Relações Humanas (Pág. 25 de 29)

Protesto é resposta à tecnocracia, diz Nobre.

Entusiasmado com os protestos que eclodiram nas últimas semanas e tiveram seu auge ontem, o filósofo da Unicamp e do Cebrap Marcos Nobre afirma que as manifestações populares são a prova que esperava desde 2009 para sustentar seu argumento de que alguma resposta haveria de ter à geleia geral do sistema político que ele denomina de pemedebismo.

Omissão do governo e lobby ruralista: projeto floresta zero a todo vapor.

E a bancada ruralista do senado federal continua trabalhando freneticamente – ainda que em claro benefício próprio e de seus pares. Dessa vez, ao aprovar em decisão terminativa o projeto PLS 626/2011, por meio da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, eles miram um novo e gigantesco alvo: toda e qualquer área alterada da Amazônia e dos biomas Cerrado e Campos Gerais da Amazônia Legal.

Ministra Gleisi afronta a Constituição Brasileira, afirma CPT.

“A ministra [Gleisi Hoffmann] deixa patente que o econômico é o único compromisso do atual governo. Nada pode impedir que os propalados ‘progresso e desenvolvimento’ avancem sobre novas áreas, desconhecendo totalmente os direitos dos povos que há séculos ali vivem e convivem, se assim o governo definir como essenciais ao desenvolvimento”. A afirmação é da Comissão Pastoral da Terra – CPT em nota pública divulgada nessa segunda-feira, 13-05-2013.

Jornalistas repudiam decisão que dificulta cobertura da ocupação de Belo Monte.

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Pará divulgaram ontem (7) uma nota conjunta repudiando a decisão judicial que, na prática, impede que assessores, repórteres e correspondentes internacionais entrem em um dos canteiros de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, para acompanhar de perto a ocupação do local, que entrou hoje no sexto dia.

É preciso regulamentação e conscientização para evitar o consumismo infantil.

Nós vivemos em uma época que a publicidade está em toda a parte e o consumo é incentivado a todo instante, inclusive entre as crianças, que ainda não têm capacidade crítica para avaliar a real necessidade daquele bem que está sendo vendido. Muitas vezes, levados pela mídia e pela campanha promovida pelos próprios coleguinhas, os filhos apelam, sem compreender, mas insistentemente, aos pais, usando a famosa expressão: Compra!

Um réquiem para o campo e para as matas.

Indícios apontam para a “morte matada” das pretensões de justiça no campo, de reforma agrária e de preservação do ambiente, constata José Juliano de Carvalho Filho, economista, professor da Faculdade de Economia e Administração da USP e diretor da Associação Brasileira de Reforma Agrária, em artigo publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, 30-04-2013.