O enfrentamento da colonialidade pelo jornalismo ambiental
Que beleza ver-se jovens se abrindo para outras relaçãoes humanas entre nós, vão muitíssimo além do supremacismo branco eurocêntrico que infecta nossa sociedade das Américas.
Que beleza ver-se jovens se abrindo para outras relaçãoes humanas entre nós, vão muitíssimo além do supremacismo branco eurocêntrico que infecta nossa sociedade das Américas.
Por que publicar essa matéria? Porque ela nos mostra como a visão de mundo eurocêntrica age em todo o mundo, desde o século XVI. E a similitude com nossa realidade está na mesma ação de como os franceses e os ingleses manipularam na criação do estado de Israel em 1948, sendo o mesmo que os ditadores militares brasileiros fizeram no início dos anos 70 com os povos da Amazônia, todo o centro oeste e o Cerrado. Repetiu-se o que os ibéricos fizeram com o continente da América do Sul no século XVI com suas capitanias hereditárias dos portuguesas e as 'encomiendas' dos espanhóis.
Juntamos esse documentário a outros documentários como "Driblando a democracia'. E matérias como 'Anatomia da ultradireita-versão Steve Bannon'.
Texto que nos alinha numa recordação sobre Allende e sua importância na história recente da humanidade e relaciona com a questão das ações dos donos do poder econômico e suas práticas sobre a sobrevivência do ser humano no planeta.
Texto que destaca onde acaba a pressão do supremacismo branco sobre as comunidades que acreditam que o furto praticado por séculos pelo Império Colonial, justificaria a continuação da degradação humana e ambiental, pessoal e coletiva, agora pelas mãos dos colonizados.
Texto que, trazendo o exemplo do Equador, mostra como ainda estamos submissos à ideologia da colonialidade expressada no nosso continente, pela ação devastadora dos supremacismo branco.
Vale se recordar o que aconteceu há dois anos. Aqui a prática do supremacismo branco na forma de colonialidade, fica explicita da maneira como tudo é usurpado, devastado e canalizado para os impérios. Felizes porque o MPF está agindo dentro de suas atribuições: defender a sociedade.
A tristeza é tão grande quando se vê esse servidor 'do' público que foi perseguido exatamente pelo atual réu que foi eleito com uma grande votação em São Paulo, para deputado federal. Onde estavam esses eleitores que votaram nesse irresponsável? Vejam todas as matérias! É realmente triste.
Passaram-se os anos e agora o MPF torna réu o ex-mnistro Ricardo Salles, agora deputado federal por SP. Vale a pena ler a entrevista do delegado federal Saraiva para se entender essa ação contra esses devastadores e possíveis criminosos ambientais.
Vale a pena se saber como a ideologia do supremacismo branco eurocêntrico se concentra em certas regiões do País. E incrível que também de outros estados, mas que foram ocupados por muitos originários dessas regiões, através das mãos devastadoras dos militares, cerne de seu golpe de estado, em 1964.