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Pesquisadores estudam 18 mil horas de filmagens e descobrem que o fundo do mar está coberto de lixo.

Nós todos vemos imagens de lixo nas praias, ou flutuando na superfície do oceano. Mas uma quantidade surpreendente acaba no fundo do mar, em profundidades tão grandes que tem sido muito difícil para nós sabermos realmente qual é a situação. Por não ser muito fácil financiar uma missão para observar lixo no fundo do mar, pesquisadores do Monterey Bay Aquarium Research Institute, decidiram vasculhar milhares de horas de vídeo gravadas por veículos submarinos operados remotamente (ROVs) durante os últimos 22 anos, procurando especificamente por detritos.

Xixi e Agricultura, artigo de Efraim Rodrigues.

Nesta quinta feira passei uma tarde agradável em companhia de outras pessoas que também desejam que o mundo use melhor seus resíduos para produzir comida. Foi uma tarde inteira conversando sobre como estimular a produção de composto em casa, no trabalho e onde mais for possível.

Unidades de conservação são parte da solução.

Sobrevoando a Serra do Espinhaço, em Minas Gerais... lá embaixo, o que se vê através das nuvens é um Brasil recortado. A colcha de retalhos vista do alto representa parte dos 80% do Cerrado que já foi alterado, principalmente a partir da década de 1960, com a expansão da fronteira agrícola sobre esse bioma. Os 20% restantes, ainda existem graças ao relevo acidentado em algumas partes e a presença de unidades de conservação, que hoje respondem a pouco menos de 10% do bioma.

Em São Paulo, catadores ajudam a construir uma cidade sustentável.

Nem o sol escaldante das tardes de dezembro é capaz de diminuir a fila de carroceiros à espera da balança na cooperativa Vila Madalena Reciclagem. Um a um, eles pesam os objetos recém-capturados pelas ruas paulistanas, conferem o valor arrecadado, jogam palavras-cruzadas, ignoram as notícias trágicas do Cidade Alerta e deixam o tempo passar, relaxando corpo e mente após mais um longo dia de trabalho.

O dilema entre crescer e preservar.

"Da terra tiramos nosso sustento e à terra devolvemos dejetos do processo produtivo (resíduo, poluição, matéria dissipada). É assim que age o sistema econômico: usa e explora os limitados recursos naturais (input) e devolve lixo (output) à natureza", escreve Marcus Eduardo de Oliveira, economista e professor, com mestrado pela (USP), em artigo publicado pelo portal EcoD, 16-12-2014.

Avanço de espécies invasoras ameaça biodiversidade no planeta.

Na Patagônia não existiam castores. Mas, há décadas, vinte casais foram levados para lá para iniciar o negócio das peles. Hoje, estes animais viraram uma praga, que ameaça a biodiversidade local. As espécies sempre migraram. O vento leva as sementes, os animais nadam e voam, mas nem todos podem cruzar oceanos como o Atlântico ou montanhas como as da Cordilheira dos Andes.