Ecologia (Pág. 33 de 84)

Xixi e Agricultura, artigo de Efraim Rodrigues.

Nesta quinta feira passei uma tarde agradável em companhia de outras pessoas que também desejam que o mundo use melhor seus resíduos para produzir comida. Foi uma tarde inteira conversando sobre como estimular a produção de composto em casa, no trabalho e onde mais for possível.

Unidades de conservação são parte da solução.

Sobrevoando a Serra do Espinhaço, em Minas Gerais… lá embaixo, o que se vê através das nuvens é um Brasil recortado. A colcha de retalhos vista do alto representa parte dos 80% do Cerrado que já foi alterado, principalmente a partir da década de 1960, com a expansão da fronteira agrícola sobre esse bioma. Os 20% restantes, ainda existem graças ao relevo acidentado em algumas partes e a presença de unidades de conservação, que hoje respondem a pouco menos de 10% do bioma.

Em São Paulo, catadores ajudam a construir uma cidade sustentável.

Nem o sol escaldante das tardes de dezembro é capaz de diminuir a fila de carroceiros à espera da balança na cooperativa Vila Madalena Reciclagem. Um a um, eles pesam os objetos recém-capturados pelas ruas paulistanas, conferem o valor arrecadado, jogam palavras-cruzadas, ignoram as notícias trágicas do Cidade Alerta e deixam o tempo passar, relaxando corpo e mente após mais um longo dia de trabalho.

O dilema entre crescer e preservar.

“Da terra tiramos nosso sustento e à terra devolvemos dejetos do processo produtivo (resíduo, poluição, matéria dissipada). É assim que age o sistema econômico: usa e explora os limitados recursos naturais (input) e devolve lixo (output) à natureza”, escreve Marcus Eduardo de Oliveira, economista e professor, com mestrado pela (USP), em artigo publicado pelo portal EcoD, 16-12-2014.

Avanço de espécies invasoras ameaça biodiversidade no planeta.

Na Patagônia não existiam castores. Mas, há décadas, vinte casais foram levados para lá para iniciar o negócio das peles. Hoje, estes animais viraram uma praga, que ameaça a biodiversidade local. As espécies sempre migraram. O vento leva as sementes, os animais nadam e voam, mas nem todos podem cruzar oceanos como o Atlântico ou montanhas como as da Cordilheira dos Andes.

Experiências mostram recuperação de áreas degradadas no Mato Grosso.

Cresce número de iniciativas coordenadas por instituições governamentais e não-governamentais visando adequação ambiental. Com a necessidade de recomposição de áreas degradadas em Mato Grosso, muitas ações foram apresentadas e discutidas na última quarta-feira durante um ciclo de palestras realizado pela Embrapa Agrossilvipastoril e pela Rede de Sementes do Cerrado em Sinop (MT).

A demarcação das Terras Indígenas no Pará é fundamental para a proteção da Amazônia

Um dos temas menos comentados durante as eleições e que ficou fora do discurso da re-eleição da Presidente Dilma Rousseff, foram os direitos indígenas e também o meio ambiente. Em um momento em que as mudanças do clima estão cada vez mais frequentes, a temática ambiental e as políticas públicas para a proteção e gestão das Terras Indígenas precisavam ser tratadas com maior atenção.