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Ganhos e perdas na senda da inovação, artigo de Washington Novaes.

Quase à mesma hora em que era sepultado em São Paulo, há duas semanas, o corpo do professor Aziz Ab’Saber, uma das figuras mais importantes do pensamento científico e ambiental brasileiro, chegava às mãos do autor destas linhas o livro Espécies Nativas da Flora Brasileira de Valor Econômico Atual ou Potencial, editado pelo Ministério do Meio Ambiente, sob coordenação do gerente de Recursos Genéticos, Lídio Coradin – obra importante para o País na área em que o falecido professor da Universidade de São Paulo (USP) foi um expoente.

Belo Monte já causa êxodo na Amazônia, denuncia ativista.

No mais pragmático e contundente discurso neste III Fórum Mundial de Sustentabilidade, em Manaus, a ativista ambiental Bianca Jagger – ex-mulher do cantor Mick Jagger – fez uma crítica ferrenha contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, em meio à floresta amazônica no estado do Pará e denunciou ter provas de que já existe um êxodo na região por causa das obras.

A questão ambiental está no cerne da oposição dos movimentos sociais equatorianos ao governo de Rafael Correa.

“Está cada vez mais claro que os governos da ‘nova esquerda’ não oferecem alternativas reais de desenvolvimento e bem-estar. Por isso, os povos estão se organizando e falando cada vez mais alto. É preciso escutá-los”. O comentário é de Tadeu Breda, escritor e autor do livro O Equador é Verde — Rafael Correa e os Paradigmas do Desenvolvimento (Editora Elefante, 2011) em artigo para o sítio Outras Palavras, 20-03-2012.

A Amazônia não é nossa! artigo de José Eustáquio Diniz Alves.

A Amazônia não é nossa e nem de ninguém. A Amazônia não pertence ao Brasil, nem à Bolívia, Peru, Colômbia ou Venezuela. Não pertence a país algum. A Amazônia não é um patrimônio da humanidade. Desde seu berço, ela nunca teve dono, pois nasceu e cresceu muito antes do surgimento do ser humano. A Amazônia pertence a ela mesmo.

Pantanal: Pousadas irregulares põem em risco a maior planície alagável do mundo.

MPF/MS ajuíza série de ações para retirada de imóveis de áreas de preservação – Resíduos sanitários jogados no rio. Líquidos de caixas de gordura despejados nas águas do Pantanal. Depósitos de combustíveis em áreas alagáveis. Embarcações de grande porte encalhadas em área de preservação permanente. Como reflexo: problemas de saúde, destruição de matas ciliares, agravamento do assoreamento de rios, corixos e lagoas do Pantanal. Afinal, quais os danos que uma pousada às margens do Rio Paraguai pode causar à maior planície alagável do mundo?

Brasil Real: megaeventos, megaconstruções e injustiça ambiental.

"Ressaltamos a injustiça do modelo baseado na atividade do agronegócio voltado para exportação e na produção e o uso intensivo de agrotóxicos. Alertamos para os conflitos ambientais e territoriais, o racismo ambiental e as consequências deste projeto para as mulheres empobrecidas, negras e indígenas. Denunciamos que a legislação ambiental está sendo flexibilizada para acelerar a implantação dos projetos e políticas econômicas". O texto integra documento do Processo de Articulação e Diálogo Internacional para os Direitos Humanos – PAD publicado no blog “Notícias da Terra” da Comissão Pastoral da Terra – CPT da Rondônia, 20-03-2012.

Rio menos 20.

"A obstinada negação da realidade e brigar com os fatos conduz os governos a adiar o que deve ser feito", escreve Rubens Ricupero, ex-secretário-geral da Unctad, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo,19-03-2012. Segundo ele, "o que falta ao Brasil não são boas políticas sociais, mas torná-las ainda melhores, dando-lhes conteúdo ambiental sustentável".