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Rio+20: Economistas dizem o que está em jogo, artigo de Washington Novaes.

É curioso e inquietante. À medida que se vai o tempo e se aproxima o momento da conferência Rio+20 (que será realizada em junho no Rio de Janeiro), mais frequentes se tornam as manifestações de dúvidas quanto à possibilidade de a discussão avançar em direção a formatos concretos de “governança planetária sustentável” e “economia verde” no plano global – seus temas centrais. Por que caminhos práticos e viáveis se chegaria aí, quando, neste momento de crise universal, nenhum país parece disposto a abrir mão de suas regras internas nem a abandonar os tradicionais caminhos de aumentar a demanda, sobrecarregar o consumo de recursos naturais, para favorecer o crescimento econômico? Como deixar de lado as fórmulas repisadas, do monetarismo absoluto ao keynesianismo e vizinhanças?

Uma crítica ao modelo desenvolvimentista adotado pelos governos populares da América Latina.

"Um bloco mais sensível ao bem estar, mas que não consegue pensar a possibilidade de uma transformação, de uma melhoria na situação do nosso país fora do projeto eurocêntrico. Não há uma ruptura. Ficamos ofuscados porque são governos de esquerda, mas essa novidade não é muito profunda. Entraram para competir, participar da concorrência para emergir como bloco dentro dos mesmos princípios e balizas do capitalismo global". A afirmação é da antropóloga Rita Segato em entrevista ao Brasil de Fato, 10-01-2012.

Africanos e palestinos são “não-pessoas”, e aquecimento global é um “não-problema”.

Em 15 de junho, três meses após o início do bombardeio da Otan na Líbia, a União Africana apresentou ao Conselho de Segurança da ONU sua posição em relação ao ataque –na verdade, um bombardeio por seus agressores imperialistas tradicionais: França e Reino Unido, com participação dos Estados Unidos, que inicialmente coordenaram o ataque, e marginalmente alguns outros países.