A triste realidade de se tornar a ilegalidade em legal, a ferro e força. Com a transmutação do controle do estado sobre atos ilegais, para, ao constrário, se tornar aliado das ações fraudulentas e capciosas no confins da Amazônia aquilo que era,legalmente, esbulho, passa agora a ser progresso e desenvolvimento.
Chega da invasão de ações que mostram a violência da ideologia do supremacismo branco que vem devastando, em todos os níveis, a terra brasileira.
O instituto criado pela constituição para defender a população de todas as ações que possam prejudicá-la, posta-se corretamente frente à decisão da justiça comum. Honremos o MPF na busca da justiça, pura e simples.
Realmente retornamos ao tempo colonial. Naquele tempo tudo aqui era voltado para o Império. Internamente nada era importante. Estamos vivendo exatamente a mesma realidade. E onde está o povo brasileiro? Humilhado e excluído?
Longo texto com importante e esclarecida percepção sobre a crise civilizatório que a humanidade vive nesse momento histórico.
Será que colocações como essa, já em 2017, não demonstrava que havia um tom tanatocrata no então pretendente à presidência?
Texto ácido por ser explícito. Quem não ouviu, pensou ou disse que ‘os aeroportos estavam como rodoviárias’, há anos atrás ? Temos que reavaliar nossas recônditas e sombrias expressões e piadas como atos, nada falhos, de nossa ideologia excludente e arrogante. O autor desnuda essa falácia de país da ‘democracia mestiça’, ‘racial’. Isso também é roubo de nosso futuro.
A estranha forma do país manter os donos do poder, através do voto, que vêm excluíndo cada um dos votantes, para se manterem sempre no poder.
Fazer uma comparação da situação dos povos originários canadenses com a dos brasileiros. Confirma que o supremacismo branco eurocêntrico age tanto lá como aqui. Honremos e nos associemos às manifestações dos últimos tempos de nossos irmãos originários onde estiverem!
O cinismo é tal que os mesmos que defendem, ferozmente, a propriedade privada, acolhem e julgam como legal o esbulho das terras, nunca privadas, mas sim da humanidade, daqueles que foram violentados e assassinados pelo supremacismo branco eurocêntrico, daqueles nascidos ou não na Europa.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
