A defesa da Terra é pós-capitalista
A defesa da Terra é pós-capitalista. Assim fala a escritora Naomi Klein.
A defesa da Terra é pós-capitalista. Assim fala a escritora Naomi Klein.
Estamos à beira do suicídio. Entrevista com o Papa Francisco no voo de volta da África.
2015: O ano mais quente da história. A média da temperatura global em setembro foi 0,9 ° C mais alta que a média registrada no século 20.
Clima, cidade e campo. Para o fotógrafo Sebastião Salgado a solução não está na cidade, mas no campo. Defende ele na Alemanha, na campanha Viva a Amazônia.
Seca e cheia são fenômenos naturais na Amazônia, aos quais as comunidades ribeirinhas encontram-se bem adaptadas. Nos últimos anos, porém, esses eventos têm se tornado mais extremos, deixando moradores de locais remotos cada vez mais sujeitos à escassez de água, alimentos e sem acesso a transporte, serviços de saúde ou de ensino.
A cobertura de gelo no oceano Ártico durante o inverno atingiu seu menor nível já registrado, segundo cientistas. A queda seria causada pelas mudanças climáticas e pelo clima mais ameno que afetou a formação de gelo na região.
A mudança climática ameaça a geração da energia elétrica no Brasil – a vazão de rios pode diminuir entre 20% e 90% ao longo deste século comprometendo a geração de usinas hidrelétricas. O aumento de chuvas em determinadas regiões, que já causa danos à malha rodoviária brasileira, pode forçar a revisão do sistema de drenagem da rede de transportes. As projeções de elevação do nível do mar e do regime de ondas em 2030 e 2050 apontam para a necessidade de readequação dos portos no País. Alguns prontos-socorros e corpos de bombeiros em zonas costeiras estão em áreas de alta vulnerabilidade e correm o risco de ficar inoperantes no caso de eventos climáticos extremos no futuro.
A capacidade da Floresta Amazônica para absorver gases causadores do efeito estufa diminuiu drasticamente, possivelmente porque a mudança climática e as secas estão fazendo mais árvores morrerem, afirmou uma equipe internacional de cientistas nesta quarta-feira (18).
Embora não se possa provar que a seca na região Sudeste do país já seja uma consequência das mudanças climáticas causadas pelo desmatamento na Amazônia, sabemos que ele afeta o fornecimento de vapor para a atmosfera e prejudica o transporte deste para regiões a jusante dos rios aéreos. E sabemos que o Sudeste é receptor e dependente da umidade exportada como serviço ambiental pela floresta amazônica. A afirmação é do pesquisador Antonio Donato Nobre, cientista do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), autor do relatório O Futuro Climático da Amazônia, lançado no final do ano passado.
Seja pelo excesso de calor ou pelas enchentes. Mais filosoficamente: não temos saída para o clima. Os eventos extremos parecem estar se tornando uma realidade no Brasil.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino