Se essa é a relação, por que investir na destruição do nosso maior patrimônio nacional: nossas florestas com sua biodiversidade e seus povos originários, os grandes defesnsores da permanância de todas as vidas no Planeta?
ClimaInfo, 11 de março de 2022.
Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) indicam que a capacidade de geração elétrica solar no Brasil atingiu a marca de 14 GW, a mesma potência da usina hidrelétrica de Itaipu. O cálculo leva em consideração tanto a geração por parques solares centralizados quanto aquela produzida em casas e pequenos empreendimentos (geração distribuída).
De acordo com o Estadão, o setor ganhou novo fôlego no começo do ano por conta do novo marco regulatório para geração solar no Brasil, que prevê isenção do pagamento da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) pelos geradores de energia solar instalados no país até 6 de janeiro de 2023. Já o Valor destacou um levantamento da Clean Energy Latin America (CELA) que mostrou que o financiamento para geração solar no Brasil bateu a marca de R$ 16,2 bilhões em 2021, no 3º ano consecutivo de aumento desse valor no país. Do total, R$ 9,5 bilhões foram destinados à geração distribuída, e os outros R$ 6,6 bilhões foram direcionados à geração centralizada.
Por falar em energia renovável, Cristiano Teixeira (Rede Brasil do Pacto Global da ONU) ressaltou n’O Globo a importância do tema da transição energética ser finalmente incorporado no debate eleitoral presidencial em 2022. “As eleições brasileiras são uma oportunidade única para acelerarmos nossa transição, por isso é imprescindível que os candidatos à Presidência e suas equipes já estejam trabalhando neste assunto e elevem a qualidade do debate”, escreveu Teixeira.
Em tempo: O Valor destacou uma das propostas que serão impulsionadas pelo Laboratório Global de Inovação em Finanças Climática (Lab) neste ano em todo o mundo – o mecanismo de captura de reserva de metano. Esse mecanismo quer desenvolver um mercado de captura e negociação de metano a partir da captação do metano gerado pelas quedas d’água em hidrelétricas no Brasil. Esse gás pode ser aproveitado para gerar biogás, fornecendo uma nova fonte de renda para as hidrelétricas.