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Não à aprovação de mais de empreendimento minerador! Fora Manabi!!

Manifestamos para a sociedade nossa indignação perante a possibilidade de mais um licenciamento de mineração irresponsável em Minas Gerais. Em tempos de insegurança sobre o abastecimento de água, ameaça de crise energética, de desmatamento recorde e outros ataques ao meio socioambiental, o que seguimos assistindo é o aprofundamento do caráter primário-exportador de nossa economia, que amplia as amarras do subdesenvolvimento de nosso Estado e de nosso País.

“As plantas têm neurônios, são seres inteligentes”.

Graças aos nossos amigos do Redes, o programa de Eduard Punset, pesquisadores incansáveis de diversas áreas do conhecimento científico buscam ampliar os limites do saber. Dentre esses que se questionam sobre quem somos e qual papel desempenhamos nesta sopa de universos, descobrimos Mancuso, que nos explica que as plantas, vistas pela câmera rápida, se comportam como se tivessem cérebro: elas têm neurônios, se comunicam mediante sinais químicos, tomam decisões, são altruístas e manipuladoras.

Adubação verde preserva ambiente e melhora qualidade de solo cultivado.

Adubos verdes são o nome genérico de espécies vegetais com propriedades que trazem melhorias para o meio ambiente. Sua utilização é antiga na agricultura, utilizada há mais de dois mil anos para aumentar a produção na lavoura. No Brasil, são conhecidos, no mínimo, a cem anos. Para mostrar a importância e abrangência dessas espécies na agropecuária brasileira, a Embrapa está lançando o livro “Adubação Verde e Plantas de Cobertura no Brasil: Fundamentos e Prática – Volume 1″. Ainda neste ano de 2014 será lançado o Volume 2.

Conversão de florestas para pastagens pode afetar propriedades físico-hídricas, químicas e biológicas do solo.

No Programa de Pós-graduação em Solos e Nutrição de Plantas, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, uma pesquisa analisou a influência da transformação floresta – pastagem nos atributos do solo em área de agricultura familiar no oeste do Estado do Pará. De acordo com o estudo da gestora ambiental Selene Cristina de Pierri Castilho, sabendo que a conservação da fauna edáfica (aquela que se desenvolve no solo) pode auxiliar na manutenção da produtividade de algumas áreas e das propriedades físicas e químicas do solo, o trabalho teve como objetivo determinar os efeitos da mudança de uso sobre as propriedades físico-hídricas, químicas e biológicas do solo e compreender as relações existentes entre a fauna e os atributos do solo. As mudanças diminuem a resiliência do solo, podendo torná-lo mais vulnerável.

A catástrofe ambiental na China.

O meio ambiente da China tem sido profundamente agredido pelo desenvolvimento urbano e industrial, e a poluição do ar, água e solo tem atingido níveis alarmantes. “Isso tem ocorrido numa escala e velocidade que o mundo jamais viu”, segundo Jennifer Turner, diretor do Fórum do Meio Ambiente da China, do Centro Woodrow Wilson. Mas o que sabemos sobre isso? E o que pode ser feito?

Atropelamento de animais silvestres em rodovias chega a 450 milhões por ano no Brasil.

Os índices de atropelamentos de fauna silvestre nas rodovias brasileiras são alarmantes e a morte causada pelo choque com veículos é considerada um dos fatores que impactam diretamente a conservação da biodiversidade no País. Os atropelamentos atingem 450 milhões de animais anualmente, segundo estimativas do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE), da Universidade Federal de Lavras. Isso quer dizer que a cada segundo, 17 animais são mortos vítimas de atropelamentos no Brasil.

Ameaçados, índios isolados buscam contato.

“A maioria desse grupo contatado é de jovens. A maioria dos velhos foi massacrada pelos brancos peruanos, que atiram e tocam fogo nas casas dos isolados. Eles disseram que muitos velhos morreram e chegaram enterrar até três pessoas numa cova só. Disseram que morreu tanta gente que não deram conta de enterrar todos e os corpos foram comidos pelos urubus. Nosso povo Jamináwa compreende a língua dos isolados e nós vamos acompanhar. O governo brasileiro precisa fazer algo para defender esses povos. Eles disseram que existem outros cinco povos isolados na região e que são grupos bastante numerosos.”. Zé Correia, membro da etnia Jamináwa, do Acre, que participou do contato como intérprete da pela Fundação Nacional do Índio.