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Costa Rica neutra em carbono: apenas um slogan?

Cumprir a meta que a Costa Rica se impôs, de até 2021 ser o primeiro país do mundo com carbono neutro, dependerá da prioridade que lhe der o vencedor do segundo turno da eleição presidencial, em abril. Ser neutro em carbono significa retirar da atmosfera tanto dióxido de carbono quanto se lança. Mas os especialistas duvidam sobre o futuro do chamado plano de carbono neutro, ausente da campanha eleitoral, que terminou no dia 2, sem que nenhum dos candidatos à Presidência conseguisse 40% dos votos necessários para evitar nova votação.

Shell não vai explorar Ártico este ano.

Um dos diretores executivos da Shell, Ben van Beurden, anunciou nesta quinta-feira, em Amsterdã, que a companhia vai suspender os planos de explorar petróleo no Ártico em 2014, na região do Alasca. A decisão veio após grupos de indígenas e ambientalistas terem entrado com ação na Justiça americana, que decidiu exigir mais informações sobre os projetos.

Plantas raras do Brasil.

Um dos maiores desafios deste século é desenvolver modelos de desenvolvimento social e econômico que tenham como sua base a conservação da biodiversidade. Esses modelos são especialmente importantes em países como o Brasil, detentores de grande parte das espécies existentes no planeta.

Zonas Mortas Marinhas Duplicam: Os Mares São o Limite.

A primeira "zona morta" marinha identificada — uma região costeira e pantanosa onde a combinação dos fertilizantes solúveis nitrogênio e fósforo erodidos das lavouras, cria um explosão monstruosa de algas que mata absolutamente tudo o que possa estar na água — foi constatada há mais de 40 anos atrás, na década de setenta, na boca do rio Mississippi no Golfo do México. Hoje, mais do 400 zonas mortas estão crescendo em torno do globo, e o número vem duplicando a cada década.

Uma nova ameaça ao Tapajós.

Nove terminais fluviais estão previstos no rio Tapajós, no Oeste do Pará, para o escoamento de grãos produzidos no Centro-Oeste do Brasil. Mas, segundo David Leal, secretário da Indústria, Comércio e Mineração do Pará, afirmou em reportagem recente do jornal Valor Econômico, não há nada – nem mesmo um plano de ação – previsto para mitigar os impactos ambientais e sociais que deverão ser causados pelas construções.