Matéria de 2019, mas importante para se conhecer como se processa o xadrez dos grandes donos do mundo da agroquímica e da contaminação dos alimentos e dos ambientes planetários.
Importante matéria que nos mostra que, para recuperarmos a agricultura como cultura no campo, tanto o 'agronecrócio' como o supremacismo branco precisam ser abandonados e execrados.
Triste realidade. Muito mais do que perdas do 'agronecrócio', são as perdas da biodiversidade, dos povos originários, da harmonia ambiental, das florestas e dos ecossistemas originários. E serão para sempre, diferente do dinheiro e poder de alguns, os 'agronecrocistas'.
Vale a pena conhecer as visões de ensino em países como os EUA e as distorções sobre os resultados finais em termos de qualidade dos alimentos e de vida da sociedade.
Esse deveria ser o verdadeiro caminho dos governos nos três níveis. Belíssima demonstração, como em outros locais, de que não existe fome, existe é abandono e exclusão. Viva o povo organizado e fraterno!
Vejam a alegria da 'Musa do Veneno' ao receber esses alimentos sem agrotóxicos ! Será que consumiu ou se desfez desse 'junk food' (lembra o que é isso?).
Essa é a verdadeira riqueza da produção de alimentos. Saudáveis, sem veneno, diversificados, com trabalho familiar e cooperativo. É o antídoto à morte pelo 'agronecrócio'.
Veneno que cumpre seu papel: como arma química ataca o sistema nervoso central. E como tal tem atacado os seres humanos além de outros seres.
Importante conexão da humanidade com os seres planetários, a crição de animais, com a visão devastadora da pecuária intensiva o que era belo, passa a ser doentio.
Sempre a busca de tergiversar. Em nome de uma possibilidade de alternativa, transforma-se em 'agronecrócio', prejudicando povos e ambiente.
Anversos da crença
Não vislumbro um futuro humano plástico, mas muito plástico no futuro desumano. E não falo de monturos, falo de montanhas de plástico impuro. Falo de futuro suástico, inseguro, iconoclástico. Plásticos grandes e pequenos, moles e duros, que se amontoam. Nanoplástico que se respira, que se bebe e se come, se adoece, se morre e se consome. Presente fantástico de futuro hiperplástico, plástico para sempre, para sempre espúrio, infértil e inseguro. Acuro todos os sentidos e arrepio em presságios. Agouros de agora, tempos adentro, mundo afora. Improvável um futuro fúlguro! Provavelmente escuro e obscuro. Assim, esconjuro e abjuro!
João Marino
