quando as sementes geneticamente modificadas (GM) e o glifosato foram introduzidos, quaisquer minerais que permaneceram, foram super quelatizados, tornado-se indisponíveis para as plantas, exceto para aquelas geneticamente modificadas. Os EUA sozinho aplicam 100 mil toneladas de glifosato nos cultivos a cada ano. No mundo todo, mais do que 500 mil toneladas de glifosato são utilizadas a cada ano.

Mas afinal, como está realmente a situação? A triste realidade é esta: a situação está realmente péssima. Por exemplo, o trabalho do Dr. Dunning mostra que para se receber a mesma quantidade de ferro precisávamos de uma maçã em 1950. Já em 1998 tínhamos que comer 26! A razão do porquê os alimentos já não têm o mesmo sabor que tinham anteriormente também está relacionado com a deterioração do conteúdo de minerais. Os minerais na verdade formam os componentes que dão ao fruto ou aos vegetais, seus sabores.

Menos Minerais = Maiores Taxas de Enfermidades.

Assim, a desmineralização aumentando, as taxas de doenças crescem, como indicado no quadro abaixo. O Dr. Dunning também vasculhou os arquivos do CDC (nt.: Centers of Disease Control – Centros de Controle das Doenças) do NIH (nt.: National Institutes of Health – Instituto Nacional de Saúde) , da American Heart Association e de outras agências, rastreando a incidência de doenças neste mesmo período, criando o quadro abaixo. Como pode se observar, há um padrão muito nítido emergindo quando todas as informações são combinadas.

“Uma coisa interessante logo salta à vista a respeito das notícias que recentemente trataram deste novo vírus suíno, onde este vírus está exterminando toda a criação. Percebe-se, concomitantemente, que não ataca os porcos que foram alimentados com rações orgânicas e com milho não transgênico”, diz o Dr. Dunning. “Se este é o caso, então parece lógico tentar investigar a ideia de que os alimentos estão danificando o sistema endócrino, que protege os animais do ataque tóxico e dos vírus, e, na verdade, destruindo esta capacidade. Os porcos não estão morrendo exatamente pela presença do vírus; estão morrendo pela falta da proteção contra os ataques virais devido ao alimento estar contaminado com transgênicos”.

O ‘Roundup’ É Muito Pior do Que se Imagina.

A polioxietilamina (nt.: em inglês – Polyethoxylated tallow amine /POEA) é um adjuvante (nt.: ou aditivo), surfactante (nt.: ou tensoativo ou melhor, agente que quebra a tensão superficial da água como naturalmente faz o sabão, real e verdadeiro surfactante e tensoativo natural) no Roundup. Ela é derivada da gordura animal e de acordo com a Agência Ambiental dos EUA (nt.: em inglês – US Environmental Protection Agency/EPA) e o Ministério da Agricultura dos EUA (nt.: em inglês – US Department of Agriculture/USDA), é um ingrediente inerte seguro para ser usado na agricultura. Entretanto, inerte não significa automaticamente inofensivo e esta é uma distinção decisiva de se fazer.

“O que eles realmente não estão nos contando é que isso é inerte no sentido de que não mata insetos, no entanto não significa que isso não seja toxicologicamente prejudicial. É inerte como inseticida, mas pode não ser inerte como agressor humano”, informa o Dr. Dunning.

A POEA vem na verdade demostrando ser citotóxico (tóxico para as células) em doses muito menores do que o glifosato ele mesmo. Também amplifica os efeitos tóxicos do próprio glifosato. O Dr. Dunning também observou que a POEA causa hemólise—uma condição onde a membrana das nossas hemácias, glóbulos vermelhos, rompem-se. Remove a hemoglobina, decrescendo o transporte de oxigênio pelo nosso organismo. Se nosso sangue não estiver transportando oxigênio para nosso cérebro, por exemplo, isso contribuirá para uma série de problemas neurológicos.

“O glifosato tem uma diferentes formulações, mas a maioria delas têm este aditivo—a POEA—que age como um surfactante. Em outras palavras, o glifosato tende a ser hidrofílico (nt.: tem atração por água, ou seja, é uma molécula polar). Não se quer que ele vá embora por sobre a superfície da folha, então se emprega um surfactante para mantê-lo com condições de entrar na folha”, explana o Dr. Dunning. “Ficando no interior da folha não será lixiviado. Ficará então fazendo parte do sistema interno da planta (nt.: terá uma função sistêmica!!) …

A POEA [também] tem ela mesma efeitos deletérios extremamente fortes. Destrói a enzima citocromo P450 no fígado que está projetada para desintoxicação das toxinas. Quando este sistema enzimático é danificado, estas toxinas têm meios de ação mais efetivos. Ela também destrói a habilidade da glutationa (nt.: tem a função de fortalecer o sistema imunológico) de ser utilizada.

Além do mais, há um fato interessante com a fenilalanina. Ela é necessária para a tirosina (nt.: um aminoácido que constitui as proteínas do corpo) que também está conectada com a formação das nossas epinefrina (nt.: ou adrenalina, um neurotransmissor que vem da modificação da tirosina) e a norepinefrina (nt.: ou noradrenalina, neurotransmissor que também atua de forma relevante no estresse como a epinefrina). Se decrescemos [a produção] de fenilalanina, não teremos esta cascata de químicos em nossa bioquímica. Além disso, também destrói o triptofano (nt.: aminoácido essencial para o cérebro). Ele é necessário tanto para a formação da serotonina como da melatonina, fazendo com que possamos dormir à noite. Temos percebido na população em geral, uma série de desordens do sono. Então, se destruímos o nosso triptofano e a decorrente cascata bioquímica da serotonina e melatonina, veremos então distúrbios em nosso sono.  

A Organização Mundial da Saúde/OMS (nt.: em inglês – World Health Organization/WHO) disponibiliza pesquisas que mostram que estes produtos químicos mimetizam a adrenalina, que tem grande participação neste processo já que a norepinefrina gera a nossa adrenalina. Estamos percebendo esta síndrome estar ocorrendo em humanos por serem muito similares aos sistemas que geram desfunção endócrina. Constatamos que ao se introduzir estas substâncias químicas no ciclo alimentar, elas fazem exatamente isso e não há nenhum organismo oficial nem pessoas na sociedade, buscando resolver este tipo de situação”.

Como Incrementar, Naturalmente, a Saúde do Solo.

O Dr. Dunning trouxe um meio biológico realmente original, direcionados para solos com sua saúde deteriorada. E comparou os resultados de seus métodos com a agricultura química baseada em métodos convencionais. Em termos de qualidade alimentar, seu método que envolve a adição de minerais que ocorrem naturalmente nos oceanos, levando-os de volta ao solo no qual o sódio foi removido, resultou em alimentos com conteúdos minerais mais elevados. Isso resulta normalmente num salto de 10 a 15% no conteúdo mineral quando comparado a alimentos colhidos de solos não tratados.

“Detectamos também que quando há o cultivo orgânico, teremos melhores conteúdos minerais, mesmo sem haver mineralização em razão de não termos presentes nos solos, estas substâncias químicas limitantes”, observa ele. “O que é bonito neste nosso produto é que se pode misturá-lo com água e se pode aspergi-lo já que ele é somente minerais iônicos; não é um hormônio vegetal, um aditivo ou qualquer outra coisa. As plantas irão absorvê-lo na medida de suas necessidades em razão de ser iônico. Basta apenas pequenas quantidades e poucos microlitros dos minerais para se produzir milhões de íons disponíveis… Dentro de uma semana ou duas, podemos ver seu amplo verdejar e os efeitos de seu crescimento”.

Como forma de aplicação, pode-se empregá-lo como um tratamento de solo para se obter um farto crescimento das raízes. A planta irá desenvolver uma vasta cabeleira de raízes, de maneira precoce, fazendo com que cresça vigorosa e muito rapidamente. Quado se quiser realmente embeber a planta com minerais, pode-se aspergi-las como se fosse uma aplicação foliar.

Tem-se Minhocas?

Outros importantes ingredientes para uma horta bem sucedida são as presenças de carbono e minhocas, grande aliadas.

“Elas são as revolvedoras do solo, como se sabe”, diz o Dr. Dunning. “O que está saindo por suas traseiras, são minerais iônicos. Na fixação do carbono, elas são perfeitas. O bio-carvão é fantástico… Precisamos do carbono porque a celulose é açúcar. Plantas são materiais celulósico. Como precisamos de carbono para fazer os açúcares, há necessidade de fixação do carbono e todos estes materiais para adsorverem os minerais em razão de serem ânions e cátions.

Eles são íons carregados positiva e negativamente. Quando chegam ao solo, vão ligar-se ao seus opostos e então fixam ai… Microrganismos produzem eletrólitos que quelatizam estes elementos iônicos para torná-los disponíveis para as raízes no solo. Este é um belo, um lindo sistema que se passa dentro do solo [e] as minhocas são elementos chave neste processo. Se existem boas minhocas disponíveis, genericamente falando, haverá um bom solo à disposição”.

Composto Líquido e Bio-Carvão.

Composto líquido é outro meio fenomenal para aumentar a qualidade do solo. Mas, composto líquido sem um solo perfeitamente estruturado não funcionará tão bem porque não há condições físicas suficientes para suportar a vida. Se os microrganismos não tiverem um “lar” onde possam prosperar e multiplicarem-se, logo, logo morrerão. O bio-carvão (Biochar),  ao que parece, é um nicho ideal para os microrganismos, o que ajuda a entender alguns de seus benefícios para o crescimento das plantas. O bio-carvão é gerado pela queima lenta da biomassa como cavacos de madeira, palha do milho, cascas de coco ou outros materiais orgânicos similares em ambiente de baixo oxigênio como é com um forno. Quando a queima ocorre desta forma, em torno de 70% do carbono no material orgânico, não é liberado para a atmosfera; em vez disso o carbono fica preso e forma um tipo de estrutura porosa como se fosse um recife. Isso faz com que servia como um magnifico ecossistema para a vida dos microrganismos. Isto é completamente diferente da cinza onde quase que a totalidade do carbono é perdido como CO2 e somente os minerais ficam. A introdução do bio-carvão (nt.: só para conhecimento, este é o processo que os povos nativos já desenvolvem há séculos na Amazônia e é conhecido como ‘terra preta de índio’. somente agora vem sendo reconhecido pela ‘ciência’ nacional) no solo não é como aplicar sistematicamente fertilizantes; em vez disso ele é o começo de um processo—o maior dos benefícios é alcançado através da atividade da micro-vida, microrganismos e fungos, que venham se alojar como residentes permanentes neste solo tratado. Ela coloniza massivamente sua área superficial e integra-se no interior do carvão e do solo circundante, aumentando drasticamente a habilidade do solo em nutrir para o crescimento vegetal. Como foi explanado recentemente num artigo da revista inglesa Ecologist1, pesquisas mostraram que o bio-carvão pode mais do que dobrar a colheita das culturas! Ao lado de prover excelentes ecossistemas para a vida dos microrganismos do solo, ele também tem outros benefícios, incluindo:

  1. Servir como magnífico nicho para os micróbios do solo, bactérias, fungos e protozoários, que, em última análise, são os responsáveis pela extração de nutrientes do solo para disponibilizá-os para as plantas;
  2. Melhor, de forma ampla, tanto a qualidade como a fertilidade do solo. O bio-carvão também serve como um magneto para armazenar os nutrientes para que, com o tempo, libera-los para as plantas quando necessários;
  3. Aumentar a capacidade de retenção de água no solo e auxiliar a regular sua umidade como se fosse um sensor de umidade;
  4. Retornar quantidades importantes do muito do carbono que foi exaurido do solo (sequestro de carbono), podendo ai permanecer por centenas ou mesmo milhares de anos;
  5. Auxiliar potencialmente a “filtrar” químicos tóxicos no solo, mais como se fosse o mesmo sistema de filtragem de água que usa o carvão ativado e que filtra os tóxicos da água.

Mais Informações.

A conclusão que cheguei depois de ser treinado como um médico e, após transitar para o foco principal dirigido à saúde natural, uma vez realmente aplicando as disciplinas voltadas para a saúde e procurando levá-las aos píncaros mais elevados, a conclusão inevitável que se chega é que se deve voltar a ter uma conexão direta e profunda com o solo. É essencial entender a relação que há entre o solo em que se cultiva o alimento e a saúde resultante. No final de tudo, não se poderá imaginar, otimizar a saúde sem um bom alimento. É simplesmente impossível. E este é o porquê de ser absolutamente imprescindível precisarmos aprender o que é necessário para reverter a destruição maciça de nossos solos agrícolas—tanto à nível global como pessoal e local. Para sabermos mais sobre os produtos minerais iônicos do Dr. Dunning — que incluem duas linhas: EcoVie e My Grow Minerals—favor consultar o link – www.EcoOrganics.com. A organização Acres USA (nt.: link para esta organização – http://www.acresusa.com/) é outra grande fonte onde se pode encontrar muitas informações sobre os minerais necessários para a saúde ideal do solo.

Vote com Sua Carteira, Todos os Dias.

A companhias de alimentos que estão à esquerda no quadro abaixo, gastaram milhares e milhares de dólares em suas duas últimas companhas quanto à identificação presente nas embalagens—na Califórnia e no Estado de Washington–no sentido de impedir que se possa conhecer o que está presente em seus produtos. Podemos (nt.: para quem mora nos EUA ou compra pela internet) igualar o placar mudando o consumo para as empresas que estão à direita; todas estão a favor do direito do consumidor saber o que elas estão disponibilizando para o consumo. Votar com a carteira de dinheiro, em cada refeição, é importante. Faz uma diferença enorme. Boicotando as marcas das corporações que fazem parte da imensa organização de interesses, GMA/Grocery Manufacturers Association dos EUA, pode-se ajudar a nivelar os dois times, jogando e ajudando a retomar-se o controle no suprimento alimentar.

I-522 poster
Encorajo a todos que continuem a se auto educarem sobre os alimentos transgênicos e compartilharem estes conhecimentos com familiares e amigos. Lembrando que, a menos que o alimento venha certificado como orgânico, pode-se ter certeza que os outros conterão ingredientes transgênicos se contiverem, pelo menos, soja, milho e quaisquer um de seus derivativos.

Fontes e Referências

Tradução livre de Luiz Jacques Saldanha, junho de 2014.