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Santarém, PA. Impactos ambientais irreversíveis.

Edilberto Sena, padre coordenador geral da Rádio Rural de Santarém, presidente da Rede Notícias da Amazônia – RNA e membro da Frente em Defesa da Amazônia – FDA, e membro da Comissão Justiça e Paz da diocese de Santarém, PA, enviou os dois artigos que publicamos a seguir. O primeiro artigo "Será que o Juiz Federal sabe o que é impacto ambiental irreversível?" foi publicado na imprensa de Santarém no dia 23 de janeiro. O segundo, "Errar é da natureza humana, mas permanecer no erro ultrapassa...", no dia 24 de janeiro.

Novo estudo aponta graves consequências do desmatamento da Amazônia.

As florestas úmidas não são somente reservatórios de biodiversidade e de carbono: elas também contribuem amplamente para abastecer as regiões tropicais com chuvas. Ao associar observações por satélite a simulações digitais, pesquisadores britânicos conseguiram avaliar essa contribuição. Seus resultados, publicados na quinta-feira (6) na revista “Nature”, preveem uma forte queda nas precipitações na bacia amazônica caso o desmatamento continue no ritmo atual.

Antonio Donato Nobre mostra que tem um rio em cima de nós.

Antonio Donato Nobre pesquisa as interações entre as florestas e a atmosfera. Sua pesquisa revelou que há verdadeiros rios de vapor correndo por cima da Floresta Amazônica e carregando umidade para boa parte do continente. Graças a esses rios, a América do Sul não é desértica como a África. Sua pesquisa mostra a fragilidade da floresta num cenário de mudanças climáticas e o imenso risco que corremos se a perdermos.

O novo Código e o remendo florestal.

“O Código Florestal tem um lado moderno, que prevê a criação de um sistema georreferenciado de cadastramento de imóveis rurais para monitorar, por satélite, a derrubada de florestas, mas tem também um lado arcaico, agarrado às raízes latifundiárias do Estado brasileiro, e que infelizmente suplanta, em muito, seu aspecto inovador”. O comentário é de Raul do Valle, advogado, coordenador de Política e Direito Socioambiental do ISA em artigo no portal do ISA, 19-10-2012.

Barreira de corais à beira do colapso.

Monterey, Estados Unidos, 2/10/2012 – Em menos de dez anos, pouco, ou nada, restará da Grande Barreira de Corais da Austrália, de 2.300 quilômetros de comprimento, alerta um estudo científico divulgado ontem. A menos que as autoridades australianas tomem medidas urgentes, em uma década permanecerão apenas 10% dos três mil arrecifes que formam a Barreira em águas do leste do país, afirma a pesquisa publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Mais da metade dos corais do arrecife morreram nos últimos 27 anos.