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Juiz nega cautelar para suspender licença de instalação de Belo Monte.

A ação cautelar do Ministério Público Federal (MPF) que pedia a suspensão da licença de instalação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte foi extinta pelo juiz federal Arthur Pinheiro Chaves, da 9ª Vara de Belém, no Pará, por ausência de condições de ação. O termo jurídico indica que o magistrado não viu perigo de dano nem possibilidade do direito que justificasse a medida.

Belo Monte e a ignorância ambiental.

Recentemente, o colunista do Correio da Cidadania Wladimir Pomar publicou dois artigos que me chamaram especialmente a atenção: “Perguntas de um ignorante ambiental” e “Belo Monte”, nos quais ele defende a construção de hidrelétricas como estratégias de desenvolvimento para o país, e este barramento, em especial, no Rio Xingu. Como colaborador frequente do Correio da Cidadania em questões ligadas ao meio ambiente, ecólogo e, acima de tudo, atingido direto por Belo Monte, pois resido na cidade de Altamira, no Pará, onde esta obra está sendo desenvolvida, sinto-me na obrigação de respondê-lo enfática e prontamente.

Os senhores da biomassa lutam para controlar a economia verde.

“Alguns governos, corporações, capitalistas de risco e ONGs estão promovendo as tecnologias – incluindo engenharia genética, biologia sintética e nanotecnologia – que tornam (ou tornarão) possível transformar biomassa em produtos comerciais. A busca para assegurar biomassa para matérias-primas está criando novas configurações do poder corporativo.”

TST suspende decisão que obrigava Shell e Basf a pagar R$ 1,1 bilhão por contaminação em Paulínia (SP).

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, concedeu liminar suspendendo a decisão judicial que obrigava as empresas Shell e Basf a depositarem ou a garantirem com bens o valor de R$ 1,1 bilhão relativo à indenização por dano moral coletivo, por causa da contaminação do meio ambiente em uma planta industrial das empresas em Paulínia (SP), em 2002.