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RELATÓRIO PLANETA VIVO 2014.

Lançado a cada dois anos pela Rede WWF, o Relatório Planeta Vivo apresenta o cenário detalhado e atualizado da situação do meio ambiente em nosso planeta. A publicação reúne dados de todos os continentes, países e faz um balanço sobre a população de espécies e da biodiversidade global.

Relatório aponta perda de biodiversidade e aumento da Pegada Ecológica.

A biodiversidade está diminuindo rapidamente, enquanto a demanda da humanidade sobre a natureza é crescente e insustentável. Populações de espécies no mundo todo diminuíram 52% desde 1970. Precisamos de 1,5 planeta para satisfazer nossa demanda anual por recursos naturais. Esses são apenas alguns dos alertas feitos no Relatório Planeta Vivo 2014, lançado mundialmente hoje pela Rede WWF.

Eixo São Paulo-Rio tem a maior poluição luminosa do Hemisfério Sul.

Tão nociva quanto qualquer outra, porém pouco estudada e discutida, a poluição luminosa tem avançado de maneira alarmante no eixo Rio –São Paulo com o crescimento das cidades e de suas economias. Esse trecho concentra a maior densidade de luz dispersa para o espaço em todo hemisfério sul. Além da perda significativa em termos de energia elétrica, ela afeta tanto os animais com as plantas por alterações metabólicas profundas.

Revolucionário julgamento na Costa Rica declara inconstitucional a aprovação de transgênicos.

Autorizar transgênicos viola os direitos das pessoas. A Costa Rica dá um grande passo à frente contra os transgênicos, que muitos esperam ser um exemplo para outros países. A Suprema Corte de Justiça, Sala Constitucional, com seu voto de 10 de setembro de 2014, decidiu que a maneira como são concedidas as licenças para autorizar os transgênicos é inconstitucional e viola os direitos dos cidadãos costarriquenhos.

Seis razões para proteger a Terra.

De um jeito ou de outro, acho que dá para entender por que precisamos proteger esse planeta. Somos produto dele, das suas condições. Se elas mudam, nossa sobrevivência fica ameaçada.", afirma Marcelo Gleiser, professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), em artigo publicado pelo jornal Folha de S. Paulo, 14-09-2014.

Gaia em debate.

Terra, mundo, Pachamama... Há muitas maneiras de nomear nosso planeta, mas poucas causam mais controvérsia no momento do que o termo Gaia — uma divindade primordial que, no imaginário dos gregos antigos, regia os elementos da natureza. Resgatado nos anos 1970 para ilustrar a hipótese do ambientalista James Lovelock e da bióloga Lynn Margulis de que o planeta é como um ser vivo que se autorregula, o nome está no centro de uma reação intelectual à crise climática, à perda da biodiversidade e à probabilidade de um colapso global.

Maioria dos artigos de consumo vem do desmatamento ilegal.

Pelo menos metade do desmatamento mundial é ilegal e está vinculado à agricultura comercial, sobretudo para abastecer os mercados estrangeiros, afirma um novo estudo. Na última década, a maior parte do desmatamento ilegal de florestas do mundo se deveu pela demanda estrangeira por artigos básicos como papel, carne bovina, soja e óleo de palma.

Redução do desmatamento é considerada “sem precedentes”.

Relatório produzido pela associação de cientistas norte-americanos Union of Concerned Scientists (UCS) destaca iniciativas brasileiras para a redução do desmatamento e da emissão de gases de efeito estufa. “Muitos países tomaram providências para conter ameaças às mudanças climáticas, e alguns conseguiram que suas emissões parassem de crescer, mas não há dúvida de que o Brasil é o que mais tem resultados”, afirma o documento intitulado “Histórias de sucesso: países tropicais onde políticas de proteção e reflorestamento deram resultados”.