CLIMA-Estamos todos ilhados.
Seja pelo excesso de calor ou pelas enchentes. Mais filosoficamente: não temos saída para o clima. Os eventos extremos parecem estar se tornando uma realidade no Brasil.
Seja pelo excesso de calor ou pelas enchentes. Mais filosoficamente: não temos saída para o clima. Os eventos extremos parecem estar se tornando uma realidade no Brasil.
Temperaturas recordes no Alasca, cobertura de neve abaixo da média no Ártico e degelo excessivo no verão da Groenlândia foram observados este ano por cientistas, despertando novas preocupações sobre o aquecimento global. O Arctic Report Card, desenvolvido por 63 cientistas em 13 países e atualizado a cada ano desde 2006, foi divulgado nesta semana na reunião da União Geofísica Americana, em São Francisco (Califórnia, EUA).
As concentrações de gases que provocam o efeito estufa na atmosfera alcançaram o nível mais elevado dos últimos 800 mil anos, anunciaram especialistas em um relatório divulgado neste domingo (2) em Copenhague, na Dinamarca. A temperatura média na superfície da Terra e dos oceanos aumentou 0,85ºC entre 1880 e 2012, um aquecimento de velocidade inédita, destacou o Painel Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês).
Um relatório lançado nesta quinta-feira em São Paulo (30) sintetiza, pela primeira vez, cerca de duzentos dos principais estudos e artigos científicos sobre o papel da floresta amazônica no sistema climático, na regulação das chuvas e na exportação de serviços ambientais para áreas produtivas, vizinhas e distantes da Amazônia. A avaliação conclui que reduzir a zero o desmatamento já não basta para garantir as funções climáticas do bioma. (Acessar o relatório no link do texto).
O pesquisador Antônio Nobre, do Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST), braço do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) analisou mais de 200 artigos científicos sobre a Amazônia e sua relação com o clima e as chuvas no Brasil, e concluiu que o desmatamento dessa região influencia a falta de água sentida nas regiões mais populosas do país, incluindo o Sudeste.
O aquecimento global poderá trazer de chuvas e secas extremas à subida do nível do mar, mas ao menos uma coisa positiva ele já produziu: graças à mudança climática, a […]
"Este documento traz uma síntese de notícias veiculadas na imprensa acerca da relação do agronegócio com o aquecimento global e, em particular, do Brasil, baseado em estudos realizados pela Embrapa e pela Unicamp, os quais serão divulgados nesta semana", a opinião é de João Marcelo Intini, engenheiro agrônomo, assessor técnico da Liderança do PT na Câmara dos Deputados, 09-09-2013.
A mudança climática é uma realidade e já se tornou irreversível. A conclusão é de um grande relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), que será publicado oficialmente em novembro, mas que vazou para a imprensa nesta semana.
“Fortalecer os direitos florestais comunitários é uma estratégia essencial para reduzir bilhões de toneladas de emissões de carbono, sendo uma maneira efetiva para os governos cumprirem com as metas climáticas, proteger as florestas e proteger a subsistência de seus cidadãos.” Esse é o resultado de um estudo publicado pelo World Resources Institute (WRI) em parceria com o Rights and Resources Initiative (RRI), que coloca gestão das terras indígenas brasileiras como modelo de sucesso.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou nesta segunda-feira (14) o Atlas de Mortalidade e Perdas Econômicas do Tempo, Clima e Extremos Hídricos 1970-2012 (Atlas of Mortality and Economic Losses from Weather, Climate and Water Extremes 1970-2012), que serve como um choque de realidade para todos nós.