Por que o aquecimento global avança mais rapidamente no Canadá?
Assustador! Rios chegam a desaparecer em 4 dias.
Parece que a água não pode baixar um pouco que a memória já vai baixando também e saindo pelo ralo. Como uma população que sofre periodicamente com este descalabro da devastação climática, pode esquecer suas dores tão rápido! O que precisaria acontecer para que a sociedade como um todo, passe a assumir as rédeas de suas vidas ao exigir que aqueles que ela paga para operarem por ela, tenham um pouco de vergonha e lhe coloque no lugar de destaque que deve ter? Sim, porque enquanto a população ficar acovardada de si mesmo, os vilões continuarão com suas vilanias e seu desprezo. Acorda, povo! Nós é que temos o poder e não eles. Mas para isso precisamos saber o que queremos e o que exigimos que seja feito.
Assustador! Rios chegam a desaparecer em 4 dias.
Ártico se desmancha como sorvete ao sol.
Os sinais de que a chamada mudança climática, bate à porta em todos os cantos e recantos do planeta, está cada vez mais tangível. Até na Antártida com esta condição de sair de um continente gelado para uma terra onde os vegetais chegam não tão lentamente como se imaginaria ser possível. O que assusta, é como ainda existem os tais ‘negacionistas’ espalhados por aí.
Com escassez de terras, água e comida, nós, os idiotas brasileiros, simplesmente torramos toda a riqueza viva que a Vida nos colocou para sermos guardiões, por meia dúzia de mil réis! Que cidadãos planetários, somos, hein!? E mais, aviltando e roubando aquilo que é, pelo menos, de 200 milhões de habitantes da Terra, e que deveríamos cuidar em nome de todos os outros concidadãos planetários. E tudo isso porque os criminosos estão convencidos que a tal propriedade da terra lhes dá plenos poderes e direitos de degradarem o que não é deles por todos os tempos. São somente ínfimos ‘proprietários’ num milésimo de tempo quando se vê todo o tempo de antes e depois de sua passagem miserável por esta existência!
É um dado estarrecedor. Com quase metade do planeta classificada como terras áridas, como ainda desperdiçamos, como no Brasil, tanto no sul como no sudeste, amplas terras que poderiam estar verdejantes e produtivas, assoladas por galpões de ‘logs’ e mais ‘logs’ para ‘mercadorias’ inúteis, obsolescentes e descartáveis? Como somos displicentes, fúteis e irresponsáveis!
Ainda há esperança! E ela vem exatamente da riqueza e da diversidade das florestas humano-vegetais que resistem, apesar de toda a violência do supremacismo branco, com seu ethos, etno, cultural e humano, por terem em si a visão de mundo de sermos Seres Coletivos, como nos tem ensinado o nosso maior líder, o Admirável Raoni. Que muitos de nós sejamos, os eurodescendentes, ‘contaminados’ e nutridos por Seres Coletivos que ainda nos clamam, amorosamente, das amazônicas Florestas Nacionais. Que, humildemente, nos curvemos, como não fizeram os nossas antepassados, à sabedoria da convivialidade da integração ética dos povos originários. Que nossos corações e mentes, sejam tocados pela singularidade e singeleza de todos aqueles que por séculos e talvez milênios, habitam os territórios que imaginamos que sejam só nossos, dos ‘brancos’.
Aqui vem a mesma pergunta: que direito tem alguém que por ser ‘dono’ do terreno que, na verdade, é de todo o cidadão brasileiro, de destrui-lo, degradá-lo, vilipendiá-lo e deixar como herança para o futuro, a destruição de tudo? E mais quem são estas pessoas que odeiam nosso País? Infelizmente são estes que estão sendo recebidos com ‘tapete vermelho’ em todos os espaços porque são ligados ao ‘agronecrócio’ = morte no campo! E os ‘bugres’? Pois são eles que ainda mantêm nossas florestas, nossas águas e nossos Rios Voadores, vivos? Mas o supremacismo branco etnocêntrico além de não os ‘verem’, ainda os tratam como primitivos!
Incrível o vexame que o agronegócio está passando e nos levando de roldão para vivermos esta ridícula situação de estamos esfolando o País. E pior, apresentarmo-nos como os grande geradores de ‘alimentos’ no mundo! A custo de quê! Agora está definitivamente claro: o ‘agro’ não é nem ‘pop’ nem ‘tech’ nem nada mais do que ‘criminoso’ e como diz o título desta matéria: o ‘agro é fogo’! Caiu a máscara!
em dúvida que esta economista italiana, nos traz o que representa a água em nossas vidas. E nada mais candente do que estamos vivendo neste final de inverno, em 24, com todas as águas que desaparecem em nosso país, como aquela que nos passa pelos vãos dos dedos. Será que estamos realmente realizando o crime que estamos cometendo, ao secarmos nossos Rios Voadores e cambiá-los pelos Rios de Fumaça e fuligem? Ou estamos tão imbecilizados que nem havíamos notado que agora os Rios não de água, mas de fumaça?
Parece que a única solução para nossa população aprender é pela dor. Quantos grande homens e mulheres vêm há décadas, alertando o que agora vivemos, como o mais provável pela maneira que viemos tratando nosso País. E mais dramático que isso vem sendo feito por nós mesmos, desde que acreditamos nos golpistas militares na década de sessenta. Viemos numa derrocada em nossa cidadania a tal ponto que elegemos o ex-capitão, embalado pelos parceiros de caserna como pelo fanatismo cristão que envergonha Cristo, onde tudo que era ilegal, que então passa a ser legal. E mais, apoiado e incentivado por uma horda de políticos, militares de todas as ordens e mesmo pelos seguidores de Cristo de ocasião. E a população? Contaminada não se sabe porque veneno civilizatório, adere a estes inescrupulosos projetos político e de vida, totalmente nefastos. E a partir da vigência desta visão de mundo, como pólvora, aquilo que tinha de mais estúpido e imbecil, em cada um de nós, explode. E explode hoje, nestas queimadas que vão muito além das devastações amazônicas da Amazônia, do Pantanal, do Cerrado, da Mata Atlântica e do Pampa. Nada restará. Parece que aqui se repete o velho dito de que não ‘ficará pedra sobre pedra’. Este é o legado do nosso tempo para quem virá depois de nós!
Será que isso é um destino injusto que prejudica a população da capital gaúcha? Ou não, é um castigo dos deuses fazendo a população porto-alegrense a viver uma realidade inimaginável para este povo do RS, tão ‘dedicado’ à preservação e ao reconhecimento da maravilha das forças da Natureza? Ou será que foram as palavras, as lutas e as demonstrações de amor de alguns dos nossos próceres dos anos 70, 80, 90 e 00, como o Prof. Lewgoy, Lutzenberger, Magna Renner, Gilsela Castro e tantos outros, desde o Henrique Roesler, lá dos anos 40 e 50, que foram desprezadas, vilipendiadas e ignoradas por toda a gauchada e agora se tornam concretas e se materializam em fatos incontestáveis? Que suas profecias recusadas por muitos incautos e pela população, omissa e negligente, agora, surpreendentemente, fica perplexa e se sente traída? Infelizmente ela não faz uma retrospectiva sobre seus atos e não bani os políticos, egocratas e egocêntricos , além de cruéis e hipócritas, e acredita num militarismo injusto e está dominada por um fanatismo cristão que ofende a Cristo.
Este é o céu ‘azul e tropical’ do nosso país! Criminosos sem dúvida! Como diz Carlos Nobre, sem chuva não há raios, não havendo raios, não há fogo espontâneo. Conclusão: só pode ser através dos grandes ‘patriotas’, que ‘amam o Brasil, acima de tudo e de todos’ e/ou dos criminosos do PCC que querem viabilizar certas candidaturas que estejam no mesmo diapasão do ‘Brasil, ame-o ou deixe-o’, dos ilegais garimpos, madeireiros, agronegocistas e etc. e tal? Só o que almejamos é que eles mostrem sua verdadeira face.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino