Mudanças Climáticas (Pág. 30 de 30)

Mudanças climáticas ameaçam o Himalaia.

Chuvas erráticas, geleiras que se derretem e uma biodiversidade ameaçada são os sintomas da mudança climática na cordilheira do Himalaia, enquanto os governos da região se esforçam para encontrar soluções o mais rápido possível. Um exemplo da necessidade de cooperar é a Cúpula do Clima pela Vida do Himalaia, que ocorreu neste último fim de semana no Butão com a participação também de dirigentes da Índia, Bangladesh e Nepal, para elaborar estratégias de adaptação à mudança climática.

Mulheres do Nepal vivem com terror do clima.

A nepalesa Suntali Shrestha, de 45 anos, esfrega as mãos com gesto nervoso ao lembrar as noites que passa insone, com medo de que soe o alarme de inundação enquanto dorme e fique debaixo d’água. “As sirenes estão sempre na minha cabeça, não me deixam em paz”, grita Suntali perante uma multidão reunida nesta pequena cidade do nordeste do Nepal para descrever as penúrias que passam por causa da mudança climática.

Cientistas medem pela 1ª vez a ‘velocidade’ da mudança climática.

Um grupo de cientistas internacionais mediu em 37 quilômetros por década no Hemisfério Norte e 17 no Sul o deslocamento médio dos regimes térmicos a latitudes mais altas em decorrência da mudança climática. A análise [The Pace of Shifting Climate in Marine and Terrestrial Ecosystems], publicada na revista “Science”, quantifica de forma global a velocidade da mudança climática e estabelece o avanço dos regimes térmicos em uma velocidade média de 27 quilômetros por década. Reportagem da Agência EFE.

”Tsunamis de montanha” ameaçam o reino de Butão.

O derretimento das geleiras do Himalaia tem criado o risco de um escoamento catastrófico dos lagos de altitude para os vales. Um desafio assustador para esse pequeno país que vive da ajuda da alta montanha. Ameaçado pelo aquecimento climático, o reino do Butão, espremido entre a Índia e a China nos sopés do Himalaia, está sofrendo as consequências da industrialização do resto do planeta.