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Novo estudo demonstra contaminação de água potável por gás de xisto.

Um novo estudo revelou a contaminação de reservas de água potável próximas a jazidas de extração de gás xisto nos Estados Unidos, o que poderia reativar o debate sobre o impacto ambiental desta técnica controversa. Cientistas da Universidade Duke, da Carolina do Norte (leste), analisaram amostras de água de 141 poços privados que abastecem as casas situadas na bacia de gás xisto de Marcellus, no nordeste da Pensilvânia e no sul do estado de Nova York.

Vegetação natural cobre 77% do Pará; pastagem já cobre 15%.

O Estado do Pará ainda preserva cerca de 77% de suas áreas de vegetação natural, segundo dados do Relatório sobre Cobertura do Uso da Terra no Estado do Pará, divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com os dados de 2010, as florestas respondem por 909 mil quilômetros quadrados (km²), ou 72,9% do território paraense, e os campos, por 54 mil km² (ou 4,3%).

Pesticidas reduziram diversidade de espécies de invertebrados, diz estudo.

A concentração de pesticidas usados em todo o mundo pode estar diminuindo a diversidade de animais invertebrados, segundo um estudo feito por cientistas franceses, alemães e australianos. Os resultados encontrados pela equipe, liderada por Mikhail Beketov, do Centro de Pesquisa Ambiental de Leipzig, na Alemanha, foram publicados na edição de segunda-feira (17) da revista americana “Proceedings of the Natural Academy of Sciences” (PNAS).

Fundo Amazônia começa a distribuir recursos para projetos de uso sustentável das florestas.

Um ano após parceria firmada na Rio+20 para operacionalizar recursos do Fundo Amazônia, a Fundação Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) firmaram ontem (19), no Palácio do Planalto, os primeiros convênios com entidades da sociedade civil para a execução de projetos. O Fundo Amazônia capta doações para investimentos não reembolsáveis em projetos que auxiliem na proteção, conservação e no uso sustentável das florestas no Bioma Amazônia.

O que quer o Brasil com o ProSavana, em Moçambique?

Carta Aberta das organizações de Moçambique frente ao ProSavana: "Nós, camponeses e camponesas de Moçambique, famílias das comunidades rurais do Corredor de Nacala, organizações religiosas e da sociedade civil, denunciamos e repudiamos com urgência" que "o ProSavana fundamenta-se no aumento da produção e produtividade baseada em monoculturas de exportação (milho, soja, mandioca, algodão, cana de açúcar, etc), que pretende integrar camponeses e camponesas nesse processo produtivo exclusivamente controlado por grandes corporações transnacionais e instituições financeiras multilaterais, destruindo os sistemas de produção da agricultura familiar", afirma a Carta Aberta das Organizações e Movimentos Sociais Moçambicanas dirigida aos Presidentes de Moçambique, Brasil e Primeiro-Ministro do Japão, e publicada por Adital, 06-06-2013.

Conselho diz não a barramentos para geração de energia do Rio Carinhanha.

Quinto maior afluente do São Francisco, o belíssimo rio Carinhanha (foto) pode sofrer com até 6 barramentos para geração de energia. O Conselho do Mosaico de Unidades de Conservação Sertão Veredas-Peruaçu é contra os empreendimentos, pois avalia que os mesmos levarão impactos ambientais, culturais e sociais severos a uma das regiões mais conservadas de todo o Cerrado.

Vitória dos céticos da mudança climática.

A humanidade resolveu não enfrentar o assunto chato e deixar se acumularem os perigos reais e presentes da mudança climática. Foi esse argumento que defendi na coluna da semana passada. A julgar pela inação mundial, os céticos da mudança climática venceram. Isso torna seu ressentimento mais notável. Para o restante de nós, a interrogação que permanece é se alguma coisa ainda pode ser feita, e, se puder, o que seria.